segunda-feira, 3 de maio de 2010

RESULTADOS DO RPG MAKER AWARDS 2009


1) Maker Revelação: Natália

2) Maker Mais Solidário: Rucian

3) Personagem: Timo
Jogo: Linhagem Axis
Autor: Ciclope

4) Vilão: Chaos
Jogo: The Elemental Charmers: Anarchy
Autor: Marcel

5) Cena(s): A cena com os lobos; e o aperto de mão entre Timo e Ken
Jogo: Linhagem Axis
Autor: Ciclope

6) Enredo: Linhagem Axis
Média das Notas: 9,1
Autor do Jogo: Ciclope

7) Sistema de Batalha: O Dragão do Monte Silaf
Média das Notas: 8,4
Autor do Jogo: Solon

8) Trilha Sonora: Vila do Nevoeiro
Média das Notas: 9,5
Autor do Jogo: Reginaldo

9) Mapeamento (XP): Vila do Nevoeiro
Média das Notas: 8,92
Autor do Jogo: Reginaldo

10) Mapeamento (VX): O Dragão do Monte Silaf
Média das Notas: 9,85
Autor do Jogo: Solon

11) Gráficos (XP): Vila do Nevoeiro
Média das Notas: 9,63
Autor do Jogo: Reginaldo

12) Gráficos (VX): Zernar - Mistérios de Servena
Média das Notas: 8,95
Autor do Jogo: João Antonio

13) Avaliador Nota 10: Enzo

14) Jogos do Ano (XP): Vila do Nevoeiro e Linhagem Axis
Autores (respectivamente): Reginaldo e Ciclope

15) Jogo do Ano (VX): Zernar - Mistérios de Servena
Autor: João Antonio

segunda-feira, 22 de março de 2010

INFORMAÇÕES DO RPG MAKER AWARDS 2009
(22/03/2010)


I – Jogos, Avaliadores e Média das Notas

1 - Um Desafio Mundial (VX)
- Avaliadores: Leandro e Alex
- Média das Notas: 36,75
- Situação: desclassificado

2 - A Missão de Um Guerreiro (VX)
- Avaliadores: Leandro, Rucian, Alex e Enzo
- Média das Notas: 38,5
- Situação: classificado para a votação final

3 - The Elemental Charmers: Anarchy (XP)
- Avaliadores: Natália, Akira, Gabb, Alex e Leandro
- Média das Notas: 41,56
- Situação: desclassificado

4 - Linhagem Axis Demo 2009 (XP)
- Avaliadores: Pessanha, Akira, Gabb, Alex, Enzo e Leandro
- Média das Notas: 43,02
- Situação: classificado para a votação final

5 - Resident Evil New Raccoon (XP)
- Avaliadores: Pessanha, Akira e Rucian
- Média das Notas: 39,16
- Situação: desclassificado

6 - Resident Evil 2-DXP (XP)
- Avaliadores: Enzo, Natália e Alex
- Média das Notas: 33,6
- Situação: desclassificado

7 - O Dragão do Monte Silaf (VX)
- Avaliadores: Leandro, Gabb, Enzo e Alex
- Média das Notas: 43,93
- Situação: classificado para a votação final

8 - O Cristal (XP)
- Avaliadores: Pessanha, Akira e Alex
- Média das Notas: 39,66
- Situação: desclassificado

9 - Zernar - Mistérios de Servena (VX)
- Avaliadores: Leandro, Akira, Alex e Enzo
- Média de Notas: 38,3
- Situação: classificado para a votação final

10 - Hitorija (XP)
- Avaliadores: Pessanha, Natália, Gabb, Alex e Leandro
- Média das Notas: 41,67
- Situação: classificado para a votação final

11 - Vila do Nevoeiro R.E.L.I.D.O (XP)
- Avaliadores: Natália, Leandro e Alex
- Média das Notas: 45,05
- Situação: classificado para a votação final

12 - O Livro do Futuro Perdido
- Avaliadores: Enzo, Rucian e Natália
- Média das Notas: 34,9
- Situação: desclassificado

13 - O Despertar do Imperador
- Avaliadores: Enzo, Gabb e Leandro
- Média das Notas: 31,9
- Situação: desclassificado

14 - Psyco
- Avaliadores: Enzo, Akira e Leandro
- Média das Notas: 38,5
- Situação: desclassificado




II – Avaliações e Notas


a) Akira

a.1) Zernar - Mistérios de Servena
Enredo: 6,0
Sistema de Batalha: 4,5
Trilha Sonora: 8,0
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 9,0
Total: 35,5

a.2) The Elemental Charmers: Anarchy
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 7,5
Trilha Sonora: 6,5
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 9,0
Total: 40,5

a.3) Psyco
Enredo: 7,0
Sistema de Batalha: 5,5
Trilha Sonora: 7,0
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 8,0
Total: 36,0

a.4) Linhagem Axis
Enredo: 10
Sistema de Batalha: 7,5
Trilha Sonora: 8,0
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 7,5
Total: 41,5

a.5) Resident Evil New Raccoon
Enredo: 6,0
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 7,5
Mapeamento: 7,0
Gráficos: 7,0
Total: 35,5

a.6) O Cristal
Enredo: 6,0
Sistema de Batalha: 5,0
Trilha Sonora: 8,5
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 8,0
Total: 35,5


b) Alex

b.1) Hitorija
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 9,25
Gráficos: 7,0
Total: 41,75

b.2) Resident Evil 2-DXP
Enredo: 6,75
Sistema de Batalha: 6,75
Trilha Sonora: 8,0
Mapeamento: 6,0
Gráficos: 6,5
Total: 34,0

b.3) Um Desafio Mundial
Enredo: 5,0
Sistema de Batalha: 7,5
Trilha Sonora: 7,0
Mapeamento: 7,0
Gráficos: 7,0
Total: 33,5

b.4) Linhagem Axis
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 8,5
Trilha Sonora: 9,5
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 9,0
Total: 44,0

b.5) The Elemental Charmers: Anarchy
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 8,5
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 9,5
Total: 44,0

b.6) O Cristal
Enredo: 7,0
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 7,0
Total: 39,5

b.7) Zernar: Mistérios de Servena
Enredo: 8,0
Sistema de Batalha: 7,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 9,0
Total: 41,0

b.8) A Missão de um Guerreiro
Enredo: 6,5
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 7,0
Total: 39,0

b.9) O Dragão do Monte Silaf
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 10
Gráficos: 8,0
Total: 43,5

b.10) Vila do Nevoeiro
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 10
Mapeamento: 9,75
Gráficos: 10
Total: 47,75


c) Enzo

c.1) O Livro do Futuro Perdido
Enredo: 5,0
Sistema de Batalha: 6,0
Trilha Sonora: 5,7
Mapeamento: 5,4
Gráficos: 4,9
Total: 27,0

c.2) Resident Evil 2-DXP
Enredo: 5,8
Sistema de Batalha: 7,0
Trilha Sonora: 7,4
Mapeamento: 6,2
Imagens: 7,1
Total: 33,5

c.3) Psyco
Enredo: 8,3
Sistema de Batalha: 6,2
Trilha Sonora: 8,3
Mapeamento: 7,7
Gráficos: 7,5
Total: 38,0

c.4) O Despertar do Imperador
Enredo: 5,0
Sistema de Batalha: 5,7
Trilha Sonora: 7,3
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 8,1
Total: 34,1

c.5) O Dragão do Monte Silaf
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 7,0
Trilha Sonora: 8,7
Mapeamento: 9,4
Gráficos: 7,5
Avaliação Geral: 41,1

c.6) Linhagem Axis
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 8,2
Trilha Sonora: 9,1
Mapeamento: 8,7
Gráficos: 7,9
Avaliação Geral: 42,9

c.7) Zernar - Mistérios de Servena
Enredo: 5,7
Sistema de Batalha: 6,1
Trilha Sonora: 6,8
Mapeamento: 6,6
Gráficos: 8,3
Total: 33,5

c.8) A Missão de um Guerreiro
Enredo: 6,0
Sistema de Batalha: 6,5
Trilha Sonora: 7,3
Mapeamento: 7,7
Gráficos: 7,4
Total: 34,9


d) Gabb

d.1) The Elemental Charmers: Anarchy
Enredo: 8,3
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 7,0
Mapeamento: 8,8
Gráficos: 8,8
Total: 41,9

d.2) Linhagem Axis
Enredo: 7,6
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,6
Gráficos: 7,5
Total: 40,7

d.3) Hitorija
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 5,9
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 9,0
Gráficos: 8,0
Total: 40,4

d.4) O Dragão do Monte Silaf
Enredo: 8,9
Sistema de Batalha: 9,1
Trilha Sonora: 9,7
Mapeamento: 10
Gráficos: 8,9
Total: 46,6

d.5) O Despertar do Imperador
Enredo: 3,5
Sistema de Batalha: 6,2
Trilha Sonora: 6,5
Mapeamento: 6,3
Gráficos: 5,5
Total: 28,0


e) Leandro

e.1) Zernar: Mistérios de Servena
Enredo: 7,5
Sistema de Batalha: 8,5
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,7
Gráficos: 9,5
Total: 43,2

e.2) O Dragão do Monte Silaf
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 9,5
Trilha Sonora: 8,0
Mapeamento: 10
Gráficos: 8,0
Total: 44,5

e.3) Um Desafio Mundial
Enredo: 7,9
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 8,9
Mapeamento: 7,9
Gráficos: 7,3
Total: 40

e.4) A Missão de um Guerreiro
Enredo: 8,0
Sistema de Batalha: 8,5
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 8,5
Total: 42,5

e.5) Vila do Nevoeiro
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 10
Mapeamento: 9,0
Gráficos: 10
Total: 46

e.6) Psyco
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 8
Trilha Sonora: 7,5
Mapeamento: 9
Gráficos: 8,5
Total: 41,5

e.7) O Despertar do Imperador
Enredo: 6,0
Sistema de Batalha: 7,0
Trilha Sonora: 7,5
Mapeamento: 7,0
Gráficos: 6,0
Total: 33,5

e.8) Linhagem Axis
Enredo: 9,5
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 10
Total: 45,5

e.9) TEC: Anarchy
Enredo: 10
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 8,0
Total: 43,0

e.10) Hitorija
Enredo: 10
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 8,0
Mapeamento: 9,0
Gráficos: 7,5
Total: 43,5


f) Natália

f.1) Hitorija
Enredo: 8,0
Sistema de Batalha: 7,0
Trilha Sonora: 7,0
Mapeamento: 7,4
Gráficos: 7,8
Total: 37,2

f.2) TEC: Anarchy
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 6,0
Trilha Sonora: 7,8
Mapeamento: 8,1
Gráficos: 8,0
Total: 38,4

f.3) Vila do Nevoeiro (R.E.L.I.D.O)
Enredo: 8,1
Sistema de Batalha: 7,9
Trilha Sonora: 8,5
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 8,9
Total: 41,4

f.4) Resident Evil 2-DXP
Enredo: 6,0
Sistema de Batalha: 6,0
Trilha Sonora: 7,0
Mapeamento: 7,8
Gráficos: 6,5
Total: 33,3

f.5) O Livro do Futuro Perdido
Enredo: 7,0
Sistema de Batalha: 6,5
Trilha Sonora: 7,8
Gráficos: 7,0
Mapeamento: 7,0
Total: 35,3


g) Pessanha

g.1) Linhagem Axis
Enredo: 9,5
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 8,0
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 8,5
Total: 43,0

g.2) Hitorija
Enredo: 10
Sistema de Batalha: 7,5
Trilha Sonora: 10
Mapeamento: 9,0
Gráficos: 9,0
Total: 46,0

g.3) O Cristal
Enredo: 7,0
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 9,0
Mapeamento: 9,5
Gráficos: 9,5
Total: 44,0

g.4) Resident Evil New Raccoon
Enredo: 9,0
Sistema de Batalha: 9,5
Trilha Sonora: 8,0
Mapeamento: 7,5
Gráficos: 8,0
Total: 42,0


h) Rucian

h.1) Justiciar
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 9,0
Trilha Sonora: 8,5
Mapeamento: 6,5
Gráficos: 5,0
Total: 37,5

h.2) O Livro do Futuro Perdido
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 8,5
Trilha Sonora: 8,5
Mapeamento: 8,5
Gráficos: 8,5
Total: 42,5

h.3) A Missão de Um Guerreiro
Enredo: 7,6
Sistema de Batalha: 8,5
Trilha Sonora: 6,5
Mapeamento: 8,0
Gráficos: 7,0
Total: 37,6

h.4) Resident Evil New Raccoon
Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 8,5
Mapeamento 8,5
Gráficos: 6,5
Total: 40




