sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A Primeira Fase de Avaliação está terminada!

Com os textos e as notas dos jurados, temos os seguintes jogos na Segunda Fase de Avaliação:

XP
- Vila do Nevoeiro
- Linhagem Axis
- Hitorija
- TEC: Anarchy

VX
- O Dragão do Monte Silaf
- Missão de um Guerreiro
- Um Desafio Mundial
- Zernar - Mistérios de Servena

Os jurados têm até o dia 14 de março para avaliar os jogos finalistas. Agora que demos início à Segunda Fase de Avaliação, será criado na Comunidade um tópico para votação das seguintes categorias: Maker Revelação, Maker Mais Solidário, Personagem, Cena e Vilão.

Está sendo feita a apuração das notas parciais, que serão divulgadas em breve neste Blog.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Indicações da Natália:

Personagem: Emily(TEC)

Motivo: Eu realmente gostei dela, como podem ver no meu review de TEC, ela tem um background bom, e uma boa personalidade, coloca sua vontade acima da do Kain as vezes, e bem, isso que toda operadora deve ser, ela deve dar instruções certas para o agente em campo.

Vilão: Pan (Hitorija)

Ok ok, ela não chega a ser uma vilã de verdade, mas o carisma dela é realmente fascinante. Ela é acima de tudo uma "vilã" bem humana, não tive muito dela, mas realmente ela é uma boa personagem, espero que ela seja trabalhada mais no futuro.

Cena: A abertura da Vila do Nevoeiro, a cena que a porta se abre e no chão, diversos corpos de bebês no chão, uma bela cena por sinal.


Portanto, a Natália já fez suas indicações.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Temos mais um texto. A Natália avaliou O Livro do Futuro Perdido. O texto a seguir é da Natália.


O livro do futuro perdido:

Jogo curto, mas ate que legalzinho.

(Gameplay):

É um ABS, o XAS para ser mais precisa, você ataca os inimigos que vê pela frente.

Os menus são ate legais, mas achei eles meio lerdos para se locomover.

O jogo termina abruptamente num minigame, bem, ele é relativamente curto mesmo.

(Enredo) 7,0

O Enredo chega ate ser legal, lembra bastante o filme “Historia Sem Fim”, mas com um tom mais macabro.

Você é Raul, um pai dedicado, que procura um livro para sua filha, você vai ate a biblioteca, e o dono da biblioteca te vende um livro por 50 e te da um livro em branco, com o nome de “O livro do futuro perdido”, que faz a vida dele decair conforme coisas vão aparecendo em suas paginas.

Realmente achei que seria uma historia boa de mistério, algo como “Nossa, quem ou o que esta por trás desse livro ou desses acontecimentos”, Mas isso não ocorreu, porque todo o mistério se perdeu quando ele foi conversar com o Dono, que disse que quem deu o livro não era ele, e que isso é obra de um demônio, e isso fez o clima de mistério inteiro cair por terra logo no inicio do jogo, poderia deixar isso um segredo, não acha?

Achei também engraçado o Raul perguntar aonde fica a biblioteca se ela fica 2 casas do lado da casa dele.

Não pude avaliar mais do enredo porque o jogo termina pela metade.

(Sistema de batalha) 6.5

ABS em sua forma mais pura, se você jogou XAS sabe o que estou falando.

(Trilha Sonora) 7.8
Hey, ate que um ponto alto do jogo, a trilha sonora de mistério, mas tem a falta dela em determinados momentos, enfim, a trilha sonora contribuiria bem se o enredo tivesse o mistério que disse, e não as coisas já reveladas logo de cara.

(Mapeamento) 7.0

Alguns mapas achei meio simples, como o da casa do Raul e do porão da biblioteca.

Bem, não muito a dizer.

(Gráfico) 7.0

Bem, simples, padrão do RPG MAKER normal, gostei dos menus e da tela de intro, apesar como eu disse, achei demorado se locomover por eles.

Apenas achei estranho que uma faca tenha um corte do tamanho de uma BUSTER SWORD O.o, mas fora isso, gráficos razoáveis.

Comentários finais:

Juro curto, mas se tomar continuação e tiver uma historia bem trabalhada, pode ser ate bem divertido.


Portanto, as notas da Natália para o jogo O Livro do Futuro Perdido são:

Enredo: 7.0
Sistema de Batalha: 6.5
Trilha Sonora: 7.8
Gráficos: 7.0
Mapeamento: 7.0
Avaliação Geral: 35.3
Temos mais um texto e uma mudança na indicação para Vilão. O Leandro avaliou o jogo Vila do Nevoeiro e conferiu notas a ele. O texto a seguir é do Leandro.


VILA DO NEVOEIRO R.E.L.I.D.O

Avaliar um jogo de terror como Vila do Nevoeiro é diferente de avaliar um RPG típico como Zernar, ou O Dragão do Monte Silaf. Um jogo de terror tem objetivos diferentes e, consequentemente, tem de usar as ferramentas disponíveis de maneira diferente, gerando uma avaliação diferente. Um jogo de terror tem de fazer o jogador sentir, obviamente, "terror" ou "medo", por isso, um jogo de terror tem de ter a capacidade de trazer o jogador pra viver o jogo, só assim ele pode ou não sentir o medo.

ENREDO:

Adam, personagem controlável, é pai de Charles, um garoto que uma doença misteriosa. Um dia, após o trabalho, Adam está na cozinha quando ouve barulhos estranhos e presencia uma cena bizarra e é então que o horror começa. A história de Vila do Nevoeiro vai muito mais longe do que isso, durante o jogo descobrimos mais sobre o passado de Adam, seu outro filho, sua ex mulher e a misteriosa doença de Charles, mas o "gol de placa" do jogo vem na imersão do jogador. Apesar da intro absurdamente longa (apesar de muitíssimo bem feita), assim que começamos a jogar, efetivamente, nos sentimos na pele de Adam e, quase podemos acreditar que aquilo tudo é real (há lendas que confirmam a história, mwahahaha!). Bastante cutscenes tem um "close" cinematográfico e ajudam a contar a história de uma maneira bem legal. Esse quesito com certeza é um dos mais importantes pra um jogo de terror e Vila do Nevoeiro não decepciona.

NOTA: 9


SISTEMA DE BATALHA:

O sistema de batalha é de ação. Eu particularmente sou fã dos sistemas de turno, mas é muito dificil pedir um sistema diferente num jogo de terror. Eu achei o sistema um pouco lento, o char tem demora muito para fazer um ataque, o que, em armar de ataque corporal, impede de fazer "combos" e abre oportunidade para o monstro atacar. Com armas de fogo esse problema já não é tão marcante porque atacamos de longe. Em algumas partes eu fiquei um pouco travado, alguns inimigos me deram muito trabalho, mas no fim das contas deu pra vencer.

NOTA: 8

TRILHA SONORA:

Outro gol de placa do jogo. Tudo é muitíssimo bem feito e encaixa com perfeição no jogo. A trilha sonora é importantíssima e tem uma ajuda de maneira absurda o jogador a "entrar no jogo". Vila do Nevoeiro "casou" muito bem a trilha com o jogo e deu a sensação perfeita pro jogador. Não tenho muito o que falar, a nota já traduz tudo.

NOTA: 10

MAPEAMENTO:

O mapeamento foi muito bem feito. Conseguiu dar uma sensação ótima ao jogador. Normalmente os jogos de RPG Maker tem mapas que "lembram" os rpg's do Snes, do GBA e alguns casos, do DS. Vila do Nevoeiro lembra o mapa de vários jogos do velho PSone. Provavelmente trabalhar com mapas assim deve ser incrivelmente difícil, mas o Reginaldo fez um trabalho excelente. Vila do Nevoeiro realmente em Mapeamento e Gráficos é um jogo de nível MUNDIAL. Infelizmente vou ter de tirar umas décimas porque em alguns momentos consegui "andar" por lugares onde não tinha nada e as vezes esbarrava em tiles que não podia passar, mas deveria poder. Provavelmente é uma pequena má configuração causada devido as características de mapeamento da engine.

NOTA: 9,0


GRÁFICOS: (já postado)

Eu disse antes: "Vila do Nevoeiros em Gráficos é um jogo de nível Mundial". Essa frase diz tudo, a nota é 10 pela inovação gráfica e qualidade gráfica. Só ressalto um ponto: a intro é linda, mas demorada DEMAIS. Olhei no menu logo que pude e já tinha 30 minutos de jogo. Eu ia descontar uns pontos por causa disso, mas fui pesquisar e vi que se apertasse pra cima e enter escapava da intro, mas mesmo assim, sugiro que da próxima vez coloque uma imagem no cantinho mostrando a tecla pra pular-.

NOTA: 10

RESUMO:

ENREDO: 9
SISTEMA DE BATALHA: 8
TRILHA SONORA: 10
MAPEAMENTO: 9,0
GRÁFICOS: 10
NOTA FINAL: 46,0

Indicação para Vilão: Ragnarok de The Elemental Charmers: Anarchy.


Portanto, o Leandro avaliou o jogo Vila do Nevoeiro e também fez sua indicação para Vilão.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Temos mais avaliações. O textos a seguir, incluindo notas, são de minha autoria.


- Nome do Avaliador: Enzo

Abaixo estão meus comentários e notas para os jogos O Livro do Futuro Perdido, Justiciar, Resident Evil 2-DXP, Psyco e O Despertar do Imperador. Vale lembrar que as notas e comentários para Gráficos e Mapeamento já fiz em outra oportunidade. Nos textos abaixo, repito as notas desses dois quesitos, mas não escrevo novamente os comentários referentes a eles. Tais comentários podem ser encontrados neste mesmo Blog.


I – Textos Avaliativos e Notas

- Jogo número 01: O Livro do Futuro Perdido

Comentários:

O jogo é tão somente o início de um prólogo. A premissa da existência de um livro maldito pode ser bem explorada e render ótimos frutos. No momento, os quinze minutos de jogo não permitem uma avaliação mais detalhada. O prólogo em si precisa ser mais bem desenvolvido para ser eficaz no sentido de mostrar ao jogador que ele está entrando num mundo fantástico e trágico. Se houvesse um prêmio para jogos Beta, quem sabe O Livro do Futuro Perdido tivesse notas altas, mas na situação real, ele inevitavelmente fica pra trás.

Enredo: 5.0
Sistema de Batalha: 6.0
Trilha Sonora: 5.7
Mapeamento: 5.4
Gráficos: 4.9
Avaliação Geral: 27.0


- Jogo número 02: Justiciar

Comentários:

Esse jogo parece seguir a linha dos “RPG psicológicos”, que são aqueles jogos que valorizam os diálogos e o aprofundamento dos aspectos de cada personagem, suas decisões etc. Esse estilo de RPG me agrada bastante. Além disso, os textos são informativos, relevantes, coerentes e de fácil assimilação, facilitando a imersão do jogador. O bom português apresentado é outro ponto positivo. Afinal, é muito desagradável jogar um RPG que maltrata o nosso querido idioma. Esse problema, que encontro freqüentemente, não está em Justiciar. Em resumindo, em termos de enredo o jogo está nitidamente no caminho certo.

Não tenho muitos comentários quanto a sistema de batalha. Basta dizer que está bastante interessante e inovador, e que ficará ótimo quando for trabalhado em detalhes.
A trilha sonora também dispensa muitos comentários, pois não há grandes falhas que mereçam destaque.

A única limitação do jogo Justiciar é que ele está numa versão muito inicial. Trata-se de um belo começo de caminho.


Enredo: 7.5
Sistema de Batalha: 7.7
Trilha Sonora: 7.8
Mapeamento: 8.7
Gráficos: 7.5
Avaliação Geral: 39.2


- Jogo número 03: Resident Evil 2-DXP

Comentários:

Resident Evil 2-DXP é um jogo bastante curto que se resume como um fangame de Resident Evil 2. Isso é muito interessante para um pequeno grupo de pessoas, que são justamente os fãs fanáticos, enlouquecidos por Resident Evil, em particular o segundo episódio da série.

Por um lado, é preciso reconhecer que foi feito um ótimo trabalho de homenagem ao jogo inicial, pois quem teve a oportunidade de jogar Resident Evil 2 até o fim certamente irá ativar a memória várias vezes ao jogar o fangame em questão. Vale dizer ainda que o ambiente de suspense foi razoavelmente criado, embora não se compare ao original.

O ponto negativo é justamente a falta de inovação. Jogar Resident Evil 2-DXP vale pela curiosidade de ver um fangame legal dedicado a um grande clássico dos jogos de Ação/Terror, mas o jogo avaliado não apresenta grandes qualidades a ponto de alcançar notas excelentes.

Enredo: 5.8
Sistema de Batalha: 7.0
Trilha Sonora: 7.4
Mapeamento: 6.2
Imagens: 7.1
Avaliação Geral: 33.5


- Jogo número 04: Psyco

Comentários:

“Uma grande promessa” – eis o modo como resumo o jogo Psyco. É notável o trabalho cuidadoso do autor no sentido de fornecer ao jogador um enredo bem escrito, detalhado, cheio de instruções e diálogos bem escritos, bem amarrados, capazes de prender a atenção do jogador.

Bastante agradáveis são também as músicas, como é o caso da música do deserto... ótima! Enfim, tanto as músicas quanto os efeitos estão ficando legais. Já o sistema de batalha está bastante limitado e óbvio, sem oferecer grandes novidades ou atrativos. O sistema de batalha realmente precisa melhorar, ser mais desafiador e variado, embora não apresente qualquer problema grave. Psyco é um ótimo jogo Beta, com cerca de 70 minutos de jornada. Quando disputa com ótimos jogos Full que têm 5 a 10 horas de duração, é difícil suportar a peleja.

Enredo: 8.3
Sistema de Batalha: 6.2
Trilha Sonora: 8.3
Mapeamento: 7.7
Imagens: 7.5
Avaliação Geral: 38.0


- Jogo número 05: O Despertar do Imperador.

Esse jogo tem um erro grave: é longo demais, pois exige do jogador cerca de 10 horas, mas não oferece a ele os atrativos necessários para que tantas horas valham a pena. Claro que o jogo também apresenta qualidades, mas o excesso de clichês, a existência de numerosos erros de ortografia ou diálogos automáticos e previsíveis, além da presença tímida de elementos minimamente originais ou criativos, tudo isso faz o jogo ser uma espécie de promessa não cumprida. O jogador tem inicialmente a impressão de que estará diante de uma grande saga, mas tal equívoco se desfaz em 10 ou 15 minutos.

A partir daí, serão horas e horas de muitas, muitíssimas batalhas entrecortadas por um enredo entediante e recheado de clichês. O sistema de batalha é potencialmente ótimo, mas não foi muito bem utilizado pelo autor, uma vez que as batalhas são numerosas e cansativas demais. É preciso encontrar a medida certa entre batalhas, diálogos, exploração etc., e minha opinião sincera é de que O Despertar do Imperador não foi muito eficaz nesse aspecto, que é crucial.