III – Vencedores (incluindo a primeira votação que ocorreu na Comunidade)

1) Maker Revelação: Natália

2) Maker Mais Solidário: Rucian

3) Personagem: Timo
Jogo: Linhagem Axis
Autor: Ciclope

4) Vilão: Chaos
Jogo: The Elemental Charmers: Anarchy
Autor: Marcel

5) Cena(s): A cena com os lobos; e o aperto de mão entre Timo e Ken
Jogo: Linhagem Axis
Autor: Ciclope

6) Enredo: Linhagem Axis
Média das Notas: 9,1
Autor do Jogo: Ciclope

7) Sistema de Batalha: O Dragão do Monte Silaf
Média das Notas: 8,4
Autor do Jogo: Solon

8) Trilha Sonora: Vila do Nevoeiro
Média das Notas: 9,5
Autor do Jogo: Reginaldo

9) Mapeamento (XP): Vila do Nevoeiro
Média das Notas: 8,92
Autor do Jogo: Reginaldo

10) Mapeamento (VX): O Dragão do Monte Silaf
Média das Notas: 9,85
Autor do Jogo: Solon

11) Gráficos (XP): Vila do Nevoeiro
Média das Notas: 9,63
Autor do Jogo: Reginaldo

12) Gráficos (VX): Zernar - Mistérios de Servena
Média das Notas: 8,95
Autor do Jogo: João Antônio




IV – Votação Final

1) Melhor Jogo de 2009 (XP):
- Vila do Nevoeiro
- Linhagem Axis
- Hitorija

2) Melhor Jogo de 2009 (VX)
- O Dragão do Monte Silaf
- A Missão de um Guerreiro
- Zernar - Mistérios de Servena

3) Avaliador Nota 10
- Akira
- Alex
- Enzo
- Gabb
- Leandro
- Natália
- Pessanha
- Rucian


Portanto, faltam apenas três votações para que encerremos o RPG Maker Awards 2009.

sábado, 20 de março de 2010

Temos mais um texto avaliativo. Eu (Enzo) joguei e avaliei A Missão de um Guerreiro. Vamos ao texto.


A Missão de um Guerreiro (MG) é um jogo de RPG Maker VX bastante simples, mas ao mesmo tempo mostra um interessante amadurecimento por parte do autor em relação ao jogo anterior.

O sistema de batalha é semelhante a Zelda do SNES, ou seja, batalha ativa, lembrando os jogos de aventura e ação. Infelizmente, nesse jogo percebe-se a mesma limitação que se encontra na maioria dos jogos feitos por amadores: batalhas previsíveis, fáceis e mecânicas, que não exigem estratégia ou preparação. O sistema de batalha é do tipo “aperte o botão freneticamente e tudo ficará bem”.

Músicas e sons em geral estão Ok. A título de exemplo, a música da Floresta Amanir é bonita e combina com a floresta. Em resumo, as músicas contribuem de modo interessante para a criação do clima fabuloso do jogo. Não estou dizendo que a parte sonora de MG esteja impecável ou mesmo ótima, mas certamente ficou boa.

Os gráficos estão bastante presos aos tiles iniciais, embora haja personagens e inimigos com imagens novas, o que dá um diferencial ao jogo. A parte gráfica, então, não causa grande surpresa, mas também não é totalmente previsível. Mais uma vez, podemos perceber melhorias quanto ao primeiro jogo do autor.

O mapeamento é irregular. Algumas partes estão bem detalhadas e com uma proporção adequada, enquanto outras são grandes demais, vazias demais e tediosas. A caverna que há num vilarejo e a Floresta Amanir são exemplos de mapas limitados, enquanto as vilas estão muito boas, tanto sua parte externa, quanto a interna.

O enredo, como costuma ocorrer nos RPGs que não são de grandes empresas, deixa muito a desejar. A construção dos personagens, por exemplo, é algo que requer dedicação e um verdadeiro trabalho artístico. É preciso responder muitas perguntas, como:

- Quem é o protagonista? Qual é sua história de vida? Quais são suas intenções e por quê?
- Quem é o vilão? Quais são suas motivações?
- Qual é o mundo no qual se passa o enredo? Quais são suas características e sua lógica de funcionamento?

Questões como essas que mencionei acima são cruciais para se fazer um grande RPG. Jogos amadores costumam responder as questões acima de modo fragmentário, sem explicar as coisas de maneira apropriada. O resultado é um enredo limitado, que não convence.

O protagonista é bom porque é bom, e o pai dele é bom porque é bom. Existe um tal cavaleiro negro que é mau porque é mau, e faz maldades exatamente por isso. Uma de suas maldades, aparentemente, foi raptar o pai do protagonista. Então, o protagonista sai numa jornada mal explicada, e começa a fazer uma série de coisas sem nexo para alcançar o objetivo principal, que ficou explicado pela metade.

A título de exemplo, há um momento em que as pontes têm um falha, então a gente sai buscando pedaços de madeira na floresta. Quando a gente acha que finalmente vai poder dar prosseguimento, surge do nada um carinha que está bloqueando a ponte e quer um tal pão doce ou whatever para deixar o protagonista prosseguir. Detalhes assim fazem o enredo ser pobre, limitado e superficial. É preciso que haja obstáculos para que o jogo não fique linear demais, mas é preciso igualmente criar tarefas e empecilhos convincentes, coerentes, que causem no jogador o desejo de superá-los.

Em resumo, A Missão de um Guerreiro deixa claro que o autor do jogo amadureceu desde o jogo anterior, chamado Um Desafio Mundial. Porém, é inegável que há ainda um longo caminho a ser percorrido.

Enredo: 6,0
Sistema de Batalha: 6,5
Trilha Sonora: 7,3
Mapeamento: 7,7
Gráficos: 7,4
Total: 34,9


Portanto, essa é minha avaliação de A Missão de um Guerreiro.
Temos mais um texto. Eu (Enzo) joguei e avaliei Zernar - Mistérios de Servena. Vamos ao texto.


Zernar – Mistérios de Servena (ZMS), em sua versão apresentada no Concurso, é um jogo em desenvolvimento, feito em RPG Maker VX. O ponto alto é a parte gráfica, pois recursos como imagens de personagens e vilões, fundos de batalha e tiles estão bastante originais e, na maioria das vezes, variados.

No entanto, dizer que a parte gráfica é o ponto alto equivale à afirmação de que os demais aspectos estão abaixo do primeiro, certo? De fato, o mapeamento, por exemplo, deixa a desejar, uma vez que os mapas costumam ser grandes demais e, em alguns pontos, muito vazios. Eu mesmo cometi essa falha em meu primeiro jogo, mas hoje percebo que mapas grandes demais são um verdadeiro tédio para o jogador. Por outro lado, os mapas de ZMS apresentam um bom senso de organização e uma variedade razoável, pois temos uma vila dos elfos com sua caverna, um campo, um cemitério, outras vilas e outros ambientes.

As batalhas no estilo Final Fantasy (e não no estilo Dragon Quest, sistema original do VX) são graficamente agradáveis, mas os recursos foram usados de modo muito limitado. Afinal, basta ficar apertando o botão e automaticamente você derrota o inimigo. Um RPG precisa de batalhas difíceis, que exijam estratégia, concentração, preparação prévia... O sistema de batalha de ZMS está simples, facílimo e óbvio. É preciso mudar muita coisa para que ele se destaque.

As músicas também não impressionam muito. Algumas são bem chatinhas, como a música da caverna e mais algumas; outras, embora sejam belas na essência e pertençam a grandes RPGs, foram encaixadas de modo equivocado no novo ambiente. A título de exemplo, ZMS tem uma música muito eloqüente e intensa de Chrono Cross, mas simplesmente o novo ambiente não suporta a carga dessa música. Resumindo, não basta colocar músicas de grandes RPGs; é preciso ter uma habilidade e uma percepção especiais na escolha dos recursos sonoros e o seus novos ambientes.

A maior limitação do jogo está no enredo, que é bem previsível, recheado de clichês, diálogos massantes, erros de português, personagens que não convencem e um “humor” cujo humor é difícil de encontrar...

ZMS tem recursos de grandes jogos como Chrono Cross, Final Fantasy e Zelda, mas o enredo lembra Pokémon pela simplicidade extrema, isto é, a falta de elaboração. Simplesmente alguém é muito mau e quer despertar criaturas ainda mais “sangue nozói” para fazer coisas muito más; mas existem aqueles muito bons que querem derrotar os muito maus. Tudo no jogo é exagerado, hiperbólico mesmo, e sem explicações convincentes.

Quando a gente joga Zelda: a Link to The Past, do SNES, lá estão Link, o herói; Zelda, a princesa; Ganon, o vilão; e Triforce, a fonte mágica de poder. E lá está, também, uma certa habilidade no modo de apresentar esses elementos, de tal modo que o jogador tem algo além dos clichês. O jogador fica hipnotizado, enfeitiçado e não sossega até derrotar o maldito Ganon.

Essa magia, essa hipnose, essa habilidade misteriosa no contar a estória, esse detalhe crucial o jogo ZMS, infelizmente, não tem.

Enredo: 5,7
Sistema de Batalha: 6,1
Trilha Sonora: 6,8
Mapeamento: 6,6
Gráficos: 8,3
Total: 33,5


Portanto, essa é minha avaliação para Zernar - Mistérios de Servena.
Temos mais três textos avaliativos. O Alex avaliou A Missão de um Guerreiro, O Dragão do Monte Silaf e Vila do Nevoeiro. Vamos aos textos.


A missão de um guerreiro

Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

A história é altamente clichê, os diálogos são fraquinhos e com alguns erros de gramática, há uma série de falhas de programação de eventos também. O jogo começa sem uma intro e ocorrem alguns bugs no decorrer do mesmo. Um deles por sinal compromete a continuidade e torna impossível jogar (a casa que não se pode sair mais). Tem uma HUD chata que atrapalha a visão na parte inferior.
-1,0 pelos clichês;
-0,5 pelos erros de gramática;
-1,0 pelo bug absurdo;
-1,0 pela hud mal posicionada.

NOTA: 6,5


Quesito 2
Sistema de batalha
Nota de partida: 10,0

Um ABS razoavelmente bom. Nada de empolgante. Valorizo ABSs, mas acho que poderia ser melhor. Para receber um 10 precisa de mais recursos.
-1,0 pela simplicidade do ABS.

NOTA: 9,0


Quesito 3
Trilha sonora
Nota de partida: 9,0 (por ser RTP puro)

Essa parte me parece que não recebeu a devida atenção. Até onde percebi não há nada diferente do RTP. As trilhas foram mal trabalhadas e mal colocadas em determinados mapas.
-1,0 por serem mal aproveitadas.

NOTA: 8,0


Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Mapeamento simples demais, sem erros graves, mas sem nada empolgante. Poderia ser melhor trabalhado, mesmo sem ter nada além do RTP.
-1,0 pela falta de criatividade;
-0,5 pelas minúsculas falhas.

NOTA: 8,5


Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 8,0 (por não possuir gráficos originais)

Aqui houve uma pobreza total, o cartão de visitas (title) é uma lástima. Um total descaso com esse quesito. As únicas imagens originais se resumem em um char, uma title e uma hud.
-2,0 pela title horrível;
-1,0 pela falta de gráficos originais (existem apenas uns 3 ou 4).

NOTA: 7,0


AVALIAÇÃO GERAL:

ENREDO: 6,5
SISTEMA DE BATALHA: 9,0
TRILHA SONORA: 8,0
MAPEAMENTO: 8,5
GRÁFICOS: 7,0

NOTA FINAL: 39,0



O dragão do monte Silaf
Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

Com um enredo atraente, O Dragão do Monte Silaf conta com alguns clichês típicos do RPG. Aquela velha história de destruir um dragão e salvar o mundo e tal... Nada muito grave, visto que apesar de tudo o jogo contém uma história bem elaborada e prende bastante a atenção do jogador. Apesar de tudo, alguns erros são observados no jogo, como a tecla shift que serve para correr apenas em alguns mapas. Existe um sistema de pontos que os jogadores ganhar ao subir de nível e podem utilizar nos cristais para aumentar seus atributos e distribuí-los conforme achar melhor. Os diálogos foram bem estruturados. A INN ficou muito simples, poderia pelo menos teletransportar os personagens para um quarto.
-1,5 pelo conjunto de falhas.

NOTA: 8,5



Quesito 2
Sistema de batalha
Nota de partida: 8,0 (por ser o sistema padrão do maker)

É o sistema padrão, infelizmente. Percebi apenas 1 add-on, que é a barra de HP do inimigo.

NOTA: 8,0



Quesito 3
Trilha sonora
Nota de partida: 10,0

Conta com algumas trilhas não-RTP e outros sons do próprio maker. Achei estranho uma música do Raul Seixas no jogo. Faltou sons originais.
-1,0 por não possuir trilha original.

NOTA: 9,0



Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Aqui não vi nada de errado. O mapeamento ficou bem feito, aliás, muito bem feito. Um exemplo de mapeamento com RTP.

NOTA: 10,0



Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 8,0 (por não possuir gráficos originais)

Não percebi nada de surpreendente. Praticamente tudo do RTP, salvo o title que ficou relativamente bem feita. Eu sempre valorizo muito o title, que é o cartão de visitas do jogo. Uma mistura de simplicidade e beleza.

NOTA: 8,0



AVALIAÇÃO GERAL:

ENREDO: 8,5
SISTEMA DE BATALHA: 8,0
TRILHA SONORA: 9,0
MAPEAMENTO: 10,0
GRÁFICOS: 8,0

NOTA FINAL: 43,5



Vila do nevoeiro
Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

Vila do nevoeiro conta com uma história macabra, assustadora e cheia de mistérios. Um autêntico suspense que merece ser explorado, com uma originalidade marcante, ele (jogo) prende o jogador completamente. Os pouquíssimos pontos negativos ficam por conta da abertura do jogo que um pouco longa, mas o show de gráficos desvia um pouco o tédio. Outro ponto negativo do jogo está na jogabilidade. Controlar o player é uma tarefa monótona. Mas merece um desconto pela criatividade e complexidade do sistema.
-1,0 pela jogabilidade.

NOTA: 9,0



Quesito 2
Sistema de batalha
Nota de partida: 10,0

O sistema de batalha é um ABS bastante original. Porém conta com alguns pontos negativos como a lentidão com a qual se executa os movimentos com certa complexidade, a dificuldade é consideravelmente grande. Mas quando se tem armas de fogo a situação fica menos complicada.
-0,5 pela lentidão;
-0,5 pela dificuldade um pouco avançada.

NOTA: 9,0



Quesito 3
Trilha sonora
Nota de partida: 10,0

Resumo em uma palavra apenas: PERFEIÇÃO!
Querem saber por quê?
Joguem e descubram.

NOTA: 10,0



Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Quase perfeito se não fossem por minúsculas falhas de configuração do tileset.
Mas como os gráficos são belíssimos e o mapeamento em si é perfeito, vou retirar apenas 0,25.

NOTA: 9,75



Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 10,0

Existe uma coisa que valorizo muito; originalidade.
Assim posso resumir a parte gráfica. E por isso não há absolutamente NADA a reclamar. Perfeição é perfeição e não se discute.

NOTA: 10,0


AVALIAÇÃO GERAL:

ENREDO: 9,0
SISTEMA DE BATALHA: 9,0
TRILHA SONORA: 10,0
MAPEAMENTO: 9,75
GRÁFICOS: 10,0

NOTA FINAL: 47,75


Portanto, essas são as avaliações do Alex para A Missão de um Guerreiro, O Dragão do Monte Silaf e Vila do Nevoeiro.

terça-feira, 16 de março de 2010

Temos mais três avaliações do Leandro, que jogou e deu notas a Linhagem Axis, TEC: Anarchy e Hitorija. Vejamos os textos do Leandro.


AVALIAÇÕES - AWARDS 09
2º FASE

LINHAGEM AXIS

ENREDO:

LA possui uma história “comum”. O uso de aspas é devido ao grande fator decisivo: a maneira como a história é contada. LA utiliza um uma premissa de uma grande guerra entre duas nações, sob um background de uma épico jogo de xadrez entre o Criador e o Destruidor, mas a maneira como essa história chega até nós é o fator determinante para o sucesso que LA faz. O criador teve especial atenção aos pequenos detalhes, aqueles que nos fazem entrar na história: diálogos bem amarrados, NPC's vivos e cativantes, personagens carismáticos, acontecimentos imprevisíveis. O desenvolvimento do enredo segue duas linhas: uma com Timo, um jovem que se alista no exército e acaba entrando no time do Capitão Andreas e seu amigo Ken; outra com Anita, irmã de Timo que foi enviada para viver com os elfos, com o objetivo de fugir da guerra. Os personagens de LA, como já dito, são extremamente carismáticos e bem trabalhados, talvez com a exceção de Timo. O jovem protagonista não parece ter força e personalidade pra levar o jogo e acaba ofuscado por personagens como Andreas, Ken, Anita e Stela. Timo parece um pouco ingênuo e bobinho demais e acaba perdido e em constraste com um mundo onde a diferença entre vilões e heróis é o modo como é contada a história.

NOTA: 9,5

SISTEMA DE BATALHA:

LA usa o sistema de batalha padrão do RPG Maker XP com alguns add ons a maior parte do tempo. O sistema é bem utilizado e não torna as batalhas monótonas. O uso de battlers de costas deu um bom efeito. Infelizmente LA acaba caindo no mesmo pecado que a série Final Fantasy costuma cair: batalhas aleatórias. Porém esse não é o único sistema do jogo. Além de possuir um ótimo “minigame” em que devemos atirar em Fagulhas(uma espécie de raposas) para impedir que cheguem na nossa carruagem, LA ainda contém um ABS por eventos usado apenas em uma missão extra. Infelizmente a missão ainda é um pouco curta, então o potencial total do ABS não foi utilizado, mas mesmo assim, o sistema tem seu valor e foi muito bem elaborado.

NOTA: 9

TRILHA SONORA:

É muito agradável, apesar de não possuir sons 100% originais. A trilha colabora muito na imersão e ambientação do jogador à história e esse acaba por ser um grande trunfo de LA.

NOTA: 9

MAPEAMENTO:

O jogo conta com mapas bonitos, porém com pequenos defeitos. É preciso dar uma revisada no sombreamento em alguns interiores e na finalização dos mapas. Alguns parecem que foram deixados por terminar. Ainda sim os mapas são de nível alto.

NOTA: 8


GRÁFICOS:

Os gráficos seguem basicamente o estilo RTP, um dos mais bonitos na minha opinião. Muita gente confunde o ESTILO RTP com GRÁFICOS RTP. O jogo contém muitos gráficos que não são do RTP, mas possuem o mesmo estilo. Há boas adições que parecem ter sido feitas pelo próprio autor, além de algumas modificações. Entretanto o ponto alto do projeto é a artwork original. Apesar de ter recebido críticas de algumas pessoas, no meu entender alguns pontos devem ser creditados nesse quesito em função do esforço de criar uma artwork 100% original para o projeto.

NOTA: 10

RESUMO:

ENREDO: 9,5
SISTEMA DE BATALHA: 9
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 8
GRÁFICOS: 10
NOTA FINAL: 45,5

TEC: ANARCHY

ENREDO:

Ragnarok, um Arcano poderoso, revoltado com a perspectiva de vida dos humanos, resolve criar um vírus que seja capaz de eliminá-los da face de Devon. Chaos, deus criador do planeta não quer que isso aconteça e ordena que Kain, o ser criado para ser sua arma, interfira em Devon e detenha os planos de Ragnarok. A trama de TEC: Anarchy é muito bem elaborada e contém bons dilemas morais. Afinal, Ragnarok está completamente errado? O modo de vida dos humanos não é prejudicial para todos? Os personagens também são muito bem trabalhados, cada um com seu background e suas próprias questões. Kain, que parece ser influenciado por Vincent de FF VII e Kratos de God of War, vive dividido entre abrir seu coração e seus sentimentos ou simplesmente fazer o que deve ser feito. TEC: Anarchy é um desses jogos que expõem perguntas e nos faz pensar e se utiliza de temas polemicos e cenas fortes para isso. Um ponto a considerar é a ligação entre Anarchy e o jogo TEC original. Kain faz algumas missões em Gaia, onde acaba por interagir com personagens do jogo original. Essas interações são divertidas e representam muito para os fãs da série.

NOTA: 10

SISTEMA DE BATALHA:

Um abs que mistura o teclado e o mouse. Honestamente é um sistema muito divertido e, apesar de uma utilização um pouco complicada, é um grande atrativo no jogo. Além das batalhas habituais, o jogo utiliza o ABS num minigame com a Nave Fenrir além de um minigame com navios piratas. Infelizmente, em máquinas menos potentes o sistema trava com alguma frequencia.

NOTA: 8

TRILHA SONORA:

A trilha é bem utilizada e possui bons arquivos extra RTP. Os sons do jogo casam de forma muito harmoniosa com o clima do enredo.

NOTA: 9


MAPEAMENTO:

O mapeamento em geral é muito bom. Apesar do jogo ainda utilizar alguns mapas do TEC original, os mapas originais do jogo são muito bem construidos, principalmente os de exteriores que possuem uma harmonia e contextualidade ótima. O único ponto que eu gostaria de referir é o fato de Kain visitar alguns planetas mas todos possuem a mesma “aparência”. Entendo que muitas vezes a falta de recursos atrapalha alguns jogos, mas acredito que podia haver algumas edições com o objetivo de valorizar essa área no futuro.

NOTA: 8,5

GRÁFICOS:

Usa o estilo do RTP como predominância, mas infelizmente acaba misturando alguns estilos, principalmente em tilesets. Essa discrepancia acaba sendo um ponto negativo. Outro ponto polemico fica na utilização de imagens “reais” durante o jogo, principalmente na introdução. Porém, durante uma cena do jogo aparece uma imagem de uma mulher esquartejada. É uma cena muito forte que talvez não precisasse estar ali, mas TEC: Anarchy acaba por ser encontrar na polemica um dos seus maiores divulgadores.

NOTA: 8

RESUMO:

ENREDO: 10
SISTEMA DE BATALHA: 8
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 8
GRÁFICOS: 8
NOTA FINAL: 43



HITORIJA

ENREDO:

Hitorija é um dos poucos rpg's feitos no Maker que eu joguei que não possui uma introdução explicativa sobre o mundo do jogo ou sobre o background de um dos personagens. Nós somos introduzidos à história com Yanto, um aprendiz de mago que está em busca de uma jornada valiosa. Hitorija possui bons diálogos e tem no desenvolvimento de seus personagens o grande suporte de apoio de seu enredo. Todos os personagens são muito bem trabalhados e possuem uma personalidade quase “palpavel”. É de notar que Hitorija faz o jogador imergir dentro da história, e usa todos os artifícios necessários para isso.