Resumindo, infelizmente devo dizer que não recomendo o jogo. Acredito que ele deve ser encarado como um passo rumo a algo bem melhor e mais bem cuidado. Estou sendo sincero, como costumo ser.

Enredo: 5.0
Sistema de Batalha: 5.7
Trilha Sonora: 7.3
Mapeamento: 8.0
Gráficos: 8.1
Avaliação Geral: 34.1

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Temos mais avaliações. O Leandro avaliou todos os quesitos dos seis jogos do VX. Os textos a seguir são do Leandro.


AVALIAÇÕES - AWARDS 09

ZERNAR

ENREDO:

Dougler é um garoto do Vilarejo Haise que um dia tem de se alistar no Exército. Após idas e vindas, Dougler se une a Sakura(espécie de Governante do Continente) e Orphen (um elfo safado e mulherengo) para evitar que Riserium e Vert consigam roubar "A Folha" e os outros objetos. Esse é só um resumo bem básico da história que é contada na demo. Apesar de usar e abusar de alguns clichêzinhos, como "o garoto que vai se inscrever no exército" ou "os 4 elementos" e coisas assim, Zernar consegue se sustentar, quase sem grandes problemas durante sua demo. O jogo tem cutscenes bem feitas e que trabalham muito bem em prol da história. Peca em algumas partes com erros de português bobos, personagens "mal trabalhados" e dialogos fracos. Por outro lado, Zernar usa de uma ambientação muito boa, apoiada em pequenas ações, entre elas: ter que possuir um frasco vazio pra comprar um Revigorante, vender o lixo que os monstros deixam pra ganhar dinheiro. São detalhes positivos. Basicamente, Zernar tem uma premissa já vista, mas que alterna entre bons e maus momentos,.

NOTA: 7,5

SISTEMA DE BATALHA:

Um sistema de turnos, com vista lateral. Graficamente, impecável. As batalhas da demo são bem fáceis pra dizer a verdade. Isso pode ser positivo, quanto negativo. Batalhas fáceis em demos são boas porque o jogador não precisa "se matar" de treinar e ser obrigado a parar o jogo 10 minutos depois, pois a demo chegou ao fim. Em compensação batalhas fáceis tiram a graça de qualquer jogo, o que constitui um aspecto ruim. Ao subir de level, os personagens são automaticamente curados. Isso é ótimo, pois supre a "dificuldade" em obter poções. No geral, o sistema de batalha possui ótimos recursos mas a demo ainda não demonstrou uma boa utilização desse potencial. Talvez uma versão futura esse aspecto seja aprimorado.

NOTA: 8,5

TRILHA SONORA:

É muito agradável, apesar de não possuir sons 100% originais. A trilha colabora muito na imersão e ambientação do jogador à história e esse acaba por ser um dos grandes trunfos de Zernar. Infelizmente a música da "mina secreta" é chata demais.

NOTA: 9

MAPEAMENTO: (já postado)

O mapeamento está belíssimo, harmonioso, com recursos originais e bem trabalhados. O uso de fogs nos mapas foi muito bem feito, assim como o tom da tela. Cada vila que visitei durante o jogo pareceu ter uma identidade própria devido ao estilo de mapeamento. Seja a vila dos youkais com sua neblina e seu estilo árido, ou a vila do Dougler com o contato da natureza, ou ainda a Vila Mark e sua arquitetura "quase contemporanea".

Infelizmente, nem tudo são flores e o jogo teve muito lag em vários mapas. A Floresta Haise (acho que é esse o nome) e a Vila Mark são os mapas campeões de lag. Durante o ataque daquelas abelhas, eu quase não conseguia mover o personagem na vila. Penso eu que isso ocorre devido ao tamanho enorme do mapa e a quantidade de eventos trabalhando em simultâneo. Eu, particularmente, prefiro fazer 5 mapas 20x20 pra representar uma cidade do que 1 mapa 100x100.

Um bom mapeamento resulta num bom gameplay. O mapa pode ser lindo, mas se atrapalha na hora da jogabilidade, ele falha.
Outro ponto a considerar é o mapa mundi. Me pareceu um graaande pedaço de grama, com construções ocasionais. Uma cidadela ali, um monte de nada, lá na frente uma montanha, mais um monte de nada.

NOTA: 8,7 (já postada)


GRÁFICOS: (já postado)

O jogo mistura o RTP com gráficos que eu não tinha visto antes em nenhum outro projeto. As animações de batalha parecem-me ser do RTP. Gostei muito da windowskin, feita para o jogo, mas, talvez o MAIOR destaque são as pictures. Uma picture e uma pequena animaçãozinha em cada lugar que eu entro dão um toque mais colorido e bonito ao jogo. É um recurso sensacional, que eu tenho visto ser utilizado em poucos jogos. Os chars tbm tão mto bonitos e é notável a personalização de cada um. As faces, incriveis! Eu já conhecia o site onde vc fez esses "battlers-faces" mas nunca tinha visto ninguém usá-los em algum projeto. Title muito bela e gameover bem caracteristico ao jogo.

Esse é só um pequenino resumo da qualidade gráfica do jogo. Parece que o maker investiu muito nessa parte e os resultados são incriveis. Acho que, talvez, o único ponto que merecia um pouco mais de destaque e pareceu negligenciado foi o menu in-game.

NOTA: 9,5 (já postada)

RESUMO:

ENREDO: 7,5
SISTEMA DE BATALHA: 8,5
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 8,7
GRÁFICOS: 9,5
NOTA FINAL: 43,2


DRAGÃO DO MONTE SILAF

ENREDO:

A história de DMS não é propriamente seu ponto mais forte. Sua história serve apenas como um pano de fundo pro desenrolar do jogo: Um dragão começa a atacar vilas inocentes e um grupo de aventureiros resolve pará-lo. Soa comum, mas a maneira como o jogo é conduzido faz com que isso não tenha tanta importância assim, afinal, Larissa, Solon, Safira e Raul são carismáticos e capazes de carregar o peso do jogos nas costas.
Eu achei que os personagens funcionam bem como "grupo", mas faltou alguma coisa na individualidade de cada um deles. A destacar a qualidade sensacional do Solon de inventar nomes incríveis para itens, magias e outras coisas que contribuem na imersão do jogador. DMS pega um pano simples e adiciona detalhes tão vistosos e incríveis que pode ser vendido a preço de ouro.

NOTA: 9

SISTEMA DE BATALHA:

Segue a tendência do jogo de usar quase exclusivamente o RTP do VX: o sistema de batalha é o próprio da engine. O grande trunfo desse sistema é a customização que o autor fez. Habilidades inovadoras que combinadas com o excelente sistema de evolução dos personagens, permitem uma enorme gama de estratégias de batalha. O nível dos adversários está exato: nem muito dificil, nem muito fácil. O único porém fica com a decepção da batalha com o Dragão que ficou mais facil que o esperado.

NOTA: 9

TRILHA SONORA:

Nada de novidade, apenas algumas BGM's novas. A utilização foi boa, e os sons não tentam ser os protagonistas do jogo e tampouco os vilões. Cumprem a função.

NOTA: 8

MAPEAMENTO: (já postado)

Uma aula de mapeamento no VX! Simplesmente fantástico, perfeito! Mapas no tamanho ideal, nada oversize, nem muito pequeno. Mais uma vez não inova no tilesets, mas usa com uma habilidade ímpar. O ponto altíssimo do mapeamento são os mapas da natureza, simplesmente belíssimos. Conseguiu transformar o "quadrado" e "mau-visto" RTP do VX num cenário verdadeiramente lindo e agradável.

NOTA: 10

GRÁFICOS: (já postado)

RTP. 90% dos arquivos usados no jogo tem origem no RTP do VX. Isso demonstra falta de inovação, mas não acrescenta um aspecto negativo no jogo. Afinal, se está ali é para ser usado, certo? Mesmo assim, com a excessão da face da Safira, penso que quase tudo é do RTP. Apesar desse "contra" considero que o os arquivos gráficos foram utilizados de forma sóbria e com categoria, como por exemplo, a velha clássica do RPG: monstros "iguais" que só muda a cor do battler, por exemplo. As animações de batalha foram bem usadas. A title poderia estar melhor mas não compromete. Gameover, do RTP. Resumindo: O Dragão do Monte Silaf não inova mas demonstra como utilizar e como fazer um bom jogo com o que o RTP fornece.

NOTA: 8

RESUMO:

ENREDO: 9
SISTEMA DE BATALHA: 9,5
TRILHA SONORA: 8
MAPEAMENTO: 10
GRÁFICOS: 8
NOTA FINAL: 44,5


MALDIÇÃO ETERNA

ENREDO:

Fortunato é um detetive que recebe um trabalho um tanto estranho. Após presenciar eventos que nunca pensou presenciar, Fortunato recebe uma visita estranha durante a noite, sofre uma transformação para vampiro e passa a chamar-se Renato, o renascido. Renato parte então numa jornada pelo mundo da noite, tentado descobrir o culpado pela sua condição. ME não é um jogo de terror, é suspense. O jogo é da "politica" antiga sobre vampiros e criaturas da noite: são maus e sedentos por sangue, não mocinhas sentimentais. ME é repleto de detalhes simbólicos (a imagem de Janus na casa de Renato, por exemplo) que são incríveis. Diálogos muito bem trabalhados, sem erros de português. Alguns aspectos técnicos poderiam ajudar no enredo e acabam atrapalhando na construção das cutscenes, mas o jogo compensa em outras partes.

NOTA: 9,5

SISTEMA DE BATALHA:

O jogo tem dois sistemas de batalha: um ABS para monstros "normais" e o padrão do VX para chefes. O ABS é bem usado, apesar de suas limitações: o personagem fica muito tempo parado entre uma ação e outra, os monstros renascem rápido demais e a HUD não é a mais bonita, mas o saldo é positivo se bem utilizado. Os monstros tem pontos fortes e fracos "lógicos" que são intuitivos de se descobrir e o conhecimento desses pontos torna a ação mais fácil. A batalha padrão do VX também é bem utilizada e os chefes são "casca grossa" e requerem muita estratégia. O único porém fica nos gráficos dos battlers deles que não combinam nada com o char e/ou face.

NOTA: 9

TRILHA SONORA:

Ajuda na ambientação do jogo. Não prejudica, nem tenta ganhar atenção, cumprindo seu papel. Um detalhe especial fica pra música Trillher, tocada sob uma lua vermelha, enquanto o protagonista mata monstros, numa das melhores partes do jogo.

NOTA: 9

MAPEAMENTO:(já postado)

Uma melhora notável do Enzo de BFN para ME. A cidade de ME está praticamente perfeita: mapas pequenos, com 1 ou 2 ruas bem mapeadas e preenchidas que fazem o jogador estar preso numa selva de pedra. Gostei das calçadas, apesar de continuar a achar que era mais válido definir um tile padrão para elas, invés de ficar mudando a cada 5, 6 tiles.

Uso impecável de fogs, elas criaram um ambiente perfeito para o jogo! O detalhismo tbm está num nível muito bom! Ainda existem alguns errinhos bobos como a bendita montanha reta, ou o escritório do Lasombra alguns tiles fora do lugar, principalmente no teto, mas nada que prejudique seriamente o jogo. Há também presente a já característica criatividade ao mapear, que acerta em alguns pontos, mas erra em outros.

NOTA: 9

GRÁFICOS:(já postado)

Mais um jogo com predominância do RTP. Em contraste com alguns jogos concorrentes ao Awards, ME diferencia um pouco e, apesar da predominância do RTP, traz novos gráficos. Uma title bela e sombria, bem como um gameover sinistro, em junção a um Menu bem dinamico contam muitos pontos a favor de ME. Animações de batalha bem usadas, nos dois sistemas de batalha. As faces estão OK e são compatíveis com os chars, mas os battlers do vilões Brujah, R.R. Lasombra e Alienista Malkavian não são os dos respectivos chars e faces.

Entendo que o objetivo em usar battlers mais sombrios para os vilóes é aumentar ainda mais o ambiente de suspense criado no jogo, mas acho que era possível ter o mesmo resultado com battlers "humanos". As imagens que abrem os capítulos também podiam estar mais bonitas. A do capítulo 1 está realmente fraca, a do capítulo 2 está ok, mas muito "pixelada" e a do capítulo 3 encaixou muito bem com o capítulo em si e está ótima.

NOTA: 8,5

RESUMO:
ENREDO: 9,5
SISTEMA DE BATALHA: 9
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 9
GRÁFICOS: 8,5
NOTA FINAL: 45


EM BUSCA DA FELINA DA NOITE

ENREDO:

4 amigos da pesada vão viver grandes aventuras em busca de uma felina muito louca. BFN é um jogo de comédia que não se leva muito a sério, pensando sempre na diversão, e cumpre seu objetivo com louvor. BFN diverte o jogador a todo o momento em grandes cenas, ou pequenos momentos e brinca consigo mesmo em várias partes, mas sem deixar de lado o humor crítico, direcionado a várias atitudes do cenário maker brasileiro, principalmente com a sua Comissão de Avalilão de Jogos. Diálogos bem feitos, trocadilhos engraçados, acontecimentos divertidos, BFN tem de tudo um pouco. É de ressaltar que BFN possui sua "linha" do enredo básica, mas tem um, ou vários, mundos além disso. O jogo faz homenagens aos jogos favoritos do autor com "mundos paralelos", contando suas histórias.

NOTA: 10

SISTEMA DE BATALHA:

Usa um sistema de turnos, com vista lateral. Cada personagem tem sua função bem característica: Charlie é o curandeiro e, no começo, é quase imprestável para atacar; Shiroi usa e abusa das magias de cura e de mudança de status; Mun ha é um atacante "habilidoso" e GNU é a força física e mágica extrema. Aliás, se não fosse por GNU no começo, eu teria morrido várias vezes. O mais legal foi uma espécia de "transição de importância" entre os personagens durante as batalhas. Os monstros são apelões! Nível de dificuldade altíssimo! Mas, apesar de ter encalhado algumas vezes, quando derrotava os mais difíceis, dava um sentimento de "missão cumprida". Gostei da criatividade na criação dos montros e maneiras de derrotá-los.

NOTA: 9,5

TRILHA SONORA:

Por ser um jogo de humor, é esperado uma certa "tosquice" em algumas partes. A trilha sonora é que mais sofre com isso. Muitas músicas "cantadas" durante o mapa as vezes atrapalham. BFN também tem um tradicional sonzinho sempre que aparece uma piada ou um trocadilho. Em termos gerais, a trilha sonora acaba prejudicada pelo excesso, algumas vezes do volume, algumas vezes das músicas que acabam cansando um pouco.