NOTA: 10

SISTEMA DE BATALHA:

Usa o padrão do RPG Maker XP com alguns add ons, além de um ótimo sistema de evolução feito por eventos. Esse sistema é realmente bem feito e útil e permite ao jogador uma liberdade enorme na customização dos personagens. Ao mesmo tempo que podemos acentuar os pontos fortes de cada personagem, também podemos atenuar os seus pontos fracos e criar estratégias diferentes cada vez que jogamos o jogo.

NOTA: 9

TRILHA SONORA:

Ajuda na ambientação do jogo. Não prejudica, nem tenta ganhar atenção, cumprindo seu papel. Um detalhe interessante é o uso de algumas músicas clássicas de jogos profissionais.

NOTA: 8

MAPEAMENTO:

Um bom ponto do jogo. Possui bons mapas e bem harmoniosos. Os mapas não atrapalham o jogador durante o jogo, apesar de alguns possuírem tamanhos anormais. Mapas muito grandes podem atrapalhar e cansar o jogador muito fácil. As vezes dá a sensação de andar e andar e nunca chegar. Outras, temos de escolher entre um caminho ou outro e por serem caminhos enormes ficamos sempre com a sensação de “ser ou não a escolha certa”. Ponto a favor são os interiores, além dos baús escondidos através dos mapas.

NOTA: 9

GRÁFICOS:

Uma predominância no estilo RTP e, em alguns casos, predominancia do próprio RTP. Apesar de eu ser um fã do estilo do RTP, eu sou obrigado a reconhecer que a quantidade de material disponível na net do mesmo estilo praticamente invalida jogos que tentem usar praticamente só o RTP. Acho que não custa muito fuçar na net e achar ótimos e abundantes recursos compatíveis com esse estilo. O visual de alguns sistemas não ficou tão bonito como poderia e o jogo peca um pouco por isso.

NOTA: 7,5

RESUMO:
ENREDO: 10
SISTEMA DE BATALHA: 9
TRILHA SONORA: 8
MAPEAMENTO: 9
GRÁFICOS: 7,5
NOTA FINAL: 43,5


As três avaliações acima, de autoria do Leandro, são as últimas avaliações feitas no Concurso. Faltam as três últimas votações e a apuração das notas dos jurados para que cheguemos ao término do RPG Maker Awards 2009.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Temos mais um texto avaliativo. Eu (Enzo) joguei e avaliei Linhagem Axis. Vejamos o texto.


LINHAGEM AXIS

Imaginemos um enredo complexo, que envolve luta pelo poder e por territórios de um lado; personagens de raças variadas e conflitos pessoais de outro; e também ciência, magia e criaturas de poder muito acima de um mero humano: eis Linhagem Axis (LA) em um breve resumo.

Nitidamente, é dada ênfase ao enredo neste jogo, que apresenta diálogos bem construídos, bem amarrados, por assim dizer. A trama é psicologicamente densa, muito convidativa àqueles que apreciam RPGs que valorizam os personagens e a estória.

Quanto ao linguajar utilizado, LA pertence ao grupo – infelizmente pequeno – de jogos feitos em RPG Maker que utilizam com habilidade os recursos do idioma, construindo diálogos e textos em geral que apresentam não apenas conteúdo, mas também uma elaboração no nível da forma. Há alguns erros gramaticais, como “colápso” ao invés de “colapso” e exemplos semelhantes, porém tais deslizes não prejudicam a qualidade final porque não atrapalham a compreensão. Além do mais, um RPG que valoriza o enredo e apresenta muitos textos está mais sujeito a pequenos erros.

O sistema de batalha é interessante e apresenta uma boa freqüência, mas os recursos da batalha ainda foram pouco explorados nessa versão Beta, de modo que pode melhorar bastante. Seria interessante haver mais inimigos com características variadas, além de alguns chefões bem difíceis. Um ponto bem positivo é a cena com a carruagem e os lobos, dando um diferencial interessante. De fato, o sistema de batalha parece estar no caminho certo, em fase de desenvolvimento.

Músicas e efeitos sonoros estão ótimos. A parte sonora deve ser, na maior parte do tempo, uma espécie de coadjuvante que intensifica o clima desejado em cada situação, e a escolha de músicas e sons tem sido eficaz, em LA, no sentido de promover esse efeito.

O mapeamento está muito bom, pois características fundamentais como variedade, organização lógica e dimensões apropriadas estão presentes. A parte gráfica tem um toque de originalidade com os desenhos dos personagens; entretanto, os numerosos recursos gráficos que o RPG Maker XP oferece são muito parcialmente utilizados. Resumindo: mapeamento ótimo e gráficos bons.

De volta ao enredo, há questões importantes a serem colocadas em evidência. O fato de haver ciência e magia ao mesmo tempo, por exemplo, pode ser problemático. Falar em magia tem a ver com idade média, enquanto a ciência tal qual a conhecemos é um conjunto de procedimentos relativamente recente que coloca em cheque as crenças antigas relativas a magia e/ou atividades supostamente metafísicas.

De fato, há certos RPGs que desenvolvem um mundo que mescla características da idade média e do mundo moderno, sendo Final Fantasy 8 um exemplo em que isso é feito de modo eficaz. É perfeitamente possível fazer esse tipo de junção, mas ao mesmo tempo é preciso fazê-la com cautela. De volta a LA, soa meio contraditório um general acreditar na ciência e na magia ao mesmo tempo, mas isso pode deixar de soar contraditório caso haja um explicação razoável no enredo. Então, a existência de magia e ciência no mesmo enredo não é um “erro”, mas sim uma questão que precisa ser resolvida com cuidado.

Outro ponto questionável é o seguinte. Stela é apresentada como uma elfa bastante experiente no enredo, mas começa no nível 1, bem abaixo dos demais personagens. Isso é incoerente e parece partir do pressuposto equivocado de que todo personagem deve começar no nível 1.

LA é um jogo em versão Beta que se compõe por um grande leque de elementos, como foi resumido no primeiro parágrafo. Para que todos esses elementos se harmonizem, será necessária uma verdadeira jornada envolvendo dedicação e criatividade. O resultado parcial é animador!

Enredo: 9.0
Sistema de Batalha: 8.2
Trilha Sonora: 9.1
Mapeamento: 8.7
Gráficos: 7.9
Avaliação Geral: 42.9


Portanto, essa é minha avaliação (Enzo) de Linhagem Axis.

sábado, 13 de março de 2010

Temos novas avaliações de três jurados. O Rucian avaliou Resident Evil New Raccoon; o Leandro avaliou Psyco e O Despertar do Imperador; e o Alex avaliou Zernar: Mistérios de Servena. Vamos aos textos.


Avaliação que o Rucian fez de Resident Evil New Raccoon:

Resident Evil: New Raccoon

De inicio, você já acha as instruções do jogo, embora senti falta do brilho que denuncia os objetos da serie, na 2ª sala de save, o teleporte não está ativo, necessitam pressionar a tecla para ativá-la, apesar disso não fugiu muito da regra já que em residente vil isso é quase básico em todas as portas, senti falta de mais munição para a bereta(e olha que eu comecei no nível fácil). Não querendo ser negativista, mas quando as luzes apagam é difícil selecionar a lanterna já que não dá para ver o menu.
Você perde todo a sua a munição ao entrar no museu (tive que reiniciar e guardar tudo no baú se não eu dançava lá). Outro ponto negativo é quando o adjacente entra no museu, aparece uma “barreira invisível”, que te impede de descer, outro ponto foi um pequeno erro por onde o adjacente entra deveria ter uma barreira ali

Enredo: 8,5
È como uma continuação da serie, onde a história tem como personagem principal a filha da Gil, personagem do Resident Evil 1 e 3, pois os mesmo princípios básicos dos residents, o único diferencial está no fato de haver duas dificuldades ( apesar de não dar para notar muita a diferença) e dos zumbis parecerem um pouquinho mais vivos, apesar dos pesares um bom jogo.

Sistema de Batalha: 8,0
Sistema ABS, com alcance razoavelmente grande, combinando bem com as armas do jogo., já os zumbis seus ataques dependem das aproximação do personagem o que no meu ver está correto. Senti falta de munições e plantas curativas, estão bem limitadas no jogo.

Trilha Sonora: 8,5
A mesma do Residente Evil 1, sem muita novidade.

Mapeamento 8,5
Devidamente mapeado, apesar de eu ter sentido a falta dos brilhos indicando os objetos, nada a reclamar
.
Gráficos: 6,5
Senti uma certa falta de morte nos zumbis, foi muito bem feito principalmente o monstro principal e sua evolução.

Enredo: 8,5
Sistema de Batalha: 8,0
Trilha Sonora: 8,5
Mapeamento 8,5
Gráficos: 6,5
Total: 40


Avaliações que o Leandro fez de Psyco e O Despertar do Imperador:

PSYCO

ENREDO:

Psyco apresenta um enredo bem interessante, mas que na versão demonstrativa que tive acesso não teve tempo de demonstrar todo seu potencial. Psyco pega um assunto recorrente em jogos futuristicos (um vírus mutante) e passa pro cenário medieval de um mundo alternativo. Espero ansiosamente pelos novos desenvolvimentos de futuras demos para acompanhar como o Leonardo tratará o assunto. Não são apresentados muitos personagens e os que são, não passam de NPC's, como o Prefeito e os dois ladrões. Apenas Matt parece ter um lado mais composto e dá pra sentir uma personalidade sendo formada ali. Os diálogos estão bons, apenas com pouquissímos erros de digitação (1, ou 2...)

Nota: 8,5

SISTEMA DE BATALHA:

É o padrão do Maker com o adicional de um sistema de tempo real, onde os turnos são definidos pela agilidade dos personagens (1 personagem mais rápido pode chegar a atacar duas vezes enquanto outro faz 1 ataque apenas). As batalhas estão fáceis nesse estágio do jogo. Dificilmente o jogador irá "morrer" e, caso tenha pouco HP é fácil evitar batalhas, uma vez que os monstros estão presentes na tela.

Nota: 8

TRILHA SONORA

São poucas adições feitas nesse quesito, apesar de serem adições de qualidade. As músicas são bem agradáveis de ouvir e entretém os ouvidos enquanto jogamos. É uma pena que a demo ainda tenha tão pouco tempo de jogo, pois não há ainda grandes cenas onde a música é fator importantíssimo para fazer a diferença

Nota: 7,5

MAPEAMENTO

Um dos pontos altos do jogo. Um mapeamento coerente e harmonioso. Psyco não mostra mapas lindíssimos, tanto do ponto de vista técnico quanto estético, mas são mapas bem construídos e que contribuem para a sensação de imersão do jogador. Detalhe para a cena da caverna, com o efeito de escuridão muito bem feito.

Nota: 9

GRÁFICOS

Outro bom ponto do jogo. Psyco usa gráficos no estilo RTP, muita coisa tirada dos tilesets do RTP, mas com outras adições e junções feitas, provavelmente, pelo autor. A title é muito bela, tem bons battlers. Peca apenas em alguns chars que parecem ter sido feitos com o CharsXP e não possuem sombreamento entre o cabelo e a cabeça. Parece que eles usam perucas, hehe.

Nota: 8,5


RESUMO
ENREDO: 8,5
BATALHA: 8
TRILHA SONORA: 7,5
MAPEAMENTO 9
GRÁFICOS: 8,5
TOTAL: 41,5


O DESPERTAR DO IMPERADOR

ENREDO

O jogo começa com um clichê dos mais utilizados: um vilão que foi "aprisionado" no passado, volta a ativa. Eu, particularmente, não sou menosprezador de clichês, porque eu sei que funcionam. Mas eu sentia que podia aparecer uma "nova face" pro clichê" durante o jogo. Na verdade, esse é o grande clima do Despertar: ele sempre parece que tem mais "detrás dos panos" do que aparece. É quase como se o autor não quissesse ir tão fundo na exploração do enredo e dos personagens e acabou por ficar no óbvio e superficial. Eu sentia, enquanto jogava, que o potencial estava lá mas não foi alcançado. Existem numerosos erros de ortografia e concordância. Eu mesmo sou péssimo em Português e fiquei meio surpreso com alguns erros. Infelizmente erros assim cortam o clima do jogo. Um outro fato que não podia deixar passar era o nome do personagem principal: Hero? Assim não pode... hehehe

Nota: 6

BATALHA

Aah, o bom e velho XAS. Eu que não gosto de ABS tenho que admitir que o XAS é uma obra prima, produto de primeira linha. O cara que o criou devia procurar por um estágio na Square ou coisa do tipo. O grande problema desse quesito é que o XAS tem tantas opções e possibilidades e infelizmente o autor não as explorou muito bem. Ele acaba ficando no velho arroz com feijão e não tenta nada novo com o sistema. O XAS pode fazer milagre, basta usar a imaginação.

Nota: 7

TRILHA SONORA

Talvez a melhor parte do jogo. São músicas bem legais e que, apesar de as vezes soarem um pouco estranhas em determinadas partes ou cenas, elas fazem sua função de forma extremamente satisfatória.

Nota: 7,5

MAPEAMENTO

Os mapas estão regulares. Falta um pouco de prática ainda ao autor do jogo com o método de mapear do Maker XP. As layers são de vital importância e se bem usadas podem fazer milagres mas em O Despertador do Imperador elas foram usadas apenas pro gasto. Não há uma boa utilização de tiles sobrepostos e alguns mapas de exteriores ficaram fraquinhos.

Nota: 7

GRÁFICOS

Essa parte que eu fiquei bem em dúvida. Apesar de usar o estilo do RTP "predominantemente", houve uma mistura desnecessária de outros estilos que ocasionaram uma confusão gráfica sem tamanho.

Nota: 6

RESUMO
ENREDO: 6
BATALHA: 7
TRILHA SONORA: 7,5
MAPEAMENTO: 7
GRÁFICOS 6
TOTAL: 33,5


Avaliação que Alex fez de Zernar: Mistérios de Servena

Enredo
NP: 10,0

A história é atrativa e bastante criativa.
O enredo perde pontos nos diálogos que às vezes não combinam com a época em que se passa o jogo. Erros gramaticais ocorrem vez ou outra. Existem uns sistemas que poderiam ser mais caprichados, como quests e loja.
-0,5 pelos erros gramaticais;
-0,5 pelos diálogos;
-1,0 pelos sistemas “pobres”.

Nota: 8,0


Sistema de Batalha
NP: 10,0

Sistema SBS Takentai que tem como diferencial apenas a parte visual, pois trás battlers animados. A estrutura da database deixa a desejar muito, visto que a evolução do player ocorre de forma muito drástica e os inimigos não oferecem praticamente perigo algum. Sem dificuldade alguma pode-se derrotar qualquer um. As skills são dispensáveis, pois o ataque físico é suficiente para vencer qualquer inimigo. O sistema não trás nenhuma novidade estratégica.
-1,0 pela database mal estruturada;
-1,0 pela falta de dificuldade;
-1,0 pela parte estratégica.

Nota: 7,0


Trilha Sonora
NP: 10,0

Neste quesito quase tudo é extra-RTP. O problema é a falta de sintonia entre ambiente e som. Em alguns momentos uma coisa não combina com a outra.
-1,0 pela inconveniência entre som e cenário.

Nota: 9,0


Mapeamento
NP: 10,0

Aqui o criador fez quase tudo certo. Mapas bem preenchidos, bonitos de se ver e tal... Pena que pecou feio nas dimensões dos mapas de exteriores. Tem uns que parecem ser 1000x1000, horrível. São tão grandes que dá um lag dos infernos. Parei na vila mark porque não agüentava mais ver a tela trêmula, estava ficando enjoado...
-2,0 pelos mapas gigantes.

Nota: 8,0


Gráficos
NPa: 10,0

No início do jogo percebem-se gráficos originais e razoavelmente bem editados e tal... mas poderia ser melhor. O jogo possui muitos resources do RTP, é na verdade um mesclado que não empolga muito não.

Nota: 9,0

AVALIAÇÃO GERAL

Enredo 8,0
Sistema de Batalha 7,0
Trilha Sonora 9,0
Mapeamento 8,0
Gráficos 9,0

Nota Final: 41,0


Portanto, o Rucian, o Leandro e o Alex forneceram as avaliações acima.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Temos mais uma avaliação. O texto a seguir é de minha autoria (Enzo).


O Dragão do Monte Silaf (DMS) é um jogo acima da média e certamente um dos melhores que conheço do RPG Maker VX . O mapeamento é excelente, variado, detalhado e sem bugs. De fato, o mapeamento desse jogo é uma verdadeira aula de como mapear no RPG Maker VX. A parte gráfica não é tão impressionante assim, pois não há grandes inovações gráficas, mas sim os recursos originais sendo bem empregados.

A parte sonora está acima da média. O autor utilizou músicas novas, ao invés de ficar preso aos recursos iniciais, o que é muito bom. Além disso, as músicas foram bem escolhidas uma vez que intensificam de modo satisfatório o clima equivalente a cada momento ou trecho da estória. Uma ou outra música ficou abaixo da qualidade das demais, que foram muito bem selecionadas. Efeitos sonoros estão impecáveis.

O sistema de batalha, embora não seja excepcional, apresenta qualidades. Por exemplo, o sistema de elevação de nível e atributos é bastante interativo. Por outro lado, as batalhas são fáceis demais, repetitivas demais e, conseqüentemente, cansativas. Além disso, os inimigos (battlers) são os originais, ou seja, não houve acréscimo de imagens de inimigos. O sistema de batalha também é o original, em primeira pessoa. Há quem critique muito, mas eu gosto. No caso do jogo avaliado, o problema é a falta de inovação em alguns pontos, além do excesso de batalhas facílimas e previsíveis. No entanto, itens, golpes, armas e afins foram razoavelmente bem trabalhados.

O enredo de DMS é muito legal. Há um mundo fictício e de aspectos nitidamente medievais que é ameaçado por algum tipo de inimigo, neste caso um dragão. Surgem então 4 bravos guerreiros dispostos a usar sua força e inteligência para superar a terrível criatura e assim salvar a vila e todo o mundo. É bastante evidente neste jogo a presença de elementos tradicionais e/ou clichês. Curioso que, ao longo da jornada, são numerosos os momentos em que se tem a impressão de estar em um RPG antigo, do SNES, como Dragon Quest ou Zelda. Aroma de nostalgia no ar...

Os diálogos e personagens são muito bem trabalhados e convincentes. O Português Padrão é observado a maior parte do tempo, embora haja alguns (quase inevitáveis) errinhos aqui e ali. Muito interessante a habilidade do autor em criar quatro personagens diferentes, complexos e que interagem de modo cativante e emocionante. A parte humorística ficou um pouco fora de contexto, uma vez que não se trata de um RPG humorístico, mas valeu pelas homenagens. Zás!

O Dragão do Monte Silaf é uma aventura desafiadora e cativante, um game que apresenta muitos pontos positivos e algumas limitações.

Enredo: 8.5
Sistema de Batalha: 7.0
Trilha Sonora: 8.7
Mapeamento: 9.4
Gráficos: 7.5
Avaliação Geral: 41.1


Portanto, essa é a terceira avaliação de O Dragão do Monte Silaf, que também já foi avaliado por Leandro e Gabb.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A Primeira Fase de Avaliação está terminada!

Com os textos e as notas dos jurados, temos os seguintes jogos na Segunda Fase de Avaliação:

XP
- Vila do Nevoeiro
- Linhagem Axis
- Hitorija
- TEC: Anarchy

VX
- O Dragão do Monte Silaf
- Missão de um Guerreiro
- Um Desafio Mundial
- Zernar - Mistérios de Servena

Os jurados têm até o dia 14 de março para avaliar os jogos finalistas. Agora que demos início à Segunda Fase de Avaliação, será criado na Comunidade um tópico para votação das seguintes categorias: Maker Revelação, Maker Mais Solidário, Personagem, Cena e Vilão.

Está sendo feita a apuração das notas parciais, que serão divulgadas em breve neste Blog.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Indicações da Natália:

Personagem: Emily(TEC)

Motivo: Eu realmente gostei dela, como podem ver no meu review de TEC, ela tem um background bom, e uma boa personalidade, coloca sua vontade acima da do Kain as vezes, e bem, isso que toda operadora deve ser, ela deve dar instruções certas para o agente em campo.

Vilão: Pan (Hitorija)

Ok ok, ela não chega a ser uma vilã de verdade, mas o carisma dela é realmente fascinante. Ela é acima de tudo uma "vilã" bem humana, não tive muito dela, mas realmente ela é uma boa personagem, espero que ela seja trabalhada mais no futuro.

Cena: A abertura da Vila do Nevoeiro, a cena que a porta se abre e no chão, diversos corpos de bebês no chão, uma bela cena por sinal.


Portanto, a Natália já fez suas indicações.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Temos mais um texto. A Natália avaliou O Livro do Futuro Perdido. O texto a seguir é da Natália.


O livro do futuro perdido:

Jogo curto, mas ate que legalzinho.

(Gameplay):

É um ABS, o XAS para ser mais precisa, você ataca os inimigos que vê pela frente.

Os menus são ate legais, mas achei eles meio lerdos para se locomover.

O jogo termina abruptamente num minigame, bem, ele é relativamente curto mesmo.

(Enredo) 7,0

O Enredo chega ate ser legal, lembra bastante o filme “Historia Sem Fim”, mas com um tom mais macabro.

Você é Raul, um pai dedicado, que procura um livro para sua filha, você vai ate a biblioteca, e o dono da biblioteca te vende um livro por 50 e te da um livro em branco, com o nome de “O livro do futuro perdido”, que faz a vida dele decair conforme coisas vão aparecendo em suas paginas.

Realmente achei que seria uma historia boa de mistério, algo como “Nossa, quem ou o que esta por trás desse livro ou desses acontecimentos”, Mas isso não ocorreu, porque todo o mistério se perdeu quando ele foi conversar com o Dono, que disse que quem deu o livro não era ele, e que isso é obra de um demônio, e isso fez o clima de mistério inteiro cair por terra logo no inicio do jogo, poderia deixar isso um segredo, não acha?

Achei também engraçado o Raul perguntar aonde fica a biblioteca se ela fica 2 casas do lado da casa dele.

Não pude avaliar mais do enredo porque o jogo termina pela metade.

(Sistema de batalha) 6.5

ABS em sua forma mais pura, se você jogou XAS sabe o que estou falando.

(Trilha Sonora) 7.8
Hey, ate que um ponto alto do jogo, a trilha sonora de mistério, mas tem a falta dela em determinados momentos, enfim, a trilha sonora contribuiria bem se o enredo tivesse o mistério que disse, e não as coisas já reveladas logo de cara.

(Mapeamento) 7.0

Alguns mapas achei meio simples, como o da casa do Raul e do porão da biblioteca.

Bem, não muito a dizer.

(Gráfico) 7.0

Bem, simples, padrão do RPG MAKER normal, gostei dos menus e da tela de intro, apesar como eu disse, achei demorado se locomover por eles.

Apenas achei estranho que uma faca tenha um corte do tamanho de uma BUSTER SWORD O.o, mas fora isso, gráficos razoáveis.

Comentários finais:

Juro curto, mas se tomar continuação e tiver uma historia bem trabalhada, pode ser ate bem divertido.


Portanto, as notas da Natália para o jogo O Livro do Futuro Perdido são:

Enredo: 7.0
Sistema de Batalha: 6.5
Trilha Sonora: 7.8
Gráficos: 7.0
Mapeamento: 7.0
Avaliação Geral: 35.3
Temos mais um texto e uma mudança na indicação para Vilão. O Leandro avaliou o jogo Vila do Nevoeiro e conferiu notas a ele. O texto a seguir é do Leandro.