NOTA: 7,5

MAPEAMENTO: (já postado)

O mapeamento em BFN é mediano. Em alguns pontos existem erros clássicos, cometidos pela maioria dos que iniciam sua carreira no maker: montanhas com vários tiles retos, árvores em linha, detalhamento quase nulo, chover dentro de áreas cobertas como casas, cavernas, também consegui andar por algumas paredes, etc. Em outros pontos inova e tenta suprir a ausência de recursos específicos com uma relativa criatividade, como por exemplo durante os Mundos Extras, que são homenagens a diversos jogos. Nesses mundos, passamos do Japão Feudal, para Hyrule e a sede da Shinra em minutos.

O tileset do VX não suporta tamanha diversidade de cenários, mas o autor consegue neutralizar esse ponto fraco usando a criatividade, como por exemplo no mapa que retrata o mundo de Genji, o autor usou muito bem um tileset de telhado para simular um Castelo Japonês ou a Floresta da Ilusão, que é feita no melhor estilo dos RPG's antigos do SNES.

Como já referido, pontos de criatividade constratam com erros clássicos de mapeamento, o que diminui a nota. Eu sou da opinião que mais vale 5 mapas 20x20 do que 1 100x100 e, se BFN diminuísse o tamanho de seus mapas, talvez não fosse preciso duas Áreas de Preservação.

NOTA: 7,3

GRÁFICOS: (já postado)

A maior parte vem do RTP. Menus, tilesets, chars, faces, animações, quase tudo do RTP. Isso demonstra falta de inovação, mas não acrescenta um aspecto negativo no jogo. Afinal, se está ali é para ser usado, certo? O jogo contém vários battlers belíssimos que não fazem parte do RTP, que foram um colírio aos olhos. As batalhas ficaram simplesmente lindas com aqueles battlers. A title fica muito a desejar, mas tendo em vista que o contexto do jogo é humorístico, essa pouca qualidade deixa de ser negativa e passa a ser neutra.BFN também acaba por repetir muitos recursos, como chars, faces e alguns battlers. É o preço a pagar por usar quase exclusivamente o RTP.

NOTA: 7,5


RESUMO:
ENREDO: 10
SISTEMA DE BATALHA: 9,5
TRILHA SONORA: 7,5
MAPEAMENTO: 7,3
GRÁFICOS: 7,5
NOTA FINAL: 41,8


UM DESAFIO MUNDIAL

ENREDO:

Evan vai visitar seu amigo Sean e ao chegar, percebe que o lago perto da casa de Sean está congelado. Evan tem então a missão de destruir a Formação de Gelo que congela o lago e outras tantas ao redor do mundo. O enredo é um pouco superficial e em algumas partes pouco explicadas. Os diálogos não tem erros de português gritantes, apenas alguns erros de digitação ocasionais, que não prejudicam muito o jogo.

NOTA: 7,9

SISTEMA DE BATALHA:

Usa um ABS que no começo é um pouco dificil de entender como usar. Eu demorei um pouco pra pegar o jeito de matar os monstros e coisas assim, mas depois de um tempo a coisa vai engrenando e fica ok! Infelizmente o ABS não contém recursos excepcionais, apenas o essencial. Não atrapalha, não ajuda muito, tá na média.

NOTA: 8

TRILHA SONORA:

A trilha sonora é boa. Assim como o restante da maioria dos quesitos, não atrapalha nem ajuda muito. Cumpre o papel de maneira muito boa.

NOTA: 8,9

MAPEAMENTO:(já postado)

Um mapeamento ainda vacilante. Troca de ambientes muito drásticamente. Alguns errinhos bobos, coisa que todo iniciante faz. Os mapas interiores, no geral, estão muito bons, o que peca são os mapas exteriores.

NOTA: 7,9

GRÁFICOS:(já postado)

Basicamente RTP. A maioria dos jogos do VX desse Awards usaram o RTP da engine. Já comentei em outros dois reviews que concordo com o "tá alí é pra usar", mas inovação as vezes cai bem. Só perde um pouco de pontos pela title escrito: "Requiem Abs"

NOTA: 7,3

RESUMO:
ENREDO: 7,9
SISTEMA DE BATALHA: 8
TRILHA SONORA: 8,9
MAPEAMENTO: 7,9
GRÁFICOS: 7,3
NOTA FINAL: 40


MISSÃO DE UM GUERREIRO

ENREDO:

Um misterioso cavaleiro rapta um velho inocente, sem dizer o porque. Pouco tempo depois o filho desse velho vai atrás para recuperar seu pai. A história se baseia muito num dos maiores clichês dos jogos: "um progenitor morto/sequestrado pelo vilão". Em compensação o jogo se foca nesse clichê e acaba, quase por obrigação, trabalhá-o bem. Infelizmente alguns diálogos ficam um pouco superficial e a ação ocorre rápido demais.

NOTA: 8

SISTEMA DE BATALHA:

O Matheus usa um ABS nesse jogo, novamente. Tem caracteristicas parecidas com o de Desafio Mundial, apesar de uma HUD mais bonita e inimigos melhores desenvolvidos pelo autor.

NOTA: 8,5

TRILHA SONORA:

Trilha de qualidade, usada de maneira sóbrea. Soube destacar bons momentos e no geral, agrada aos ouvidos. Cumpre bem a função.

NOTA: 9

MAPEAMENTO: (já postado)

Bem melhor que o jogo anterior. O Matheus demonstrou ter aprendido a usar melhor a engine que tinha em mãos, e parece que deu uma estudada em alguns mapas de outros projetos. Os exteriores melhoraram consideravelmente e os interiores continuam de bom nível. Detalhe para a melhora no uso das árvores quando faz uma floresta.

NOTA: 8,5

GRÁFICOS: (já postado)

Diferente do primeiro jogo, o Matheus já demonstra mais desenvoltura nesse. Já editou as faces pra não serem exatamente iguais. Alguns chars novos, a title é um pouco feia. A HUD é belissima, mas uma pesquisa mostrou que ela é a HUD padrão do ABS. No geral, o jogo demonstra mais inovação que a maioria dos concorrentes e por isso merece uma boa nota.

NOTA: 8,5

RESUMO:
ENREDO: 8
SISTEMA DE BATALHA: 8,5
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 8,5
GRÁFICOS: 8,5
NOTA FINAL: 42,5


Portanto, o Leandro avaliou todos os quesitos dos 6 jogos do VX.
Temos mais um texto avaliativo. A Natália jogou Maldição Eterna e conferiu notas ao jogo. O texto a seguir é da Natália.


Maldição Eterna:

Um otimo jogo de suspense para você ver vampiros com outros olhos.... olhos de terror!

Gameplay:

Maldição Eterna tem um suspense bom em cada mapa que você joga, o sistema é um ABS e isso faz o tema brilhar ainda mais e sua jogabilidade ficar mais interessante.

Sobre a dificuldade, o programador deu a oportunidade do jogador escolher entre a normal e a difícil, e isso é muito bom, pois respeita a capacidade de cada jogador de como trata um ABS, não irei falar da dificuldade porque baixei a versão difícil, pois sou hardcore e é assim que gosto de jogar XD.

De fato, empaquei em diversas partes e isso contribuiu para o atraso desse review, mas eu escolhi assim e assim tive que ficar.Ate o final!.

Enredo: 8,5

O enredo cumpre seu papel bem, que é dar o suspense para o jogo, e realmente ele faz isso com maestria, eu realmente amo vampiros, e isso que me atraiu ainda mais no enredo.

Você é um detetive particular, que um dia foi procurado por um estranho homem, e te contrata para vigiar uma pessoa, mas com isso, o protagonista acaba adentrando o submundo do crime e presencia um assassinato que está além da compreensão normal, e assim começa o inferno particular do detetive tentando entender a trama sombria que o ronda.

Realmente a narração é muito boa, dá o clima certo para esses tipos de historias de detetives, junto com elemento suspense para a história.

De fato, apenas achei que muitos personagens legais poderão ser explorados mais, mas isso é apenas uma opinião pessoal.


Sistema de Batalha: 8,0

Yay! ABS, e fácil de dominar ainda, com controles bem intuitivos e resposta boa.

Como joguei a versão difícil, logicamente achei o jogo difícil, mas em nenhum momento a jogabilidade me deixou na mão, e o jogo não se tornou difícil por ela, e sim pelo próprio jogo, e que é um bom sinal.

Em termos, um ABS bem aplicado.

Realmente o jogo se tornou tão um desafio que começou a ser pessoal a coisa! E eu jurei que não avaliaria enquanto não terminasse, pelo simples desafio divertido.

Trilha Sonora: 7,9

Musicas excelentes, de fato, algumas bem empregadas nas cena e dão um clima de suspense.

Algumas achei meia fora de lugar, não combinando com alguma cena ou algo do tipo, mas de resto, ela esta bem feita sim.



Mapeamento 7,8:

Mapeamento poderia ser melhor, mas ele já da para o gasto, representa muito bem o cenário urbano, gostei bastante do cemitério também, é um ótimo mapa.

Realmente adorei o cemitério XD.

Gráficos: 7.9

Assim como os mapas, não chegam a ser tão inovadores, mas conseguem retratar o clima bem.

Os charsets são muito bons, principalmente do protagonista e de alguns inimigos, e ajudam bastante no clima mórbido do jogo.

Comentários finais:

Realmente um ótimo jogo de suspense vampírico, com um ótimo enredo, cheio de surpresas, e um protagonista que chega ate ser carismático com seu modo de ver as coisas. Maldição Eterna é uma recomendação obrigatória para qualquer um que goste do gênero.


Portanto, as notas da Natália para Maldição Eterna são:
Enredo: 8.5
Sistema de Batalha: 8.0
Trilha Sonora: 7.9
Gráficos: 7.9
Mapeamento: 7.8
Avaliação Geral: 40.1
Temos mais um texto avaliativo. O Akira avaliou O Cristal e deu notas ao jogo. O texto a seguir é do Akira.


O Cristal

Comentário geral: Lento. Se o jogo pudesse ser resumido em uma palavra, seria essa. O jogo teve uma preocupação enorme em apresentar pormenores como animação de characters, efeitos sonoros e vários outros detalhes que de fato podem enriquecer um jogo, mas jamais devem obrigar o jogador a prestar atenção neles de forma tão enfática. A curta duração ajudou a terminá-lo, mas se o mesmo mantiver a mesma espera de transições, a velocidade 3 do personagem e as cutscenes gigantes, o jogo tenderá ao intolerável.

1 - Enredo: Apresentado inicialmente por texto que poderia ser convertido em eventos, o jogo até agora apresentou poucos elementos que se resumem a um cristal fragmentado e questões familiares de uma sucessão real, que se por um lado tendem a alguns clichês óbvios, ao menos não apresentam inconsistências. As cutscenes que se seguem impressionam pela preocupação com coisas como colocar efeitos sonoros na animação de characters que se curvam, deitam, levantam, empurram e fazem diversas outras coisas difícieis de ver em jogos de maker. Mas com o tempo a falta de dinamismo das mesmas, os erros muitas vezes grotescos de português e a lentidão da sucessão dos eventos comprometem severamente com o resultado final. O mini-game é puramente expositivo, não impressionando mas contando como um extra. Os NPCs são poucos, alguns divertidos, outros iniciam diálogos insossos, mas você provavelmente não terá paciência para falar com todos. Algo positivo a se ressaltar por último é o uso de nomes em português de forma hábil, sem deixar com que parecessem algo cafona, e ainda ressaltando posições sociais


Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Detalhismo nas animações de cutscene
+0,5 – Mini-game como extra
+0,5 – Uso hábil de nomes em português

-0,5 – Algumas violações grotescas de gramática
-1,0 – Cutscenes com falta de dinamismo
-1,5 – Lentidão da sucessão de eventos e do jogo como um todo

Nota final: 6,0 (mediano)




2 – Sistema de Batalha: Com uma única batalha, não há muito o que comentar aqui. O sistema tático pode ou não funcionar, e isso depende de como for usado futuramente. O pouco a se comentar é a mesma lentidão vista em todo o resto do jogo. A aparição das mensagens “Turno Aliado” e “Turno Inimigo” irritam por sua demora.

A nota de partida foi drasticamente reduzida pela presença de uma única batalha.

Nota de partida: 5,5 (mediano)

+0,5 – Abandono do padrão maker em prol de um sistema tático funcional

-1,0 – Mesma lentidão apresentada no resto do jogo

Nota final: 5,0 (fraco)




3 – Trilha sonora: Bem-escolhida tanto na qualidade das MIDIs quanto para a ambientação das cutscenes que predominam em todo o jogo, considerando que o tempo controlando o personagem é demasiado curto. A amplitude é bem-regulada e não apresenta falhas. Algumas trilhas no entanto entram em loop muito rapidamente, talvez mais por culpa da demora de certas passagens que da música em si. A falta de uma trilha original, predominando temas clássicos, também recai como um contra por tirar um pouco da personalidade do jogo. Os efeitos sonoros são minuciosamente trabalhados nas animações e agradariam muito mais se o resto do jogo colaborasse.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Boa escolha de trilhas
+1,0 – MIDIs leves e de boa qualidade
+0,5 – Amplitude bem-regulada
+0,5 – Trabalho minucioso com efeitos sonoros

-0,5 – Loop rápido de algumas trilhas
-1,0 – Uso de temas clássicos sem uma trilha original tirando a personalidade do jogo

Nota final: 8,5 (excelente)




4 – Mapeamento: Embora sejam pouquíssimos os mapas “navegáveis”, todos nos quais você de fato joga não apresentam erros de configuração. Graficamente, os rips da série Mana agradam embora sua resolução seja inferior. Os mapas são bem detalhados, orientados e com um belo uso de fogs. No entanto, a exploração é mínima, e nas poucas vezes que ocorre é prejudicada pela lentidão do personagem e pela falta de algum botão que permita-o ao menos voltar à velocidade padrão. O resultado final é basicamente um cenário para as cutscenes apresentadas até então.


Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Boa ripagem e configuração de mapas
+1,0 – Mapas detalhados e belos graficamente
+0,5 – Bom uso de fogs e pictures com o mesmo valor

-1,5 – Exploração praticamente nula

Nota final: 8,0 (excelente)




5 - Gráficos: A logomarca da “softhouse fictícia” no início é feita de maneira pobre, com um fundo arco-íris e o nome “Marcos Produções” colado como se feito em editores básicos de imagem. A title animada no entanto tira a má impressão inicial, e embora os panoramas usados para as passagens iniciais de texto pareçam recursos de slides de Power Point enviados pela internet, não chegam a desagradar. Outros problemas aparecem posteriormente no jogo, como a incompatibilidade da resolução baixa dos tilesets e a resolução padrão do maker das pictures e janelas, assim como a aparição precipitada da picture de iluminação de exteriores durante a mudança de mapa. No geral, entretanto, o jogo sabe ser agradável aos olhos com trabalhos de pictures em menus como o de seleção de opções ao entrar na cidade, com transições (embora estas demorem demais para serem executadas) e com o bom mapping. Um último comentário seria sobre as faces, que conseguem representar os personagens, mas não escondem a aparência de “gerador automático”, tampouco têm qualquer expressividade.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Bom mapping
+0,5 – Bela title animada
+0,5 – Bom uso de pictures em menus
+0,5 – Transições belas graficamente

-0,5 – Bugs de iluminação em mudança de mapa
-0,5 – Incompatibilidade de resoluções entre mapping e janelas
-0,5 – Faces inexpressivas e padronizadas demais

Nota final: 8,0 (excelente)


Nota geral final: 35,5 (bom)

Review por Akira Miasato


Como se pode ver, o Akira deu nota 35,5 ao jogo O Cristal, que já possui três avaliações completas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Temos mais avaliações. O Alex avaliou os jogos Justiciar e O Cristal, e conferiu notas a eles. Vejamos os textos do Alex.


Avaliação de "Justiciar"

Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

Isaak é um jovem estagiário de uma corporação chamada “Justiciar”, uma espécie de polícia investigativa da província de Eyewoods, cenário inicial (e único) da demo. Ele sempre sonhou em ser um justiciar, mas no seu departamento só recebe missões xarope. Certo dia seu comissário o designa para um trabalho e acreditando ser mais uma missãozinha qualquer, se surpreende em saber que trata-se de uma missão muito importante. Parece que o sonho dele está se realizando. Mas nem tudo são flores...

Ao que se percebe a história deve ser bastante atrativa. Pena que a demo dura minutos apenas. Muitos bugs são percebidos no decorrer da trama. O pior de todos está no início. Pra quem for jogar vai a dica: configure o char do primeiro personagem na database senão você não vai sair do 1º mapa. Mesmo com tantos bugs ainda recomendo jogar a demo. É interessante e atrativo. Faltou uma introdução e uma melhor explicação do “onde”, “quando”, “quem” e “por quê?”. Ocorre também pequenos erros tolos de ortografia, aliás, em alguns casos foi por erro de digitação mesmo.
-1,0 pelo bug do charset,
-1,0 pela falta de uma introdução,
-0,5 pelos erros de ortografia.

Nota: 7,5

Quesito 2
Sistema de Batalha
Nota de partida: 10,0

A demo conta com 2 sistemas: 1 exclusivo e outro padrão.
O sistema de tiro (exclusivo) ficou muito interessante, você fica a uma certa distância do inimigo (3 tiles) e dispara (flechas). Se chegar muito perto, você será visto e iniciará batalha padrão. Essa tem poucas novidades, apenas um background preto, sem graça e a movimentação do player em direção ao inimigo. Nada de interessante ou criativo. A database dos inimigos e do player está desequilibrada: o herói tem muito HP pra pouco dano. É daquelas batalhas que você já sabe que nunca vai perder.
Como houve certa inovação por parte do sistema exclusivo de tiro, o que não considero um ABS por não fazer jus a inicial A (action = ação), vou atenuar o desconto.
-1,0 pela irrelevância das batalhas.

Nota: 9,0

Quesito 3
Trilha Sonora
Nota de partida: 10

Aqui quase nada de novo, a não ser uns poucos efeitos sonoros. De resto, só RTP. Não há troca de BGMs entre alguns ambientes distintos. Ex: ao entrar na igreja e BGM é a mesma tocada nas ruas. Poderia colocar um som gótico ou até mesmo a BGM “032-Church01”. Houve certa falta de harmonia entre ambiente e som na maior parte da demo.
- 1,0 pela falta de novos sons,
- 1,0 pela desarmonia dos sons com os ambientes.

Nota: 8,0

Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Poderia ser o ponto forte do jogo se não fosse pelos inúmeros bugs de configuração de autotiles e do próprio tileset em si, além de um sério problema de iluminação. São muito candelabros pra pouca, ou quase nenhuma, iluminação. O detalhamento ficou bom, em alguns casos excessivos, como os vários candelabros e barris espalhados pelas ruas da província. Mas por ironia dos fatos, este quesito se tornou o pior.
O estilo simples e bem projetado dos edifícios ficou muito bom. Na verdade, num primeiro instante o mapeamento promete, mas infelizmente esses 3 detalhes comprometem esse quesito. Procure corrigi-los e futuramente esse será o carro chefe do jogo.
- 1,5 pelos excessivos bugs,
- 0,5 pelos excessos no detalhamento,
- 1,0 pela iluminação insuficiente.

Nota: 7,0

Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 10,0

Como o projeto está aberto, facilitou muito a avaliação desse quesito e ajudou a evitar injustiças de minha parte.
O mesclado de RTP com gráficos originais e adaptados deixa a parte visual agradável aos olhos. Como nem tudo é perfeito, tem uns faces toscos que poderiam facilmente ser substituídos por faces do “Face Maker” por exemplo. A title, como sempre digo, é o cartão de postal do jogo. Em Justiciar não tenho muito a reclamar, só um pouco. Faltou algo, tipo, o estilo de escolhas padrão da title poderia ser substituído por um sistema por eventos, o que não é difícil de fazer. A arte da imagem da title ficou muito simples, simples mesmo. Esse efeito metálico com um texto em alto relevo não surpreende nada. Mas ficou convencional. O sistema de iluminação (com fogs), pouco presente na demo, nas raras vezes em que aparece ficou bom.
- 0,5 pela title “pobre”,
- 0,5 pelas faces toscas.

Nota: 9,0

AVALIAÇÃO GERAL

Enredo 7,5
Sistema de Batalha 9,0
Trilha Sonora 8,0
Mapeamento 7,0
Gráficos 9,0

Nota Final: 40,5



Avaliação de "O Cristal"

Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

A história tem um certo apelo dramático. No início da demo vem uma série de acontecimentos narrados seguindo uma cronologia, de certa forma desnecessária. Mas a trama parece ser bem interessante.

Muitos erros gramaticais como “... podem-se retirarem...” foram de doer, além de uma série de letras maiúsculas que surgem em palavras que não eram substantivos próprios no meio das frases entre outros mais. Apresenta também um vocabulário muito moderno para um cenário épico e uma coletânea de nomes de personagens incompatíveis para o gênero. Os diálogos precisam melhorar e muito.

Mais uma coisa: a movimentação é muito lerda. Põe um botão de correr porque é um tédio jogar em câmera lenta.

- 1,0 pelos diversos erros gramaticais;
- 1,0 pelos nomes incompatíveis;
- 1,0 pela lentidão.

Nota: 7,0

Quesito 2
Sistema de Batalha
Nota de partida: 10,0

O sistema utilizado foi o tático. Inovador mas chatinho de jogar. Tática por tática, utilizava um sistema por turnos mesmo. Nada de agradável nesse quesito. O jogo já é lento demais pra utilizar um sistema mais lento ainda.
- 2,0 pelo sistema lento e sem graça.

Nota: 8,0

Quesito 3
Trilha Sonora
Nota de partida: 10,0

Pelo que percebi, a trilha sonora é não-RTP. Mas também parece que veio tudo do FFT. Poderia mesclar com alguma coisa diferente. Mas até que houve harmonia entre cenário e trilhas.
- 1,0 por não possuir nada original.

Nota: 9,0

Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Os mapas de interiores ficaram bem divididos e detalhados, mas os mapas exteriores poderiam ficar melhores. O vilarejo por exemplo: está a 1cm do nível do mar... faltou o relevo. Tilesets ripados do Seiken Densetsu, FF entre outros, ficaram bem melhor do que o RTP.
- 1,5 pelas falhas no mapeamento externo.
sti
Nota: 8,5

Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 10,0

A ausência de gráficos do RTP foi um bom começo. Mas há uma série de detalhes que prejudicaram e muito esse quesito. Bordas brancas nas pictures do title, gráficos mal editados (sem recursos) e falta de algo original foram os principais.
- 3,0 pelo conjunto de falhas.

Nota: 7,0


AVALIAÇÃO GERAL

Enredo 7,0
Sistema de Batalha 8,0
Trilha Sonora 9,0
Mapeamento 8,5
Gráficos 7,0

Nota Final: 39,5

Alex Green Maker


Portanto, essas são as avaliações do Alex para os jogos Justiciar e O Cristal.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Temos mais três avaliações. O jurado Rucian avaliou os jogos Justiciar, O Livro do Futuro Perdido e A Missão de um Guerreiro, e conferiu notas aos jogos. Vejamos os textos do Rucian.


“Justiciar

Bom, iniciei com uma estranha animação o herói está invisível o que levar crer que falta um charset, vai pesar e muito na nota, notei também um erro de português (assaz ou invés de massa). Fui forçado a colocar um charset para continuar um jogo e descobri que ele esqueceu de ativar a imagem dele no começo do jogo (na sala, onde ocorre a conversa). Autotiles sem bloqueio, ponto forte até agora são os emotions.

Portas duplas que abrem para o mesmo lado (aconselho ele inverter uma porta com ajuda do paint). Tem uma parte que o comerciante conversa com um entregador deveriam ser fixo. Parede não configurada com bloqueio. Dois estilos de ataque ABS com alcance limitado (ainda bem) e batalha lateral até perfeita, exceto pelo char que não é o mesmo do principal (que ativou quase no final do jogo).

A Jogabilidade é bem fácil, porém o demo está apenas no início, não posso dizer se será assim até o fim, uma novidade é o uso de ícones nas mensagens sempre que você acha um item.

Enredo: 8,5

Estilo investigativo, como não está completo não dá para dar uma nota melhor por causa de alguns erros.

Sistema de Batalha: 9,0
Dois tipo de batalha, perfeitos e seus detalhes, único erro que pesou na nota, o char do principal muda na batalha lateral, não combinando.

Trilha Sonora: 8.5
Apesar de meio sonolenta, o estilo é de suspense combinando com o ambiente do jogo.

Mapeamento 6.5
Apesar de tudo senti um excesso em algumas partes como uns lampiões em excesso no restaurante em um corretor pequeno (só um no meio seria o suficiente).

Gráficos: 5
Infelizmente houve erros de configuração de bloqueio, o que em minha opinião é grave.
Cidade com poucas cores, quase apagada, mas não interfere muito.


Livro do futuro perdido

Créditos desativados, teleporte inicial com erro, o principal deveria estar virado para baixo como se ele estivesse saindo e não entrando. Outro erro que vi foi da esposa acordando o marido e ao mesmo tempo na cozinha. A parte do treinamento deveria não ocorrer o teleporte, pois assim o herói não seria atacado até o evento de texto (imagem) acabar, aconselho também um tutorial ao final da primeira batalha ensinando a usar os itens. Bom, o 2º desafio tudo que eu posso disser é difícil pracarai, não consegui passar.

Enredo: 8,5

Estilo sobrenatural. É a historia de um homem enganado por um demônio e que tem a família desafortunada por isso, a empresa vai a falência e a esposa fica doente. Ele só conta com a ajuda de um bibliotecário que secretamente enfrenta demônios e lhe ensina as artes de combate para enfrentar o demônio que o enganou e reaver tudo que perdeu.

Sistema de Batalha: 8.5
ABS, estilo Memory of Mana, simples e fácil de atacar, não sei se há magia, pois como eu disse não consegui passar o 2º desafio, a quest do 2º desafio é muito difícil.

Trilha Sonora: 8.5
Apesar de lenta, é meio sombria, o que combina com o ambiente sombrio do jogo, não posso disser muito, já que não sei se terá outras musicas.

Mapeamento 8.5
Simples, mas detalhado sem erros aparente. Dando aparência de volume, como se houvesse continuidade na cidade.

Gráficos: 8.5
Escolha perfeita e adequada, e sem erros nos NPCs e no mapa da cidade, tendo como novidade o surgimento de itens quando o inimigo morrer para se pegar.


A Missão de um Guerreiro

Notei um erro de português quando o comerciante explica o secredo da armadura (atrio ao invés de atraio; solbe ao invés de soube). Erro de switch, ele pôs uma switch na porta que faz ela ficar invisível e só aparece quando ativada (que erro). Um INN que não se pode dormir, e uma caverna sendo vista longe da visão do jogador.

A casa no meio do lago você entra por baixo e sai na ladeira, mas não pode retornar por ela, candelabro que vira vela e depois candelabro. Os inimigos praticamente não têm muita novidade (quase basicamente aranha e ratos), pouco diferentes (só contei 3 diferentes). A barra onde mostra o nome do herói deveria ser no alto, pois na posição abaixo atrapalha e muito a visão do jogador.

Uma coisa me intrigou: o autor disse que é full, mas quando você entra na casa abandonada não tem como você voltar e continuar o jogo, por isso devo dizer que o jogo é Demo.

Enredo: 7.6
O enredo é a história de um filho de um homem seqüestrado, cujo pai atrapalhou os planos de um vilão e agora ele parte para salvá-lo (clichê de Zelda do SNES, no meu ponto de vista).

Sistema de Batalha: 8.5
ABS, pode-se atacar até dois quadros de distância.

Trilha Sonora: 6.5
Simples e básica, quase não se nota muita diferença entre as cidades e a florestas e cavernas , nenhum efeito sonoro foi usados no mapa para dar mais realismo (salvo as alavancas, switch e ataque).

Mapeamento 8.0
Embora o VX não ofereça muitos recursos de mapeamento, ele não soube aproveitar muito bem o que tinha, apesar disso bem feito.

Gráficos: 7.0
Poucas variações de inimigos (Praticamente aranhas e ratos) fora três subchefes, gráficos bem usados em quest, puzzles e menu. Mas deixou a desejar.”


Portanto, as notas do Rucian para os jogos Justiciar, O Livro do Futuro Perdido e A Missão de Um Guerreiro são:

Justiciar
Enredo: 8.5
Sistema de Batalha: 9.0
Trilha Sonora: 8.5
Mapeamento: 6.5
Gráficos: 5.0
Total: 37.5

O Livro do Futuro Perdido
Enredo: 8.5
Sistema de Batalha: 8.5
Trilha Sonora: 8.5
Mapeamento: 8.5
Gráficos: 8.5
Total: 42.5

A Missão de Um Guerreiro
Enredo: 7.6
Sistema de Batalha: 8.5
Trilha Sonora: 6.5
Mapeamento: 8.0
Gráficos: 7.0
Total: 37.6

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Temos mais um texto avaliativo. A Natália avaliou o jogo Resident Evil 2-DXP e conferiu notas a ele. O texto a seguir é da Natália.


"Apesar de algumas falhas, realmente dou credito aos autores porque conseguiram recriar bem alguns cenários do clássico Resident Evil 2.

Gameplay:

Primeiramente, achei que o gameplay fosse um ABS, fiquei horas tentando decifrar aonde atira, ate saber que o gameplay é feito por um sistema de batalha por turnos.

Bem, não se tem muito a dizer sobre ele, fora os encontros com as criaturas, você pode esperar muitos elementos da serie Resident Evil presentes, como a combinação de ervas para gerar medicamentos mais poderosos, ou poder armazenar documentos em seu inventario para ler eles depois.

Quando você encontra um inimigo, muda-se para o modo de batalha, nada muito a dizer sobre isso, a não ser QUE O JOGO É DIFICIL PACARAMBA!

Mas entrarei em detalhes sobre isso no sistema de batalha.

Enredo: 6.0

Não irei resumir a historia de Resident Evil 2, se você não a conhece o enredo, fico me perguntando se as férias em Marte nos últimos 12 anos foram boas XD.

Bem, poderia dar menos na nota pelo fato de ser uma historia já feita, mas o não consigo ser rigorosa com um dos melhores enredos de todos os tempos, e também, o jogo consegue contar ele bem, em partes, apenas não gostei da parte do caminhão do inicio, de resto, conseguiram fazer uma transição ate legal do inglês para o português, e recriando cenas do jogo no RPG maker.

Sistema de Batalha: 6.0

Perceberam que é geralmente com os sistemas de batalha que eu tenho as maiores birras numa avaliação? Deve ser porque geralmente são eles que conseguem dar o filling para o jogo.

Achei o sistema de batalha injusto, baseando no tipo de jogo, e outros fatores deixam esse jogo BEM difícil.

Bem, irei explicar, como disse a cima, o jogo tenta recriar todo o aspecto do segundo jogo da serie Resident Evil no RPG maker, assim sendo, os itens estão do mesmo lugar e os puzzles são os mesmos, sem tirar nem por, e ai que esta o problema, o numero de itens nunca é suficiente devido ao sistema de batalha.

Para começar, o sistema de batalhas é por turnos, quase padrão do RPG maker, ou seja, ao contrario do jogo original, você não pode matar um zumbi com a pistola sem sofrer dano algum, e geralmente você se vê cara a cara com ate 4 zumbis ao mesmo tempo, Spray e ervas são raras, munição também, e isso faz você querer fugir de qualquer coisa que o persiga, porque nesse jogo, ficar e lutar é burrice, não importa o quão hardcore você seja.

Evitar batalhas é a chave para o sucesso, mas ai vem o segundo problema, salvar!
Assim como na serie original, salvar utiliza 1 ink ribbon, e acredite, você NUNCA acha ou tem um quando precisa, geralmente, na maioria das novas salas de save tem um ink ribbon, e é só, fica difícil as vezes, você passar por uma área difícil e perceber que não tem jeito de salvar.

O Jogo é bem difícil, poderia ter mais itens espalhados.

Trilha Sonora: 7,0

All right, folks, realmente as musicas do jogo original são usadas aqui de forma eficiente e como no próprio jogo original.

Ou seja, ate que esse jogo tem uma bela capacidade de recriar a quase a imersão sonora as vezes, mas, não gostei do tema de batalha, realmente não da aquela emoção que os temas de batalha deveriam ter.

Mapeamento 7.8

Devo admitir, apesar dos gráficos não serem os melhores, o mapeamento é ate legal em recriar os cenários do Resident Evil 2, e isso conto muito na minha nota, porque ate que conseguem bem recriar alguns cenários, realmente incrível.

Se tivesse mais detalhes, certamente seria um primor.

Gráficos: 6.5

Gráficos não estão muito detalhados, acho que faltou isso, detalhamento em alguns mapas e sprites, utilizar mais da paleta de corres, ou seja, viajar um pouco mais.

Charsets dos personagens Clarie e Leon ate que esta legal, apenas dos zumbis ficarão tão homogêneo assim, e não é tão difícil pegar um charset já existente e transformar num zumbi, basta uma troca de paleta aqui e ali no Photoshop, uns pinguinhos de sangue e Vua la, temos um zumbi.

Comentários Finais:

Bem, gostei da sensação de sobrevivência fugindo dos zumbis, e nos momentos que eu morria injustamente, ate que foram legais.

Essa é a melhor sensação que o jogo ira te oferecer, sensação de driblar os monstros em seu caminho, e não é uma sensação ruim.

Se quiser um jogo hardcore na dificuldade para jogar, você achou."


Portanto, as notas da Natália para o jogo Resident Evil 2-DXP são as seguintes:

Enredo: 6.0
Sistema de Batalha: 6.0
Trilha Sonora: 7.0
Mapeamento: 7.8
Gráficos: 6.5
Total: 33.3

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Considerando a impossibilidade de terminarmos a Primeira Etapa de Avaliação dentro do prazo estipulado (05 de fevereiro), quero trazer algumas informações sobre o RPG Maker Awards 2009 e também algumas sugestões.

Informações do RPG Maker Awards 2009

I – Jogos, Avaliadores e Metas a serem cumpridas

1 - Um Desafio Mundial (VX)
- Avaliadores: Leandro, Carlos Henrique, Cego e Alex.
- Situação Atual: o Leandro e o Alex já avaliaram, sendo que o primeiro avalia apenas Mapeamento e Gráficos.
- O que é necessário: Carlos Henrique e Cego entregarem seus textos.

2 - A Missão de Um Guerreiro (VX)
- Avaliadores: Leandro, Cego e Rafael Regys.
- Situação Atual: O Leandro avaliou Mapeamento e Gráficos.
- O que é necessário: os jurados Cego e Rafael entregarem seus textos. Além disso, é importante que um dos jurados avalie os quesitos que o Leandro não pode avaliar por ser concorrente.

3 – The Elemental Charmers: Anarchy
- Avaliadores: Cego, Natália, Fel Oldrey, Akira, Gabb e Alex.
- Situação Atual: Natália, Akira, Gabb e Alex já avaliaram o jogo.
- O que é necessário: considerando que o jogo já foi avaliado por três ou mais jurados na Primeira Etapa de Avaliação, já existe uma média de notas válida para disputa, embora as notas possam mudar com os textos avaliativos do Cego e do Fel.

4 - Linhagem Axis Demo 2009
- Avaliadores: Pessanha, Cego, Fel, Akira, Gilson, Gabb e Alex.
- Situação Atual: Pessanha, Akira, Gabb e Alex já avaliaram o jogo.
- O que é necessário: considerando que o jogo já foi avaliado por três ou mais jurados na Primeira Etapa de Avaliação, já existe uma média de notas válida para disputa, embora as notas possam mudar com os textos avaliativos do Cego, do Gilson e do Fel.

5 - Resident Evil New Raccoon
- Avaliadores: Pessanha, Carlos Henrique, Cego e Akira.
- Situação Atual: Pessanha e Akira já avaliaram esse jogo.
- O que é necessário: Carlos Henrique e Cego entregarem seus textos.

6 - Em Busca da Felina da Noite
- Avaliadores: Leandro, Pessanha, Carlos Henrique e Cego.
- Situação Atual: Leandro e Pessanha já avaliaram esse jogo.
- O que é necessário: os dois jurados em questão entregarem seus textos.

7 - Resident Evil 2-DXP
- Avaliadores: Enzo, Cego, Natália e Alex.
- Situação Atual: Natália, Alex e eu avaliamos o jogo.
- O que é necessário: algum jurado avaliar os quesitos que eu (Enzo) não posso avaliar por ser concorrente.

8 - O Dragão do Monte Silaf
- Avaliadores: Leandro, Cego, Fel, Gilson e Gabb.
- Situação Atual: Leandro e Gabb avaliaram o jogo.
- O que é necessário: mais dois jurados avaliarem

9 - O Cristal
- Avaliadores: Pessanha, Cego, Fel e Rafael Regys
- Situação Atual: Pessanha avaliou o jogo.
- O que é necessário: dois avaliadores entregarem seus textos.

10 - Zernar: Mistérios de Servena
- Avaliadores: Leandro, Cego, Akira e Gilson.
- Situação Atual: Leandro e Akira avaliaram o jogo.
- O que é necessário: dois jurados avaliarem o jogo.

11 - Hitorija
- Avaliadores: Pessanha, Cego, Natália, Gabb e Alex.
- Situação Atual: Pessanha, Natália, Gabb e Alex avaliaram o jogo.
- O que é necessário: considerando que o jogo já foi avaliado por três ou mais jurados na Primeira Etapa de Avaliação, já existe uma média de notas válida para disputa, embora as notas possam mudar com o texto avaliativo do Cego.

12 - Maldição Eterna
- Avaliadores: Leandro, Cego e Natália.
- Situação Atual: Leandro avaliou Mapeamento e Gráficos.
- O que é necessário: três avaliações do jogo.

13 - Vila do Nevoeiro R.E.L.I.D.O
- Avaliadores: Carlos Henrique, Cego, Natália e Rafael Regys.
- Situação Atual: Natália avaliou o jogo.
- O que é necessário: mais duas avaliações.

14 - O Livro do Futuro Perdido
- Avaliadores: Enzo, Cego e R. Regys.
- Situação Atual: Enzo avaliou o jogo.
- O que é necessário: três avaliações do jogo. Considerando que a jornada é de quinze minutos, não é nada difícil avaliar esse jogo.

15 - O Despertar do Imperador
- Avaliadores: Enzo, Cego e Gabb.
- Situação Atual: Gabb e eu avaliamos.
- O que é necessário: mais uma avaliação completa e outra referente aos quesitos que não posso avaliar por ser concorrente.

16 - Justiciar
- Avaliadores: Carlos Henrique, Enzo, Cego e R. Regys.
- Situação Atual: eu avaliei Mapeamento e Gráficos do jogo.
- O que é necessário: três avaliações do jogo.

17 - Psyco
- Avaliadores: Enzo, Cego, Fel, Akira e Gilson.
- Situação Atual: Akira e eu avaliamos o jogo.
- O que é necessário: mais uma avaliação completa e uma referente aos quesitos que não posso avaliar por ser concorrente.


II – Indicações (resultados provisórios)

- Maker Revelação: Ghostbra, Pessanha, Natália, Enzo, Jean, Alex e Matheus Rufino.

- Maker Mais Solidário: TDK, Cego, Leonardo, Natalia, Rucian, Bruno, Leandro, Ciclope e Alex.

- Personagem: Ayame (Hitorija), Raul (O Dragão do Monte Silaf), Kain (TEC) e Timo (Linhagem Axis).

- Cena: (1) o ABS da carruagem, contra os lobos (Linhagem Axis), (2) o ataque de Vert ao líder da Vila Mark (Zernar - Os Mistérios de Servena), (3) a morte da esposa do Capitão (Linhagem de Axis), (4) o aperto de mão entre Timo e Ken (Linhagem Axis) e (5) a cena que mostra Matt como um mercenário (Psyco).

- Vilão: Chaos (TEC), Imperador (O Despertar do Imperador), Umbrella Corporation (Resident Evil New Raccoon) e R. R. Lasombra (Maldição Eterna – Volume I).


III – Propostas

Uma parcela significativa da Primeira Etapa de Avaliação já foi cumprida, então tenho algumas propostas para garantirmos que o RPG Maker Awards terá suas duas etapas de avaliação finalizadas. Proponho que sejam aceitos mais jurados, até o dia 10 de fevereiro, para que os jogos possam ser devidamente avaliados e o Evento transcorra normalmente. É claro que os novos jurados não serão substitutos, mais sim novos nomes somando-se aos 12 iniciais.

Aproveito para convocar os seguintes nomes a serem avaliadores no RMA09:

- Nuno
- TDK
- Hiro
- Jean
- Rucian
- Bruno
- Raziel

Esses sete nomes estão convidados a reforçar a equipe que compõe do RPG Maker Awards 2009. Peço a todos que entendam a importância deste momento. É preciso um trabalho de equipe para que o Evento seja bem sucedido.
Temos mais um texto avaliativo. A Natália jogou A Vila do Nevoeiro (R.E.L.I.D.O) e conferiu notas ao jogo. O texto a seguir é da Natália.


"Avaliação Vila do Nevoeiro R.E.L.I.D.O:

Antes de começar esse review, quero dizer algo, amo filmes de terror, simplesmente adoro, gosto dos clássicos como Halloween e Friday 13, gosto desses filmes porque eles sabem a verdadeira sensação que filmes de terror devem ter... o “Horror”, hoje em dia, jogos e “filmes de terror” tem apenas o “susto”, que é geralmente algo aparecendo rápido na tela, te assustando, não considero filme de terror se não tiver o fator “horror”, que é você ficar horrorizado com uma cena, e ficar chocado com ela por dias a fio.

Mas graças a Satan não existe isso na Vila do Nevoeiro R.E.L.I.D.O, esse jogo realmente honra ser chamado de jogo de terror.

Gameplay

Bem, como todos os jogos que tem um gameplay incorporado ao sistema de batalha, deixo para avaliar o sistema de batalha lá.

Se você jogou qualquer jogo da serie Silent Hill ira se sentir em casa com o gameplay, que é basicamente igual a da series.

Você procura por diversas pistas, armas e itens por onde passa, e vai resolvendo quebra cabeças, realmente não irei entrar em detalhes aqui porque você tem que jogar algum jogo da serie Silent Hill, e assim ira entender melhor o que estou dizendo, vamos seguir a diante:

Enredo: 8.1
Resumindo uma longa historia, você encarna no papel de Adam, que a dois anos atrás perdeu seu filho para uma estranha doença, e culpou sua mulher, se separando dela.Depois se casou novamente e teve um segundo filho, Charles, que depois de um tempo passou a ter os sinais da mesma doença.Adam então decide se mudar do local, devido as más recordações dele, e mudam-se para uma pequena vila.Lá descobrem que essa doença não é novidade e seu filho Charles passa a ter um estranho comportamento... e ai começa os fatos estranhos acontecer depois de um longo dia de trabalho

Bem, sobre o enredo, ele é realmente legal e complexo, mas não possui tantas reviravoltas como o esperado, mas isso não estraga ele porque ele é realmente bem contado e bem sistemático, sempre deixando o clima de suspense para você em cada cena.

Um belo trabalho com isso, porque suspense é essencial para esse tipo de jogo.


Sistema de Batalha: 7.9

Realmente gostei do sistema de batalha, apenas tenho alguns pontos a comentar sobre ele.

Achei-o meio lento e, às vezes, injusto. Você usar uma Melee weapon num monstro é um jogo de sorte e azar, às vezes você pode dar diversas pancadas em um só monstro, e ele nunca ira revidar, e às vezes ele pode revidar a cada pancada que você der.

Bater e correr não funciona bem também, e o jogo fica realmente justo quando você consegue sua primeira arma de fogo, daí sim, a diversão começa.