VILA DO NEVOEIRO R.E.L.I.D.O

Avaliar um jogo de terror como Vila do Nevoeiro é diferente de avaliar um RPG típico como Zernar, ou O Dragão do Monte Silaf. Um jogo de terror tem objetivos diferentes e, consequentemente, tem de usar as ferramentas disponíveis de maneira diferente, gerando uma avaliação diferente. Um jogo de terror tem de fazer o jogador sentir, obviamente, "terror" ou "medo", por isso, um jogo de terror tem de ter a capacidade de trazer o jogador pra viver o jogo, só assim ele pode ou não sentir o medo.

ENREDO:

Adam, personagem controlável, é pai de Charles, um garoto que uma doença misteriosa. Um dia, após o trabalho, Adam está na cozinha quando ouve barulhos estranhos e presencia uma cena bizarra e é então que o horror começa. A história de Vila do Nevoeiro vai muito mais longe do que isso, durante o jogo descobrimos mais sobre o passado de Adam, seu outro filho, sua ex mulher e a misteriosa doença de Charles, mas o "gol de placa" do jogo vem na imersão do jogador. Apesar da intro absurdamente longa (apesar de muitíssimo bem feita), assim que começamos a jogar, efetivamente, nos sentimos na pele de Adam e, quase podemos acreditar que aquilo tudo é real (há lendas que confirmam a história, mwahahaha!). Bastante cutscenes tem um "close" cinematográfico e ajudam a contar a história de uma maneira bem legal. Esse quesito com certeza é um dos mais importantes pra um jogo de terror e Vila do Nevoeiro não decepciona.

NOTA: 9


SISTEMA DE BATALHA:

O sistema de batalha é de ação. Eu particularmente sou fã dos sistemas de turno, mas é muito dificil pedir um sistema diferente num jogo de terror. Eu achei o sistema um pouco lento, o char tem demora muito para fazer um ataque, o que, em armar de ataque corporal, impede de fazer "combos" e abre oportunidade para o monstro atacar. Com armas de fogo esse problema já não é tão marcante porque atacamos de longe. Em algumas partes eu fiquei um pouco travado, alguns inimigos me deram muito trabalho, mas no fim das contas deu pra vencer.

NOTA: 8

TRILHA SONORA:

Outro gol de placa do jogo. Tudo é muitíssimo bem feito e encaixa com perfeição no jogo. A trilha sonora é importantíssima e tem uma ajuda de maneira absurda o jogador a "entrar no jogo". Vila do Nevoeiro "casou" muito bem a trilha com o jogo e deu a sensação perfeita pro jogador. Não tenho muito o que falar, a nota já traduz tudo.

NOTA: 10

MAPEAMENTO:

O mapeamento foi muito bem feito. Conseguiu dar uma sensação ótima ao jogador. Normalmente os jogos de RPG Maker tem mapas que "lembram" os rpg's do Snes, do GBA e alguns casos, do DS. Vila do Nevoeiro lembra o mapa de vários jogos do velho PSone. Provavelmente trabalhar com mapas assim deve ser incrivelmente difícil, mas o Reginaldo fez um trabalho excelente. Vila do Nevoeiro realmente em Mapeamento e Gráficos é um jogo de nível MUNDIAL. Infelizmente vou ter de tirar umas décimas porque em alguns momentos consegui "andar" por lugares onde não tinha nada e as vezes esbarrava em tiles que não podia passar, mas deveria poder. Provavelmente é uma pequena má configuração causada devido as características de mapeamento da engine.

NOTA: 9,0


GRÁFICOS: (já postado)

Eu disse antes: "Vila do Nevoeiros em Gráficos é um jogo de nível Mundial". Essa frase diz tudo, a nota é 10 pela inovação gráfica e qualidade gráfica. Só ressalto um ponto: a intro é linda, mas demorada DEMAIS. Olhei no menu logo que pude e já tinha 30 minutos de jogo. Eu ia descontar uns pontos por causa disso, mas fui pesquisar e vi que se apertasse pra cima e enter escapava da intro, mas mesmo assim, sugiro que da próxima vez coloque uma imagem no cantinho mostrando a tecla pra pular-.

NOTA: 10

RESUMO:

ENREDO: 9
SISTEMA DE BATALHA: 8
TRILHA SONORA: 10
MAPEAMENTO: 9,0
GRÁFICOS: 10
NOTA FINAL: 46,0

Indicação para Vilão: Ragnarok de The Elemental Charmers: Anarchy.


Portanto, o Leandro avaliou o jogo Vila do Nevoeiro e também fez sua indicação para Vilão.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Temos mais avaliações. O textos a seguir, incluindo notas, são de minha autoria.


- Nome do Avaliador: Enzo

Abaixo estão meus comentários e notas para os jogos O Livro do Futuro Perdido, Justiciar, Resident Evil 2-DXP, Psyco e O Despertar do Imperador. Vale lembrar que as notas e comentários para Gráficos e Mapeamento já fiz em outra oportunidade. Nos textos abaixo, repito as notas desses dois quesitos, mas não escrevo novamente os comentários referentes a eles. Tais comentários podem ser encontrados neste mesmo Blog.


I – Textos Avaliativos e Notas

- Jogo número 01: O Livro do Futuro Perdido

Comentários:

O jogo é tão somente o início de um prólogo. A premissa da existência de um livro maldito pode ser bem explorada e render ótimos frutos. No momento, os quinze minutos de jogo não permitem uma avaliação mais detalhada. O prólogo em si precisa ser mais bem desenvolvido para ser eficaz no sentido de mostrar ao jogador que ele está entrando num mundo fantástico e trágico. Se houvesse um prêmio para jogos Beta, quem sabe O Livro do Futuro Perdido tivesse notas altas, mas na situação real, ele inevitavelmente fica pra trás.

Enredo: 5.0
Sistema de Batalha: 6.0
Trilha Sonora: 5.7
Mapeamento: 5.4
Gráficos: 4.9
Avaliação Geral: 27.0


- Jogo número 02: Justiciar

Comentários:

Esse jogo parece seguir a linha dos “RPG psicológicos”, que são aqueles jogos que valorizam os diálogos e o aprofundamento dos aspectos de cada personagem, suas decisões etc. Esse estilo de RPG me agrada bastante. Além disso, os textos são informativos, relevantes, coerentes e de fácil assimilação, facilitando a imersão do jogador. O bom português apresentado é outro ponto positivo. Afinal, é muito desagradável jogar um RPG que maltrata o nosso querido idioma. Esse problema, que encontro freqüentemente, não está em Justiciar. Em resumindo, em termos de enredo o jogo está nitidamente no caminho certo.

Não tenho muitos comentários quanto a sistema de batalha. Basta dizer que está bastante interessante e inovador, e que ficará ótimo quando for trabalhado em detalhes.
A trilha sonora também dispensa muitos comentários, pois não há grandes falhas que mereçam destaque.

A única limitação do jogo Justiciar é que ele está numa versão muito inicial. Trata-se de um belo começo de caminho.


Enredo: 7.5
Sistema de Batalha: 7.7
Trilha Sonora: 7.8
Mapeamento: 8.7
Gráficos: 7.5
Avaliação Geral: 39.2


- Jogo número 03: Resident Evil 2-DXP

Comentários:

Resident Evil 2-DXP é um jogo bastante curto que se resume como um fangame de Resident Evil 2. Isso é muito interessante para um pequeno grupo de pessoas, que são justamente os fãs fanáticos, enlouquecidos por Resident Evil, em particular o segundo episódio da série.

Por um lado, é preciso reconhecer que foi feito um ótimo trabalho de homenagem ao jogo inicial, pois quem teve a oportunidade de jogar Resident Evil 2 até o fim certamente irá ativar a memória várias vezes ao jogar o fangame em questão. Vale dizer ainda que o ambiente de suspense foi razoavelmente criado, embora não se compare ao original.

O ponto negativo é justamente a falta de inovação. Jogar Resident Evil 2-DXP vale pela curiosidade de ver um fangame legal dedicado a um grande clássico dos jogos de Ação/Terror, mas o jogo avaliado não apresenta grandes qualidades a ponto de alcançar notas excelentes.

Enredo: 5.8
Sistema de Batalha: 7.0
Trilha Sonora: 7.4
Mapeamento: 6.2
Imagens: 7.1
Avaliação Geral: 33.5


- Jogo número 04: Psyco

Comentários:

“Uma grande promessa” – eis o modo como resumo o jogo Psyco. É notável o trabalho cuidadoso do autor no sentido de fornecer ao jogador um enredo bem escrito, detalhado, cheio de instruções e diálogos bem escritos, bem amarrados, capazes de prender a atenção do jogador.

Bastante agradáveis são também as músicas, como é o caso da música do deserto... ótima! Enfim, tanto as músicas quanto os efeitos estão ficando legais. Já o sistema de batalha está bastante limitado e óbvio, sem oferecer grandes novidades ou atrativos. O sistema de batalha realmente precisa melhorar, ser mais desafiador e variado, embora não apresente qualquer problema grave. Psyco é um ótimo jogo Beta, com cerca de 70 minutos de jornada. Quando disputa com ótimos jogos Full que têm 5 a 10 horas de duração, é difícil suportar a peleja.

Enredo: 8.3
Sistema de Batalha: 6.2
Trilha Sonora: 8.3
Mapeamento: 7.7
Imagens: 7.5
Avaliação Geral: 38.0


- Jogo número 05: O Despertar do Imperador.

Esse jogo tem um erro grave: é longo demais, pois exige do jogador cerca de 10 horas, mas não oferece a ele os atrativos necessários para que tantas horas valham a pena. Claro que o jogo também apresenta qualidades, mas o excesso de clichês, a existência de numerosos erros de ortografia ou diálogos automáticos e previsíveis, além da presença tímida de elementos minimamente originais ou criativos, tudo isso faz o jogo ser uma espécie de promessa não cumprida. O jogador tem inicialmente a impressão de que estará diante de uma grande saga, mas tal equívoco se desfaz em 10 ou 15 minutos.

A partir daí, serão horas e horas de muitas, muitíssimas batalhas entrecortadas por um enredo entediante e recheado de clichês. O sistema de batalha é potencialmente ótimo, mas não foi muito bem utilizado pelo autor, uma vez que as batalhas são numerosas e cansativas demais. É preciso encontrar a medida certa entre batalhas, diálogos, exploração etc., e minha opinião sincera é de que O Despertar do Imperador não foi muito eficaz nesse aspecto, que é crucial.

Resumindo, infelizmente devo dizer que não recomendo o jogo. Acredito que ele deve ser encarado como um passo rumo a algo bem melhor e mais bem cuidado. Estou sendo sincero, como costumo ser.

Enredo: 5.0
Sistema de Batalha: 5.7
Trilha Sonora: 7.3
Mapeamento: 8.0
Gráficos: 8.1
Avaliação Geral: 34.1

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Temos mais avaliações. O Leandro avaliou todos os quesitos dos seis jogos do VX. Os textos a seguir são do Leandro.


AVALIAÇÕES - AWARDS 09

ZERNAR

ENREDO:

Dougler é um garoto do Vilarejo Haise que um dia tem de se alistar no Exército. Após idas e vindas, Dougler se une a Sakura(espécie de Governante do Continente) e Orphen (um elfo safado e mulherengo) para evitar que Riserium e Vert consigam roubar "A Folha" e os outros objetos. Esse é só um resumo bem básico da história que é contada na demo. Apesar de usar e abusar de alguns clichêzinhos, como "o garoto que vai se inscrever no exército" ou "os 4 elementos" e coisas assim, Zernar consegue se sustentar, quase sem grandes problemas durante sua demo. O jogo tem cutscenes bem feitas e que trabalham muito bem em prol da história. Peca em algumas partes com erros de português bobos, personagens "mal trabalhados" e dialogos fracos. Por outro lado, Zernar usa de uma ambientação muito boa, apoiada em pequenas ações, entre elas: ter que possuir um frasco vazio pra comprar um Revigorante, vender o lixo que os monstros deixam pra ganhar dinheiro. São detalhes positivos. Basicamente, Zernar tem uma premissa já vista, mas que alterna entre bons e maus momentos,.