De fato, é quase impossível você querer enfrentar os monstros cara a cara usando armas corpo a corpo quando você evolui no jogo.

Apesar de injusto às vezes, o sistema de batalha é recompensador e fácil de pegar o jeito.

Trilha Sonora: 8,5

Assim como eu comentei no inicio desse review, a trilha sonora reina suprema para dar a sensação certa para o “horror” acontecer.

Realmente não são melodias que ficarão na sua cabeça por horas, de fato, algumas são ate mesmo “indecifráveis”, mas quem liga? Elas deixam o clima perfeito para o jogo, e isso que deixa as coisas legais.

Mapeamento 8,0

Bem, é um jogo que não usa tiles, mas é mapeamento de qualquer forma.

É legal, mas achei algumas texturas confusas, como ter uma porta, mas passar batido por ela porque ela se misturou a parede, ou ter um buraco no chão ou uma escada, mas não conseguir ver ela pelo mesmo motivo.

Mas achei bem legal, captando o clima “infernal” dos cenários.


Gráficos: 8.9

Ow... realmente impressionante! O jogo te passa a impressão de ser realmente em 3D, e esse é um efeito MUITO legal e muito bem usado nesse jogo, o gráfico esta fora de questão, ele é realmente bom, poderia ter uma animação mais fluente (como uma animação de correr, por exemplo) mas isso não tira o mérito dos gráficos, que são realmente de cair o queixo... mas...

Bem, vou começar por algo que me deixou um pouco brava, deve ser pelo fato de eu ser uma Sagitariana (impaciente XD), mas realmente depois de morrer duas vezes no inicio tentando me acostumar, eu tive que ver novamente a abertura inteira, duas vezes, ate me tocar que você salva o jogo na cruz... fiz uma cara de taxo e de vergonha, mas o fato é que poderia ter um botão de pular na intro não acha? Porque acredite, eu conversei com muita gente sobre este jogo e todos tiveram o mesmo problema com a bendita cruz e a intro, que na realidade é bem legal de se assistir, mas muito demorada para quem já viu antes

Comentários finais:

O Jogo de terror que você estava esperando, VN tem tudo que você busca num jogo de terror, e garanto que amantes do gênero não vão se decepcionar com ele.

As falhas são poucas, mas ainda existem, mas elas não tiram o brilho do jogo."


Portanto, as notas da Natália para o jogo A Vila do Nevoeiro (R.E.L.I.D.O) são as seguintes:

Enredo: 8.1
Sistema de Batalha: 7.9
Trilha Sonora: 8.5
Mapeamento: 8.0
Gráficos: 8.9
Total: 41.4
Temos mais um texto e notas. A Natália avaliou o jogo TEC: Anarchy e conferiu notas a ele. O texto a seguir é da Natália:


"The Elemental Charmers: Anarchy é um jogo divertido de se jogar, possui uma historia de palco bem centrada, um enredo bem contado, mas com um defeito mortal: Os controles.

:

Bem, não irei falar sobre os controles aqui, irei por eles no sistema de batalha, que é nelas que ele realmente apresenta problemas.

Bem, o gameplay é bem legal, estilo XAS, não se vê muitos jogos em XAS por ai, por isso acho bem interessante, pancadaria pura, oh yeah!

A movimentação por horas é bem livre, em 8 direções, e isso deixa a caminhada bem mais fluente e suave.

O jogo conta com funções interessantes(loja de munição online, por exemplo) e segredos para serem destravados.

Para começar, tem uma galeria colecionável de bonecos dos personagens de Megaman, eu particularmente, AMO Megaman, e isso foi um fator que me fez procurar por esses bonecos, alguns estão bem na sua cara, outros, você terá que passar por toda a terra, chegar a Murdor, passar por Sauron e pegar eles( ta, não é assim, mas isso já da uma idéia de como é difícil achar alguns). Até agora não descobri ganhos por completar a coleção (deve ser porque não completei ainda XP) mas é bem divertido colecionar eles, além de possuir galeria de personagens do jogo, e muito mais.

Um fato interessante é que o personagem principal, Kain, tem uma assistente, Emily, e você poderá fazer ela gostar dele ainda mais, alguns atos fazem esse amor aumentar, e obviamente outros fazem ele diminuir.

Como por exemplo, matar animais fofos (que ela adora) faz isso diminuir, mas:

HELLO!

Se eu fosse o Kain falaria “Não tenho culpa que os animais desse planeta evoluíram sem cérebro para entrar na linha de fogo! ¬¬”, eles SEMPRE acabam entrando no meio da luta ou perto de um inimigo e morrem brutalmente, mas acho que da para remediar isso dando presentes para ela, como bonecos de pelúcia espalhados pelo jogo.

Enfim, sobre o gameplay, ele é bem legal com diversas coisas para te manter entretido pelo resto da caminhada.

Enredo: 8,5

Belo enredo de fundo, sem duvida, com fatores políticos e revolução, alem de diversos temas adultos.

Resumindo: Tudo se passa num planeta chamado Devon, aonde humanos e arcanos vivem juntos.

Arcanos escravizam humanos porque eles mais fortes que eles, daí um deus chamado Chaos manda um dos seus melhores guerreiros, Kain, para liquidar o líder dos arcanos e restaurar a ordem, mas não é tão simples quanto parece, pois primeiro ele tem que construir uma nova base política e social no planeta, para que ele não piore ainda mais as coisas.

Para complicar, os poderes de Kain são diminuídos drasticamente nesse planeta, e ele vai ter que se virar com isso.

Personagens possuem uma boa Backstory, apenas acho que Kain poderia ter uma backstory um pouco mais explorada, já que aparentemente a da Emily é que tem os holofotes mais luminosos em sua historia, mas enfim, um ótimo enredo.


Sistema de Batalha: 6,0

Agora vem a parte que esse jogo mostrou não ter misericórdia.

A nota do sistema de batalha foi essa não por ele é ruim, mas de fato, é porque ele é bom. Mas o sistema de batalha trás o problema da maioria dos sistemas de batalha complexos:

Possui vários botões!

Enfim, você pode usar o mouse para mirar, botão esquerdo atira arma primeira, direito secundaria, as setas para andar(pode usar as teclas E,S,D,F para andar também, mas irei comentar isso depois) os botões 12345678 para magias e itens. Alem dos botões normais do RPG maker como abrir menu, conversar, etc.

O Mouse não tenho nada que reclamar sobre ele, ele funciona bem, meu primeiro problema foi com as teclas de E,S,D,F.

Bem, nos jogos de tiro (FPS), você usa os botões W,A,S,D para andar, o que é conveniente, pois ele esta na posição certa do teclado para usar rapidamente varias teclas como shift,1 2 e 3, e realmente a maioria se acostumou com essas teclas, e elas se tornaram a nova “lei” de movimentação, e é isso que não me acostumei em Elemental Chambers, que usa E,S,D,F para se movimentar, e não da para mudar essa configuração, ou você se adapta, ou morre.

Daí você me pergunta “porque não jogar nas setas?” simples, porque elas estão longe dos skills e itens, que são bem úteis já que não tem jeito de se esquivar dos tiros inimigos, mesmo se escondendo, pois, você para atirar neles, precisa se mostrar, e se mostrando, estará aberto ao fogo deles tanto quanto eles estarão abertos ao seu.

Agora meu próximo problema vem com o tão útil Overdrive, que detona todos da tela, porque ele é útil? Porque o jogo começa difícil desde o inicio, parece não ter uma grade de evolução para dificuldade, você tem problemas mesmo no inicio. Enfim, o Overdrive fica na tecla 8, e quantas vezes eu já soltei o tecla de andar para acionar o overdrive ou alguma magia, me deixando que nem uma boba vulnerável, porque não posso soltar o mouse, já que é ele quem faz a mira da maioria das magias, não possuo 3 braços. Muitas vezes ele veio tarde demais, como eu solto o mouse, e uso, mas antes dele matar todos da tela, eu morro, e da o famoso “Epic Win”.

Acredite, leve muitos potes de vida, eles serão seus principais amigos pelo resto do jogo, depois que Emily salva Kain num prédio, eles tem que escapar, mas descobri que não tenho potes suficientes para isso (lembre-se da regra, se for atirar num inimigo, ele pode atirar em você!), e tive que voltar num save anterior e me entupir de potes, ai eu consegui passar.

Basicamente o maior problema é esse, apesar do sistema de batalhar ser bom, ele é complicado demais e pouco intuitivo, não faz o jogador poder realizar uma ação rapidamente, ele sempre terá que fazer uma pausa para algo, e essa pausa pode ser mortal.

Trilha Sonora: 7,8

Bem feito e bem organizada, as musicas do jogo dão o clima perfeito para o enredo, como no caso das musicas de Final Fantasy 7,

Realmente nada a declarar de ruim dela, bem impregada.

Mapeamento: 8,1

Sou péssima para avaliar mapeamento, mas de fato, para mim eles me pareceram bem consistentes e realísticos, principalmente o mapeamento urbano.

Gostei principalmente no primeiro prédio que você entra com a Emily, que o mapeamento é feito para que você apenas veja o que esta na sua frente, bem bolado!

Gráficos: 8,0

Ótimos também, utilizando uma boa gama de charsets, apesar de não originais na maioria, são muito bem utilizados no jogo, gostei principalmente deles serem sombrios e passar o clima mórbido que o jogo tem oferecer.

Comentários Finais:

The Elemental Charmers: Anarchy é realmente bom, o único problema o sistema de batalha, over complicado, mas fora isso, é um jogo que gostei de jogar pelo desafio, mas tem momentos que eu queria que o jogo fosse menos cruel comigo XD."


Portanto, a Natália avaliou o jogo TEC: Anarchy e conferiu notas a ele. Em resumo, as notas são as seguintes:

(TEC: Anarchy; Avaliadora Natália)
Enredo: 8,5
Trilha Sonora: 7,8
Mapeamento: 8,1
Gráficos: 8,0
Sistema de Batalha: 6,0
Total: 38,4

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Temos mais uma avaliação e uma indicação. O jurado Alex avaliou o jogo The Elemental Charmers: Anarchy e conferiu notas a ele, além de fazer sua indicação para Vilão.


"TEC: Anarchy

Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

Conta com uma história complexa e interessante e um cenário de ficção futurística. A trama é muito atrativa, é aquela velha história de um vilão que quer ser o dono do mundo, de tudo e de todos e tal... mas de forma bem contada. Prende o jogador e não dá vontade de parar. Lembro-me de FF5, no que diz respeito ao vício de não parar de jogar. Quem quiser comprovar, jogue! Vale a pena! A programação de eventos contém sistemas dos mais diversos, uns simples, outros complexos, mas os bugs são freqüentes. Possui quests bem agradáveis, sistema de coleções, etc...
-1,0 pelos vários bugs.

Nota: 9,0



Quesito 2
Sistema de Batalha
Nota de partida: 10,0

O sistema utiliza teclado e mouse, o que torna a jogabilidade fácil. HUD eficiente e bem trabalhada, animações bem feitas e um grau de dificuldade equilibrado. Neste ponto tenho apenas uma queixa: os bugs que atrapalham um pouco, porém são constantes.
-1,0 pelos bugs.

Nota: 9,0



Quesito 3
Trilha Sonora
Nota de partida: 10,0

Possui uma coletânea de sons extra-RTP e utiliza razoavelmente os sons do maker. Algumas trilhas são irritantes, a qualidade dos sons deixa a desejar. Poderia ter caprichado mais, muitos mais nesse quesito que é o pior do jogo.
-0,5 por não possuir trilhas 100% originais,
-1,0 pela qualidade baixa dos sons,

Nota: 8,5



Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Mapas com dimensões razoáveis, bem detalhados e bem preenchidos. Os pontos negativos ficam por conta de pequenos bugs e discrepância de estilos dos tilesets.
-1,0 pelos bugs de configuração dos tiles,
-1,0 pelos estilos incompatíveis.

Nota: 8,0


Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 10,0

Aqui está o ponto forte do jogo. Gráficos bem editados e lindos de se ver, com exceção de alguns poucos. Só não ficou perfeito porque misturou de forma incompatível os estilos de icons e chars. Por pouco não ficou com a nota máxima!
-0,5 pela incompatibilidade de estilos dos icons e chars.

Nota: 9,5



AVALIAÇÃO GERAL

Enredo 9,0
Sistema de Batalha 9,0
Trilha Sonora 8,5
Mapeamento 8,0
Gráficos 9,5

Nota Final: 44,0"


"Vilão: Chaos (jogo:TEC; autor: Marcel)"


Com isso, o jurado Alex Green Maker encerra sua participação na Primeira Etapa de Avaliação.
Temos mais um texto avaliativo. O jurado Akira fez sua análise do jogo Resident Evil - New Raccoon, que pode ser lida na seqüência.


"Resident Evil: New Racoon

Comentário geral: Um fan-game acima da média, mas com muito a melhorar. O jogo procurou ser fiel à série original na maior quantidade de detalhes possível, mas de certa forma ignorou algumas limitações do RMXP e algumas possibilidades novas da mesma ferramenta. No geral, o jogo possui poucos bugs e uma boa progressão, e com o polimento certo talvez passe de simples “acima da média” a um fangame realmente notável.

1 - Enredo: Passando-se em um “futuro alternativo” à série original, New Racoon possui uma base de enredo que basicamente repete os elementos dos REs clássicos, com uma cidade totalmente infectada e um superprojeto militar. Embora o jogo seja fluido, usando bem os elementos de suspense, os protagonistas não possuem um grande apelo por carisma, a falta de uma maior exploração de expressões de face, substituídas por texto descrevendo emoções e reações, é muito pouco impactante, assim como a relação entre Livia e Bruno é insossa e no final da demo um tanto forçada. A redação possui vários contras com erros básicos de português e pouca imersão em falas. As cutscenes também não têm nenhum tipo de trabalho primoroso, resumindo-se a diálogos e fugas. No geral, o enredo só não entedia porque em grande parte é contado no estilo RE de notas, jornais e outros elementos do cenário, que têm poder de imersão maior que qualquer ser animado dentro do jogo.

A nota de partida é menor por se tratar de um fan-game, que precisaria de maior esforço para atingir nota máxima considerando o unvierso já pré-estabelecido.