NOTA: 7,5

SISTEMA DE BATALHA:

Um sistema de turnos, com vista lateral. Graficamente, impecável. As batalhas da demo são bem fáceis pra dizer a verdade. Isso pode ser positivo, quanto negativo. Batalhas fáceis em demos são boas porque o jogador não precisa "se matar" de treinar e ser obrigado a parar o jogo 10 minutos depois, pois a demo chegou ao fim. Em compensação batalhas fáceis tiram a graça de qualquer jogo, o que constitui um aspecto ruim. Ao subir de level, os personagens são automaticamente curados. Isso é ótimo, pois supre a "dificuldade" em obter poções. No geral, o sistema de batalha possui ótimos recursos mas a demo ainda não demonstrou uma boa utilização desse potencial. Talvez uma versão futura esse aspecto seja aprimorado.

NOTA: 8,5

TRILHA SONORA:

É muito agradável, apesar de não possuir sons 100% originais. A trilha colabora muito na imersão e ambientação do jogador à história e esse acaba por ser um dos grandes trunfos de Zernar. Infelizmente a música da "mina secreta" é chata demais.

NOTA: 9

MAPEAMENTO: (já postado)

O mapeamento está belíssimo, harmonioso, com recursos originais e bem trabalhados. O uso de fogs nos mapas foi muito bem feito, assim como o tom da tela. Cada vila que visitei durante o jogo pareceu ter uma identidade própria devido ao estilo de mapeamento. Seja a vila dos youkais com sua neblina e seu estilo árido, ou a vila do Dougler com o contato da natureza, ou ainda a Vila Mark e sua arquitetura "quase contemporanea".

Infelizmente, nem tudo são flores e o jogo teve muito lag em vários mapas. A Floresta Haise (acho que é esse o nome) e a Vila Mark são os mapas campeões de lag. Durante o ataque daquelas abelhas, eu quase não conseguia mover o personagem na vila. Penso eu que isso ocorre devido ao tamanho enorme do mapa e a quantidade de eventos trabalhando em simultâneo. Eu, particularmente, prefiro fazer 5 mapas 20x20 pra representar uma cidade do que 1 mapa 100x100.

Um bom mapeamento resulta num bom gameplay. O mapa pode ser lindo, mas se atrapalha na hora da jogabilidade, ele falha.
Outro ponto a considerar é o mapa mundi. Me pareceu um graaande pedaço de grama, com construções ocasionais. Uma cidadela ali, um monte de nada, lá na frente uma montanha, mais um monte de nada.

NOTA: 8,7 (já postada)


GRÁFICOS: (já postado)

O jogo mistura o RTP com gráficos que eu não tinha visto antes em nenhum outro projeto. As animações de batalha parecem-me ser do RTP. Gostei muito da windowskin, feita para o jogo, mas, talvez o MAIOR destaque são as pictures. Uma picture e uma pequena animaçãozinha em cada lugar que eu entro dão um toque mais colorido e bonito ao jogo. É um recurso sensacional, que eu tenho visto ser utilizado em poucos jogos. Os chars tbm tão mto bonitos e é notável a personalização de cada um. As faces, incriveis! Eu já conhecia o site onde vc fez esses "battlers-faces" mas nunca tinha visto ninguém usá-los em algum projeto. Title muito bela e gameover bem caracteristico ao jogo.

Esse é só um pequenino resumo da qualidade gráfica do jogo. Parece que o maker investiu muito nessa parte e os resultados são incriveis. Acho que, talvez, o único ponto que merecia um pouco mais de destaque e pareceu negligenciado foi o menu in-game.

NOTA: 9,5 (já postada)

RESUMO:

ENREDO: 7,5
SISTEMA DE BATALHA: 8,5
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 8,7
GRÁFICOS: 9,5
NOTA FINAL: 43,2


DRAGÃO DO MONTE SILAF

ENREDO:

A história de DMS não é propriamente seu ponto mais forte. Sua história serve apenas como um pano de fundo pro desenrolar do jogo: Um dragão começa a atacar vilas inocentes e um grupo de aventureiros resolve pará-lo. Soa comum, mas a maneira como o jogo é conduzido faz com que isso não tenha tanta importância assim, afinal, Larissa, Solon, Safira e Raul são carismáticos e capazes de carregar o peso do jogos nas costas.
Eu achei que os personagens funcionam bem como "grupo", mas faltou alguma coisa na individualidade de cada um deles. A destacar a qualidade sensacional do Solon de inventar nomes incríveis para itens, magias e outras coisas que contribuem na imersão do jogador. DMS pega um pano simples e adiciona detalhes tão vistosos e incríveis que pode ser vendido a preço de ouro.

NOTA: 9

SISTEMA DE BATALHA:

Segue a tendência do jogo de usar quase exclusivamente o RTP do VX: o sistema de batalha é o próprio da engine. O grande trunfo desse sistema é a customização que o autor fez. Habilidades inovadoras que combinadas com o excelente sistema de evolução dos personagens, permitem uma enorme gama de estratégias de batalha. O nível dos adversários está exato: nem muito dificil, nem muito fácil. O único porém fica com a decepção da batalha com o Dragão que ficou mais facil que o esperado.

NOTA: 9

TRILHA SONORA:

Nada de novidade, apenas algumas BGM's novas. A utilização foi boa, e os sons não tentam ser os protagonistas do jogo e tampouco os vilões. Cumprem a função.

NOTA: 8

MAPEAMENTO: (já postado)

Uma aula de mapeamento no VX! Simplesmente fantástico, perfeito! Mapas no tamanho ideal, nada oversize, nem muito pequeno. Mais uma vez não inova no tilesets, mas usa com uma habilidade ímpar. O ponto altíssimo do mapeamento são os mapas da natureza, simplesmente belíssimos. Conseguiu transformar o "quadrado" e "mau-visto" RTP do VX num cenário verdadeiramente lindo e agradável.

NOTA: 10

GRÁFICOS: (já postado)

RTP. 90% dos arquivos usados no jogo tem origem no RTP do VX. Isso demonstra falta de inovação, mas não acrescenta um aspecto negativo no jogo. Afinal, se está ali é para ser usado, certo? Mesmo assim, com a excessão da face da Safira, penso que quase tudo é do RTP. Apesar desse "contra" considero que o os arquivos gráficos foram utilizados de forma sóbria e com categoria, como por exemplo, a velha clássica do RPG: monstros "iguais" que só muda a cor do battler, por exemplo. As animações de batalha foram bem usadas. A title poderia estar melhor mas não compromete. Gameover, do RTP. Resumindo: O Dragão do Monte Silaf não inova mas demonstra como utilizar e como fazer um bom jogo com o que o RTP fornece.

NOTA: 8

RESUMO:

ENREDO: 9
SISTEMA DE BATALHA: 9,5
TRILHA SONORA: 8
MAPEAMENTO: 10
GRÁFICOS: 8
NOTA FINAL: 44,5


MALDIÇÃO ETERNA

ENREDO:

Fortunato é um detetive que recebe um trabalho um tanto estranho. Após presenciar eventos que nunca pensou presenciar, Fortunato recebe uma visita estranha durante a noite, sofre uma transformação para vampiro e passa a chamar-se Renato, o renascido. Renato parte então numa jornada pelo mundo da noite, tentado descobrir o culpado pela sua condição. ME não é um jogo de terror, é suspense. O jogo é da "politica" antiga sobre vampiros e criaturas da noite: são maus e sedentos por sangue, não mocinhas sentimentais. ME é repleto de detalhes simbólicos (a imagem de Janus na casa de Renato, por exemplo) que são incríveis. Diálogos muito bem trabalhados, sem erros de português. Alguns aspectos técnicos poderiam ajudar no enredo e acabam atrapalhando na construção das cutscenes, mas o jogo compensa em outras partes.

NOTA: 9,5

SISTEMA DE BATALHA:

O jogo tem dois sistemas de batalha: um ABS para monstros "normais" e o padrão do VX para chefes. O ABS é bem usado, apesar de suas limitações: o personagem fica muito tempo parado entre uma ação e outra, os monstros renascem rápido demais e a HUD não é a mais bonita, mas o saldo é positivo se bem utilizado. Os monstros tem pontos fortes e fracos "lógicos" que são intuitivos de se descobrir e o conhecimento desses pontos torna a ação mais fácil. A batalha padrão do VX também é bem utilizada e os chefes são "casca grossa" e requerem muita estratégia. O único porém fica nos gráficos dos battlers deles que não combinam nada com o char e/ou face.

NOTA: 9

TRILHA SONORA:

Ajuda na ambientação do jogo. Não prejudica, nem tenta ganhar atenção, cumprindo seu papel. Um detalhe especial fica pra música Trillher, tocada sob uma lua vermelha, enquanto o protagonista mata monstros, numa das melhores partes do jogo.

NOTA: 9

MAPEAMENTO:(já postado)

Uma melhora notável do Enzo de BFN para ME. A cidade de ME está praticamente perfeita: mapas pequenos, com 1 ou 2 ruas bem mapeadas e preenchidas que fazem o jogador estar preso numa selva de pedra. Gostei das calçadas, apesar de continuar a achar que era mais válido definir um tile padrão para elas, invés de ficar mudando a cada 5, 6 tiles.

Uso impecável de fogs, elas criaram um ambiente perfeito para o jogo! O detalhismo tbm está num nível muito bom! Ainda existem alguns errinhos bobos como a bendita montanha reta, ou o escritório do Lasombra alguns tiles fora do lugar, principalmente no teto, mas nada que prejudique seriamente o jogo. Há também presente a já característica criatividade ao mapear, que acerta em alguns pontos, mas erra em outros.

NOTA: 9

GRÁFICOS:(já postado)

Mais um jogo com predominância do RTP. Em contraste com alguns jogos concorrentes ao Awards, ME diferencia um pouco e, apesar da predominância do RTP, traz novos gráficos. Uma title bela e sombria, bem como um gameover sinistro, em junção a um Menu bem dinamico contam muitos pontos a favor de ME. Animações de batalha bem usadas, nos dois sistemas de batalha. As faces estão OK e são compatíveis com os chars, mas os battlers do vilões Brujah, R.R. Lasombra e Alienista Malkavian não são os dos respectivos chars e faces.

Entendo que o objetivo em usar battlers mais sombrios para os vilóes é aumentar ainda mais o ambiente de suspense criado no jogo, mas acho que era possível ter o mesmo resultado com battlers "humanos". As imagens que abrem os capítulos também podiam estar mais bonitas. A do capítulo 1 está realmente fraca, a do capítulo 2 está ok, mas muito "pixelada" e a do capítulo 3 encaixou muito bem com o capítulo em si e está ótima.

NOTA: 8,5

RESUMO:
ENREDO: 9,5
SISTEMA DE BATALHA: 9
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 9
GRÁFICOS: 8,5
NOTA FINAL: 45


EM BUSCA DA FELINA DA NOITE

ENREDO:

4 amigos da pesada vão viver grandes aventuras em busca de uma felina muito louca. BFN é um jogo de comédia que não se leva muito a sério, pensando sempre na diversão, e cumpre seu objetivo com louvor. BFN diverte o jogador a todo o momento em grandes cenas, ou pequenos momentos e brinca consigo mesmo em várias partes, mas sem deixar de lado o humor crítico, direcionado a várias atitudes do cenário maker brasileiro, principalmente com a sua Comissão de Avalilão de Jogos. Diálogos bem feitos, trocadilhos engraçados, acontecimentos divertidos, BFN tem de tudo um pouco. É de ressaltar que BFN possui sua "linha" do enredo básica, mas tem um, ou vários, mundos além disso. O jogo faz homenagens aos jogos favoritos do autor com "mundos paralelos", contando suas histórias.