Nota de partida: 6,5 (mediano)

+1,0 – Fidelidade aos elementos originais de suspense da série RE
+0,5 – Uso de cenário e objetos para ambientar a história

-1,0 – Redação com vários deslizes tanto no português quanto na falta de imersão em falas
-0,5 – Cutscenes sem elaboração
-0,5 – Personagens com pouco carisma

Nota final: 6,0 (mediano)




2 – Sistema de Batalha: Ainda mantendo a fidelidade à série RE, o sistema de batalhas é simples mas eficaz, e perfeitamente compatível com o movimento por tiles. Embora o foco não seja sair atirando em todo mundo, já que se trata de um survival horror, o fato de cada arma ter um efeito diferente no impacto contra os zumbis e a variedade de situações nas quais eles são apresentados é capaz de recriar o efeito de susto em uma ou outra ocasião. A presença de dois níveis de dificuldade garante que você não terá problemas com tédio ou frustração. Os problemas a citar estão na parte gráfica, seja em alguns characters ainda meio mal-feitos, ou na HUD que atrapalha a visibilidade em alguns mapas menores e não condiz com o clima de survival horror, e também em alguns pequenos bugs onde zumbis têm sua mobilidade travada ou em mapas que precisam usar do artifício de “paredes invisíveis” para criar arenas de batalha.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Sistema de batalha simples, eficaz e compatível com o movimento por tiles
+0,5 – Bom posicionamento de zumbis em determinados momentos para efeito de susto
+0,5 – Níveis de dificuldade distintos

-0,5 – Parte gráfica carente de HUD e alguns characters melhores
-0,5 – Pequenos bugs e paredes invisíveis

Nota final: 8,0 (excelente)




3 – Trilha sonora: Temas e efeitos sonoros em sua grande maioria extraídos dos jogos originais da série RE e em geral bem-aplicados. No entanto, a parte sonora poderia ter sido melhor trabalhada se explorasse mais o efeito de suspense criado pelo auditivo. Alguns efeitos sonoros também possuem ruídos e poderiam ser substituídos por outros de melhor qualidade.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,5 – Trilhas e efeitos sonoros da série RE bem-aplicados e de boa ambientação

-0,5 – Má qualidade de alguns efeitos sonoros
-0,5 – A parte sonora poderia ter sido melhor explorada para o clima de suspense

Nota final: 7,5 (bom)




4 – Mapeamento: O jogo tenta explorar o uso de tilesets modernos, e no geral principalmente os exteriores conseguem um bom resultado, excetuando os pitorescos gráficos de veículos e as tentativas de usar o RTP sem qualquer edição de cores. Os interiores poderiam ser bem melhor trabalhados, no entanto, alguns teleports pelas laterais que precisariam de paredes não as possuem e algumas salas poderiam ter mais detalhes. A interação com cenário também poderia ser maior, mas já é suficiente para condizer com a época que Resident Evil ainda era um survival horror. Os bugs de transponibilidade são minimizados e não comprometem a exploração. O uso de fogs é discreto, e os efeitos de luz com o script de sombreamento, salvo excessos em mapas com chamas que provocam um lag intenso, ajuda bastante a complementar o mapping.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Bom mapeamento de exteriores
+0,5 – Transponibilidade bem-configurada
+0,5 – Efeitos de luz complementam bem o mapping

-0,5 – Gráficos de veículos pitorescos
-0,5 – Uso eventual do RTP incompatível com o mapping apresentado
-1,0 – Mapeamento de interiores carente de algumas correções e mais detalhes

Nota final: 7,0 (mediano)




5 - Gráficos: A apresentação inicial e a title agradam e passam o feeling de suspense e terror que o jogo necessita. O uso de pictures logo em seguida na apresentação no entanto não ajuda, a qualidade baixa das imagens e a falta de um trabalho de efeitos fosse para recriar a sensação de fotos ou simplesmente para a imagem não parecer um retângulo no meio de um fundo preto compromete com a impressão inicial do jogo. O mapping mediano melhora um pouco essa impressão, sobretudo com os efeitos de luz, e embora as faces careçam de expressividade, as mesmas têm boa qualidade e condizem com o clima do jogo. No geral, considerando os defeitos de HUD e de alguns characters já apresentados, o jogo acaba ficando no limiar do “mais ou menos”, tendo bastante ainda a melhorar nesse aspecto.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+0,5 – Bela apresentação e title
+0,5 – Bons efeitos de luz
+0,5 – Faces interessantes e condizentes com o clima do jogo

-0,5 – HUD incômoda em alguns momentos
-0,5 – Uso pobre de pictures
-0,5 – Alguns characters precisam de um melhor trabalho

Nota final: 7,0 (mediano)



Nota geral final: 35,5 (bom)

Review por Akira Miasato"


Com isso, o Akira encerra sua participação na Primeira Etapa de Avaliação.
Mais textos avaliativos e indicações. Os textos a seguir são de autoria da Gabb, que avaliou os seguintes jogos: TEC:Anarchy, Linhagem Axis, Hitorija, O Dragão do Monte Silaf e O Despertar do Imperador.


"ENREDO
- Personagens (Características e Desenvolvimento) (2.6 pontos)
- Originalidade (2.6 pontos)
- Desenvolvimento da história (2.6 pontos)
- Gramática portuguesa (2.2 pontos)

SISTEMA DE BATALHA
- Originalidade (2.0 pontos)
- Diversão (2.0 pontos)
- Apresentação visual: (2.0 pontos)
- Recursos: (2.0 pontos)
- Quão bem foi utilizado (2.0 pontos)

TRILHA SONORA
- BGM (5.0 pontos)
- SE (5.0 pontos)

GRÁFICOS
- Originalidade (2.0 pontos)
- Quão bem foi utilizado (2.0 pontos)
- Beleza (2.0 pontos)
- Qualidade das imagens (2.0 pontos)
- Coesão (2.0 pontos)

MAPEAMENTO
- Originalidade na criação dos mapas: (2.5 pontos)
- Jogabilidade (2.5 pontos)
- Habilidade de criação (2.5 pontos)
- Harmonia (2.5 pontos)

Observação: Estou assumindo que quem está lendo essa avaliação já jogou o jogo, ou ao menos conhece a sua história. Desse modo, me abstenho de escrever um resumo dos mesmos e irei apenas expressar o motivo das notas.

A nota inicial em todas as categorias foi 10.0"


"The Elemental Charmers: Anarchy

ENREDO

O ponto forte do jogo! TEC: Anarchy possui uma história sólida, que se desenvolve no tempo certo, sem sobrecarregar o jogador. O uso de flashbacks, também, foi impecável.

O protagonista parece, no ínicio, robótico e emocionalmente patético, mas é desenvolvido e, em pouco tempo, torna-se um personagem carismático e profundo. Os NPCs, também, são bem trabalhados, especialmente Emily. Dois grandes destaques são Chelsea e Maurice, que foram tão bem projetados que são capazes de cativar o jogador na primeira aparição.

Com relação a introdução, gostei de ter mostrado o motivo das batalhas e afins, não achando-a extensa demais.

Os sistemas de coleção também motivam, mas não fazem falta. Gostei do sistema a lá "dating simulator" com a Emily. Foram exagerados, entretanto, os conteúdos "trash's", que tornam o projeto um tanto tosco, mas dá para conviver.
Encontrei alguns erros de português, especialmente ortografia, mas nada muito gritante. Também vi um bug irritante, ao reprogramar, com pouco tempo de jogo até, o ponto de tele-transporte. Depois disso, ao sair da nave, ficava presa num lugar da Fenrir e tinha de reiniciar o jogo. (-0,5)

O que mais me aborreceu, entretanto, foi o uso insistente de palavras em inglês ou clichês. "Projeto Purification", "Ragnarok", "Chaos", "Gaia"...
Primeiro: O jogo é em português, desenvolvido no Brasil, por brasileiros. Por que inserir palavras em inglês que só ridicularizam o conjunto do jogo?

Segundo: Houve um cuidado tão grande na criação da estória e caracterização dos personagens, que o simples fato de existirem nomes TÃO clichês no jogo desestimula o jogador, sem contar chamar um personagem de "Chaos" ou "Ragnarok" não lhe garante nenhuma moral, apenas remete a outras fontes que, muito possivelmente, criarão uma comparação na mente do jogador. E dificilmente o personagem que apareceu depois será o vencedor.

- Personagens (Características e Desenvolvimento): 2,6
- Originalidade: 1,6
- Desenvolvimento da história: 2,6
- Gramática portuguesa: 2,0
Nota negativa pelos bugs: - 0,5

Nota final: 8,3


SISTEMA DE BATALHA

No geral, o sistema inova e torna-se divertido e agradável aos olhos. Os gráficos foram bem utilizados, embora o excesso de monstros em certas áreas pequenas dificulte a jogabilidade.

O uso do mouse inova e diversifica o jogo, mas a distância entre os botões torna difícil a locomoção da mão no meio de uma batalha crítica.
A HUD não atrapalha a visibilidade da tela, e o sistema com certeza apresenta um visual agradável e coeso com a história.

Existem, entretanto, muitos bugs e melhorias a serem feitos. Várias vezes, o sistema de mira falha, funcionando toscamente. Outro exemplo de bug que encontrei foi logo antes de encontrar os Anarchy Knights. Minha barra de overload simplesmente empacou e me permitia utilizar quantas vezes quisesse o ataque. (-0,5)

- Originalidade: 2,0
- Diversão: 2,0
- Apresentação visual: 2,0
- Recursos: 2,0
- Quão bem foi utilizado: 1,5
Nota negativa pelos bugs: - 0,5

Nota final: 9,0


TRILHA SONORA

O ponto fraco do jogo. O volume da trilha sonora é absurdamente inconstante, transformando o som em uma verdadeira cacofonia ao utilizar alguns efeitos em conjunto com outros ou com certos BGMs.

O uso de uma grande variedade de estilos diferentes, também, serviu para confundir, ao invés de enriquecer. Utilizar músicas não instrumentais é sempre uma tarefa perigosa, e nesse jogo, não funcionou.
O grande acerto, na minha opinião, foi na música de introdução, e na conversa com Chaos, com uma bela melodia retirada de Requiem For a Dream.

- BGM: 3,5
- SE: 3,5

Nota final: 7,0


MAPEAMENTO

TEC: Anarchy possui mapas que acertam nos detalhes, tamanhos, e ambientação, mas pecam nos bugs. Existem inúmeros problemas de erro na configuração dos tilesets, tornando passagens intransponíveis, ou permitindo movimentos incoerentes. No geral, os mapas foram bem trabalhados, e harmoniosos com relação ao sistema de batalha empregado.

- Originalidade na criação dos mapas: 2,5
- Jogabilidade: 2,3
- Habilidade de criação: 2,0

Nota final: 8,8


GRÁFICOS

O uso de imagens "reais", embora inovador, tende a não combinar com o projeto, e muitas vezes parece exagerado e tosco. As imagens, entretanto e a ignorar seu conteúdo, foram utilizadas de modo correto e enriquecem o projeto.

A grande quantidade de estilo de faces diferentes torna o acabamento estranho e desconfortável, mas não compromete muito o projero, devido a qualidade boa das imagens. Os gráficos de tilesets, autotiles e afins são bonitos e, geralmente, harmoniosos, mas existiram misturas que simplesmente não combinaram.

- Originalidade: 2,0
- Quão bem foi utilizado: 2,0
- Beleza: 1,0
- Qualidade das imagens: 2,0
- Coesão: 1,8

Nota final: 8,8


Comentários finais:

Esse jogo foi uma deliciosa surpresa. Não gosto de jogos futuristas, e não esperava muito do projeto, mas fui envolvida pela história e os personagens. Definitivamente, um dois melhores que tive a oportunidade de jogar. Alguém quer começar um fã-clube do Chelsea?

Resultado da avaliação: 41,9"


"Linhagem de Axis

ENREDO:

A história em si é bem elaborada. Tem alguns poucos clichês, mas foram utilizados de forma a não ficarem exagerados. Não reconheci erros de ortografia, mas encontrei erros de pontuação (especialmente falta de vírgulas), e várias repetições da mesma palavra, o que torna o texto em si cansativo.

É possível pular a introdução do jogo, o que é uma coisa muito boa, mas é aconselhável a qualquer jogador assistí-la. Vale ressaltar que ela está muito bem feita, e apresenta o motivo dos conflitos maiores do mundo onde se passa a estória. Entretanto, ela peca ao ser extensa demais. O jogador é apresentado a muitas informações que não são necessárias à priori - como o surgimento dos "Deuses", que só é abordado novamente após uma hora e meia, duas horas de jogo -, que poderiam ter sido expostas posteriormente, com dialógos, cutscenes ou itens.

Com relação aos personagens, existe um problema: O protagonista demora um pouco para aparecer. Isso, e a falta de uma motivação inicial forte dele, torna difícil a criação de empatia para com o mesmo no início do jogo. Particularmente, não consegui me identificar muito, achando o Capitão muito mais carismático. No geral, entretanto, os personagens são bem desenvolvidos.

Um bug clássico foi a falta de cuidados com os itens. Quando você passa a controlar Anita, todos os itens que estariam com Timo encontram-se com ela. Teletransporte? (-0,3)

- Personagens (Características e Desenvolvimento): 1,8
- Originalidade: 2,3
- Desenvolvimento da história: 2,0
- Gramática portuguesa: 1,8

Nota negativa pelos bugs de coesão: - 0,3

Nota final: 7,6


SISTEMA DE BATALHA:

O jogo utiliza o sistema padrão do XP. O sistema de repetir a ação anterior foi legal, mas não tão útil.
Uma coisa interessante foi a diferença dos battlers, que ficam de costas para o jogador, dando a impressão de que você realmente está assistindo a cena.
Algo que me trouxe raiva foram as batalhas aleatórias. Em certos momentos, tive de desligar o jogo por falta de paciência, já que andava cinco ou seis passos e entrava em outra batalha. Quem sabe, um item, similar ao "Repelente" do clássico Pokemon, resolvesse o problema.

- Originalidade: 1,0
- Diversão: 1,4
- Apresentação visual: 1,8
- Recursos: 1,8
- Quão bem foi utilizado: 2,0

Nota final: 8,0


TRILHA SONORA

Acho que foi ponto alto do jogo. Não encontrei momentos em que a BGM desse um sentimento contrário à situação apresentada, e gostei bastante da forma como foi utilizada nos eventos principais. Entretanto, em uma ou duas partes, senti falta de um som mais alto ou diferente, e os efeitos especiais passaram despercebidos.

- BGM: 5,0
- SE: 4,0

Nota final: 9.0


MAPEAMENTO

Grande parte dos mapas são belos e relativamente trabalhados. Enquanto foi utilizado fontes de luz e afins, existiam partes onde as sombras não eram coerentes. Como uma parte, nas ruínas de Negrin, onde uma sombra da parede aparece no chão, mas não na mesa que está na mesma linha. As imagens das nuvens, também, foram uma das coisas que mais gostei.

Voltando ao ponto, o mapeamento peca em alguns fatores:
Os mapas tendem a ser grandes demais, o que gera um cansaço ao ter de passar por eles (uma tecla "correr" ajudaria nessas horas). Também por serem grandes, é evidente em algumas partes uma falta de detalhamento e desleixo.
Em algumas áreas naturais, é possível ver trechos retos, o que deve ser evitado para não deixar o mapa monótono e igual. A natureza, afinal, não é constante.

- Originalidade na criação dos mapas: 2,3
- Jogabilidade: 2,0
- Habilidade de criação: 2,3
- Harmonia: 2,0
(-1.5 pela falta de detalhes e sinais de desleixo)

Nota final: 8,6


GRÁFICOS

Tratando-se de tilesets, charsets e afins, o jogo utiliza o RTP e algumas coisas extras. No geral, foram bem empregados, tornando os mapas bonitos e, mais importante, jogáveis. O ponto fraco do jogo foram os gráficos desenhados.
Por um lado, é admirável a iniciativa do criador em fazer gráficos originais. Entretanto, deveria ter melhorado sua arte antes de colocá-la no jogo. O traço é fraco e disforme. Acrescento apenas que o desenhista deveria ter tomado mais cuidado e treinado mais ao desenhar uma imagem que representaria um jogo.

Muitas imagens poderiam ter sido melhoradas com um detalhe simples: sombra. As imagens parecem achatadas e fora de lugar. Ainda encontrei algumas imagens dos rostos que apresentam sombreamento, mas tinham outro problema: como uma face tem sombra, mas os cabelos não? (-1.5 por apresentar imagens que apresentam pouco esforço e acabamento ruim, o que dá a impressão de falta de interesse)
Um detalhe que me chamou a atenção foi falta de coerência no personagem de Anita. Na imagem de rosto, ela é loira, enquanto seu char tem cabelos castanhos. (-0.2 pela falta de coerência).

- Originalidade: 2,0
- Quão bem foi utilizado: 2,0
- Beleza: 0,5
- Qualidade das imagens: 1,0
- Coesão: 2,0

Nota final: 7.5

Comentários finais:
Linhagem de Axis é, com certeza, um jogo divertido, mas erra ao tentar complicar demais a forma como o enredo é passado. No geral, é um jogo bom.
Resultado da avaliação: 40,7"


"Hitorija

ENREDO:
Hitorija apresenta uma estória bem elaborada e típica de RPG's. Os fatos são revelados aos poucos, tornando a narrativa coesa e compreensível. O desenvolvimento dos personagens é notável, e a motivação do protagonista, plausível. Um ponto forte do jogo foi a preocupação com a personalidade, treijeitos e características de cada indivíduo. Todos apresentam um comportamento marcante, e motivações próprias (salvo, talvez, Ayame, que parece uma criança que achou em Yanto um brinquedo novo).

O grande atrativo do jogo foram os sistemas: mini-game de pesca, álbum de figurinhas colecionáveis, um sistema para acampar (como BoF 4) e caderno de buscas, que permite ver as quests existentes e já completadas. O fato de terem sido desenvolvidos via evento, também, é um fator altamente admirável, e torna Hitorija ainda mais agradável de se jogar.

Entretanto, um dos pontos negativos é a falta de personalização dos NPCs. Enquanto alguns foram muito bem trabalhados, a movimentação grotesca e as falas repetitivas dos remanescentes tornam-os artificiais.

Existem, também, erros de português. Nos casos de pontuação, o mais visível é a falta de vírgulas, especialmente junto a vocativos. Com relação a ortografia, as falhas são menos vulgares, mas "gerra", no lugar de "guerra", e "adimitir", com esse "i" extra, chamam a atenção e tiram parte do brilho do projeto.
Existe o velho bug dos itens que teletransportam entre os personagens, e outros mais bizarros, como o da coleção de figurinhas que se completa magicamente. (-0,6)

- Personagens (Características e Desenvolvimento): 2.3
- Originalidade: 2,6
- Desenvolvimento da história: 2,3
- Gramática portuguesa: 1,9

Nota negativa pelos bugs de sistemas ou coesão: - 0,6

Nota final: 8,5


SISTEMA DE BATALHA

O sistema de batalha é o padrão do XP. Ele possui, entretanto, algumas "inovações", como a barra de ataque, e o sistema de pontos de habilidade e atributos.
O fato das batalhas não serem aleatórias, também, é um ponto positivo, evitanto aborrecimentos e chingamentos por parte do jogador.
Os battles são bonitos, assim como os designs dos monstros.
No geral, não é um sistema fabuloso, mas não transtorna ou chateia o jogador.

- Originalidade: 1,0
- Diversão: 1,5
- Apresentação visual: 0,5
- Recursos: 1,5
- Quão bem foi utilizado: 1,4

Nota final: 5,9


TRILHA SONORA

Não atrapalha, nem favorece. O uso de músicas clássicas de jogos trazem um sentimento de nostalgia, e com certeza vão agradar a muitos jogadores.
Faltam efeitos em algumas partes, enquanto, em outras, eles existem em demasiado.
Também, algumas cenas poderiam ter músicas diferentes (a citar: o pântano, que poderia ter tido uma trilha mais sombria, e a conversa entre Yanto e o mestre de Ayame), mas no geral o resultado foi bom.

- BGM: 4,0
- SE: 5,0

Nota final: 9.0


MAPEAMENTO

O jogo possui alguns mapas muito bem trabalhados (a citar, novamente, o pântano), enquanto outros deixam a desejar. É possível encontrar áreas onde predomina o sentimento de vazio, por faltar algum detalhe. Um fator, talvez, tenha sido o tamanho de alguns: mapas pequenos costumam ser mais harmoniosos e detalhados. Também ocorrem alguns bugs, e vez ou outra é necessário "driblar" objetos invisíveis.

É importante ressaltar, também, que praticamente todos os tilesets e autotiles são padrões do RPG Maker.
No geral, esse aspecto foi muito bem trabalhado, resultando em mapas bonitos e jogáveis.

- Originalidade na criação dos mapas: 2,5
- Jogabilidade: 2,0
- Habilidade de criação: 2,2
- Harmonia: 2,3


Nota final: 9,0

GRÁFICOS

O ponto fraco do jogo. Por utilizar, em grande parte, os gráficos do RTP, o jogo adiciona pouca originalidade. Entretando, todos os gráficos foram bem utilizados, mostrando profissionalidade, bom gosto e cuidado.
A title não oferece muita coisa, mas foi simples o suficiente para não ofender.
- Originalidade: 0,5
- Quão bem foi utilizado: 2,0
- Beleza: 2,0
- Qualidade das imagens: 1,5
- Coesão: 2,0

Nota final: 8,0

Comentários finais:
Embora tenha pequenos deslizes, e ainda não esteja completo, Hitorija é um jogo a ser esperado! Definitivamente garante algumas horas de diversão.
Resultado da avaliação: 40,4"


"O Dragão do Monte Silaf

ENREDO
A estória do jogo não poderia ser mais simples (ou clichê), mas é justamente essa simplicidade e falta de pretensão que torna o jogo tão atraente e divertido. O cuidado com os nomes dos itens, personagens e locais, e a própria diversão que o jogo proporciona, compensa a estória comum.
Os personagens jogáveis são todos trabalhados e carismáticos, a destacar Raul, que me fez finalmente entender porque tantas pessoas gostam de jogar como bardon em rpg's de papel.

Os NPCs, embora aparentemente simples, demonstram coerência e background (a citar: a menina que espera o namorado retornar, e depois descobre que ele foi morto no ataque de Tiranath).

A maneira como o jogo se desenvolve lembra os antigos jogos de rpg do SNES, e, mesmo com a pequena irritação de ter de andar como carangueijo de um lado para o outro, o jogo diverte, trazendo um ar de nostalgia e graça que raramente encontramos nos rpgs atuais.

Com relação a erros gramaticais, encontrei apenas três: "concequências", "adimiro" e "laçou", sendo o último da frase "Larissa laçou uma poção atômica".

- Personagens (Características e Desenvolvimento): 2,4
- Originalidade: 1,8
- Desenvolvimento da história: 2,6
- Gramática portuguesa: 2,1

Nota final: 8,9


SISTEMA DE BATALHA

O sistema padrão do VX não causa frênesi ou empolgação. As grandes sacadas foram o sistema de customização e o cuidado com a criação das habilidades de cada jogador. O fato de mudar de "alquimia" para "feliness" ou "cantar" dá um ar especial ao sistema, assim como a forma como as habilidades de cada personagem interagem entre si.

Um ponto que acho importante é o nível da batalha. Acho que se você consegue seguir o jogo, sem sentí-lo absurdamente difícil ou fácil, significa que os níveis dos jogadores e dos monstros foram bem estipulados. Isso foi algo que senti nesse jogo. Entretanto, na batalha contra Tiranath, não achei que a dificuldade foi proporcional a importância do inimigo, ou ao tempo de jogo. Em outras palavras, foi uma luta fácil.

- Originalidade: 1,5
- Diversão: 1,8
- Apresentação visual: 2,0
- Recursos: 1,8
- Quão bem foi utilizado: 2,0

Nota final: 9,1


TRILHA SONORA

Os sons foram utilizados de forma sóbrea, embora tenha encontrado duas coisas que não me agradaram.

A primeira: não consegui gostar da música da Doma. Achei exótica demais para um cidade inicial. Mas acredito que seja apenas opinião.
A segunda: o fato de você ser obrigado a ouvir Raul tocando... Honestamente, um evento paralelo para passar a música teria poupado o incomodo de quem não gosta daquele tipo de música, e, como ela não interfere no jogo, alegrado alguns ouvintes.
No geral, os sons foram bem empregados, valendo resaltar a customização das batalhas.

- BGM: 4,7
- SE: 5,0

Nota final: 9,7


MAPEAMENTO

Simplesmente fabulosos! Mapas detalhados e bonitos, que não cansavam o jogador. Foi, definitivamente, o ponto alto do jogo, demonstrando como utilizar o RTP do VX de forma bonita, prática e jogável, e mudando a minha visão sobre o sistema de mapeamento do VX. (Detalhe: Ainda prefiro o do XP, mas se mais makers tivessem o senso de criação do criador de O Dragão (...), com certeza veríamos mapas muito melhores.)

- Originalidade na criação dos mapas: 2,5
- Jogabilidade: 2,5
- Habilidade de criação: 2,5
- Harmonia: 2,5

Nota final: 10,0


GRÁFICOS

O jogo utiliza quase que somente gráficos do RTP, desse modo tornando o jogo pouco inovador visualmente. Entretanto, os gráficos foram tão bem utilizados que o resultado final não é comprometido. Não apreciei, entretanto, a title.
- Originalidade: 1,0
- Quão bem foi utilizado: 2.0
- Beleza: 2,0
- Qualidade das imagens: 1,9
- Coesão: 2,0

Nota final: 8,9

Comentários finais:
Extremamente nostálgico e divertido. Foi o meu preferido.
Resultado da avaliação: 46,6"


"O Despertar do Imperador

ENREDO

O Despertar (...) apresenta uma estória inicialmente simples, que vai se aperfeiçoando com o tempo de jogo. Embora o núcleo da estória seja clichê, o jogo diverte o suficiente e apresenta detalhes tão variados que fica impossível para o jogador não ignorar o problema. O grande erro foi tentar dar ao jogo um ar épico e profundo, pois a quantidade de clichês e erros o transformam em uma piada.
O personagem principal é um completo clichê. Embora o charset seja o Aluxes, o que realmente torna-o caricato e sem graça é a falta de motivação inicial, desenvolvimento palpável, e até mesmo um nome interessante ("Hero"!?). O único personagem que realmente se salva é o vilão (Lúcifer?!), e até ele torna-se caricato com suas falas ordinárias ("Os Reinos serão meus!").

O pior, na minha opinião, foram os diálogos. Pouco trabalhados, apresentam incoerências absurdas, como quando John responde um "Ta (sem acento) certo então, até princesa" à princesa, e posteriormente somos apresentados a uma conversação pomposa.

Além disso, a quantidade de erros gramaticais é absurda! Não consegui terminar esse jogo em pouco tempo, porque ficava parando sempre que encontrava um absurdo como nessa célebre oração:

John: Não pense em coisas negativas, Hero, tudo será resolvido, basta se esforçamos nessa missão. E a ortografia (esforçaRmos) e a coesão gramatical ("se esforça[r]mos"!?!?) que vão para o inferno nesse projeto...

- Personagens (Características e Desenvolvimento): 1,0
- Originalidade: 1,3
- Desenvolvimento da história: 1,8
- Gramática portuguesa: 0,1
Redução pelo menu bugado: - 0,5

Nota final: 3,5


SISTEMA DE BATALHA

A parte boa do jogo. Gera um sistema dinâmico com o XAS, mas não aproveita bem o espaçamento dos mapas, colocando muitos monstros em mapas pequenos e sufocando o jogador. Também, o jogo força o jogador a ficar como "grinder" em algumas partes, o que demonstra falta de preparação, organização e análise. A grande diferença de nível entre os monstros e o jogador no ínicio, a inflação autissíma das poções e o fato de não poder salvar fora de vilarejos tira parte da graça do sistema geral.
Vale ressaltar, também, a completa discrepância causada por alguns charsets de monstros (a citar: o Digimon vermelho ¬¬)

- Originalidade: 2,0
- Diversão: 1,0
- Apresentação visual: 1,0
- Recursos: 1,5
- Quão bem foi utilizado: 0,7

Nota final: 6,2


TRILHA SONORA

Não atrapalha, nem ajuda. Os efeitos, entretantos, foram bem utilizados nas batalhas.

- BGM: 3,0
- SE: 3,5

Nota final: 6,5


MAPEAMENTO

Os mapas são medianos. Embora sejam de tamanhos bons, ainda assim faltam detalhes e técnicas de mapeamento. As florestas, por exemplo, são bisonhas e o autotile foi extremamente mal utilizado.

- Originalidade na criação dos mapas: 1,8
- Jogabilidade: 2,0
- Habilidade de criação: 1,0
- Harmonia: 1,5

Nota final: 6,3


GRÁFICOS

A mistura de estilos de gráficos teve um resultado estranho. Como exemplo, os diferentes estilos de faces, que simplesmente não combinam, sendo algumas de qualidade visivelmente inferior. Grande parte dos gráficos, também, é do RTP, o que demonstra falta de originalidade.

- Originalidade: 1,0
- Quão bem foi utilizado: 1,5
- Beleza: 1,0
- Qualidade das imagens: 0,8
- Coesão: 1,2

Nota final: 5,5

Comentários finais:
Simplesmente não gostei desse jogo. Achei o resultado fraquissímo, especialmente se comparado aos outros. Foram longas horas de tortura...
Resultado da avaliação: 28"


"Indicações
- Personagem: Raul (O Dragão do Monte Silaf)
- Vilão: Imperador (O Despertar do Imperador)
- Melhor Cena: Cena da morte da esposa do Capitão (Linhagem de Axis)"


Portanto, a Gabb já finalizou sua participação na Primeira Etapa de Avaliação.