NOTA: 10

SISTEMA DE BATALHA:

Usa um sistema de turnos, com vista lateral. Cada personagem tem sua função bem característica: Charlie é o curandeiro e, no começo, é quase imprestável para atacar; Shiroi usa e abusa das magias de cura e de mudança de status; Mun ha é um atacante "habilidoso" e GNU é a força física e mágica extrema. Aliás, se não fosse por GNU no começo, eu teria morrido várias vezes. O mais legal foi uma espécia de "transição de importância" entre os personagens durante as batalhas. Os monstros são apelões! Nível de dificuldade altíssimo! Mas, apesar de ter encalhado algumas vezes, quando derrotava os mais difíceis, dava um sentimento de "missão cumprida". Gostei da criatividade na criação dos montros e maneiras de derrotá-los.

NOTA: 9,5

TRILHA SONORA:

Por ser um jogo de humor, é esperado uma certa "tosquice" em algumas partes. A trilha sonora é que mais sofre com isso. Muitas músicas "cantadas" durante o mapa as vezes atrapalham. BFN também tem um tradicional sonzinho sempre que aparece uma piada ou um trocadilho. Em termos gerais, a trilha sonora acaba prejudicada pelo excesso, algumas vezes do volume, algumas vezes das músicas que acabam cansando um pouco.

NOTA: 7,5

MAPEAMENTO: (já postado)

O mapeamento em BFN é mediano. Em alguns pontos existem erros clássicos, cometidos pela maioria dos que iniciam sua carreira no maker: montanhas com vários tiles retos, árvores em linha, detalhamento quase nulo, chover dentro de áreas cobertas como casas, cavernas, também consegui andar por algumas paredes, etc. Em outros pontos inova e tenta suprir a ausência de recursos específicos com uma relativa criatividade, como por exemplo durante os Mundos Extras, que são homenagens a diversos jogos. Nesses mundos, passamos do Japão Feudal, para Hyrule e a sede da Shinra em minutos.

O tileset do VX não suporta tamanha diversidade de cenários, mas o autor consegue neutralizar esse ponto fraco usando a criatividade, como por exemplo no mapa que retrata o mundo de Genji, o autor usou muito bem um tileset de telhado para simular um Castelo Japonês ou a Floresta da Ilusão, que é feita no melhor estilo dos RPG's antigos do SNES.

Como já referido, pontos de criatividade constratam com erros clássicos de mapeamento, o que diminui a nota. Eu sou da opinião que mais vale 5 mapas 20x20 do que 1 100x100 e, se BFN diminuísse o tamanho de seus mapas, talvez não fosse preciso duas Áreas de Preservação.

NOTA: 7,3

GRÁFICOS: (já postado)

A maior parte vem do RTP. Menus, tilesets, chars, faces, animações, quase tudo do RTP. Isso demonstra falta de inovação, mas não acrescenta um aspecto negativo no jogo. Afinal, se está ali é para ser usado, certo? O jogo contém vários battlers belíssimos que não fazem parte do RTP, que foram um colírio aos olhos. As batalhas ficaram simplesmente lindas com aqueles battlers. A title fica muito a desejar, mas tendo em vista que o contexto do jogo é humorístico, essa pouca qualidade deixa de ser negativa e passa a ser neutra.BFN também acaba por repetir muitos recursos, como chars, faces e alguns battlers. É o preço a pagar por usar quase exclusivamente o RTP.

NOTA: 7,5


RESUMO:
ENREDO: 10
SISTEMA DE BATALHA: 9,5
TRILHA SONORA: 7,5
MAPEAMENTO: 7,3
GRÁFICOS: 7,5
NOTA FINAL: 41,8


UM DESAFIO MUNDIAL

ENREDO:

Evan vai visitar seu amigo Sean e ao chegar, percebe que o lago perto da casa de Sean está congelado. Evan tem então a missão de destruir a Formação de Gelo que congela o lago e outras tantas ao redor do mundo. O enredo é um pouco superficial e em algumas partes pouco explicadas. Os diálogos não tem erros de português gritantes, apenas alguns erros de digitação ocasionais, que não prejudicam muito o jogo.

NOTA: 7,9

SISTEMA DE BATALHA:

Usa um ABS que no começo é um pouco dificil de entender como usar. Eu demorei um pouco pra pegar o jeito de matar os monstros e coisas assim, mas depois de um tempo a coisa vai engrenando e fica ok! Infelizmente o ABS não contém recursos excepcionais, apenas o essencial. Não atrapalha, não ajuda muito, tá na média.

NOTA: 8

TRILHA SONORA:

A trilha sonora é boa. Assim como o restante da maioria dos quesitos, não atrapalha nem ajuda muito. Cumpre o papel de maneira muito boa.

NOTA: 8,9

MAPEAMENTO:(já postado)

Um mapeamento ainda vacilante. Troca de ambientes muito drásticamente. Alguns errinhos bobos, coisa que todo iniciante faz. Os mapas interiores, no geral, estão muito bons, o que peca são os mapas exteriores.

NOTA: 7,9

GRÁFICOS:(já postado)

Basicamente RTP. A maioria dos jogos do VX desse Awards usaram o RTP da engine. Já comentei em outros dois reviews que concordo com o "tá alí é pra usar", mas inovação as vezes cai bem. Só perde um pouco de pontos pela title escrito: "Requiem Abs"

NOTA: 7,3

RESUMO:
ENREDO: 7,9
SISTEMA DE BATALHA: 8
TRILHA SONORA: 8,9
MAPEAMENTO: 7,9
GRÁFICOS: 7,3
NOTA FINAL: 40


MISSÃO DE UM GUERREIRO

ENREDO:

Um misterioso cavaleiro rapta um velho inocente, sem dizer o porque. Pouco tempo depois o filho desse velho vai atrás para recuperar seu pai. A história se baseia muito num dos maiores clichês dos jogos: "um progenitor morto/sequestrado pelo vilão". Em compensação o jogo se foca nesse clichê e acaba, quase por obrigação, trabalhá-o bem. Infelizmente alguns diálogos ficam um pouco superficial e a ação ocorre rápido demais.

NOTA: 8

SISTEMA DE BATALHA:

O Matheus usa um ABS nesse jogo, novamente. Tem caracteristicas parecidas com o de Desafio Mundial, apesar de uma HUD mais bonita e inimigos melhores desenvolvidos pelo autor.

NOTA: 8,5

TRILHA SONORA:

Trilha de qualidade, usada de maneira sóbrea. Soube destacar bons momentos e no geral, agrada aos ouvidos. Cumpre bem a função.

NOTA: 9

MAPEAMENTO: (já postado)

Bem melhor que o jogo anterior. O Matheus demonstrou ter aprendido a usar melhor a engine que tinha em mãos, e parece que deu uma estudada em alguns mapas de outros projetos. Os exteriores melhoraram consideravelmente e os interiores continuam de bom nível. Detalhe para a melhora no uso das árvores quando faz uma floresta.

NOTA: 8,5

GRÁFICOS: (já postado)

Diferente do primeiro jogo, o Matheus já demonstra mais desenvoltura nesse. Já editou as faces pra não serem exatamente iguais. Alguns chars novos, a title é um pouco feia. A HUD é belissima, mas uma pesquisa mostrou que ela é a HUD padrão do ABS. No geral, o jogo demonstra mais inovação que a maioria dos concorrentes e por isso merece uma boa nota.

NOTA: 8,5

RESUMO:
ENREDO: 8
SISTEMA DE BATALHA: 8,5
TRILHA SONORA: 9
MAPEAMENTO: 8,5
GRÁFICOS: 8,5
NOTA FINAL: 42,5


Portanto, o Leandro avaliou todos os quesitos dos 6 jogos do VX.
Temos mais um texto avaliativo. A Natália jogou Maldição Eterna e conferiu notas ao jogo. O texto a seguir é da Natália.


Maldição Eterna:

Um otimo jogo de suspense para você ver vampiros com outros olhos.... olhos de terror!

Gameplay:

Maldição Eterna tem um suspense bom em cada mapa que você joga, o sistema é um ABS e isso faz o tema brilhar ainda mais e sua jogabilidade ficar mais interessante.

Sobre a dificuldade, o programador deu a oportunidade do jogador escolher entre a normal e a difícil, e isso é muito bom, pois respeita a capacidade de cada jogador de como trata um ABS, não irei falar da dificuldade porque baixei a versão difícil, pois sou hardcore e é assim que gosto de jogar XD.

De fato, empaquei em diversas partes e isso contribuiu para o atraso desse review, mas eu escolhi assim e assim tive que ficar.Ate o final!.

Enredo: 8,5

O enredo cumpre seu papel bem, que é dar o suspense para o jogo, e realmente ele faz isso com maestria, eu realmente amo vampiros, e isso que me atraiu ainda mais no enredo.

Você é um detetive particular, que um dia foi procurado por um estranho homem, e te contrata para vigiar uma pessoa, mas com isso, o protagonista acaba adentrando o submundo do crime e presencia um assassinato que está além da compreensão normal, e assim começa o inferno particular do detetive tentando entender a trama sombria que o ronda.

Realmente a narração é muito boa, dá o clima certo para esses tipos de historias de detetives, junto com elemento suspense para a história.

De fato, apenas achei que muitos personagens legais poderão ser explorados mais, mas isso é apenas uma opinião pessoal.


Sistema de Batalha: 8,0

Yay! ABS, e fácil de dominar ainda, com controles bem intuitivos e resposta boa.

Como joguei a versão difícil, logicamente achei o jogo difícil, mas em nenhum momento a jogabilidade me deixou na mão, e o jogo não se tornou difícil por ela, e sim pelo próprio jogo, e que é um bom sinal.

Em termos, um ABS bem aplicado.

Realmente o jogo se tornou tão um desafio que começou a ser pessoal a coisa! E eu jurei que não avaliaria enquanto não terminasse, pelo simples desafio divertido.

Trilha Sonora: 7,9

Musicas excelentes, de fato, algumas bem empregadas nas cena e dão um clima de suspense.

Algumas achei meia fora de lugar, não combinando com alguma cena ou algo do tipo, mas de resto, ela esta bem feita sim.



Mapeamento 7,8:

Mapeamento poderia ser melhor, mas ele já da para o gasto, representa muito bem o cenário urbano, gostei bastante do cemitério também, é um ótimo mapa.

Realmente adorei o cemitério XD.

Gráficos: 7.9

Assim como os mapas, não chegam a ser tão inovadores, mas conseguem retratar o clima bem.

Os charsets são muito bons, principalmente do protagonista e de alguns inimigos, e ajudam bastante no clima mórbido do jogo.

Comentários finais:

Realmente um ótimo jogo de suspense vampírico, com um ótimo enredo, cheio de surpresas, e um protagonista que chega ate ser carismático com seu modo de ver as coisas. Maldição Eterna é uma recomendação obrigatória para qualquer um que goste do gênero.


Portanto, as notas da Natália para Maldição Eterna são:
Enredo: 8.5
Sistema de Batalha: 8.0
Trilha Sonora: 7.9
Gráficos: 7.9
Mapeamento: 7.8
Avaliação Geral: 40.1
Temos mais um texto avaliativo. O Akira avaliou O Cristal e deu notas ao jogo. O texto a seguir é do Akira.


O Cristal

Comentário geral: Lento. Se o jogo pudesse ser resumido em uma palavra, seria essa. O jogo teve uma preocupação enorme em apresentar pormenores como animação de characters, efeitos sonoros e vários outros detalhes que de fato podem enriquecer um jogo, mas jamais devem obrigar o jogador a prestar atenção neles de forma tão enfática. A curta duração ajudou a terminá-lo, mas se o mesmo mantiver a mesma espera de transições, a velocidade 3 do personagem e as cutscenes gigantes, o jogo tenderá ao intolerável.

1 - Enredo: Apresentado inicialmente por texto que poderia ser convertido em eventos, o jogo até agora apresentou poucos elementos que se resumem a um cristal fragmentado e questões familiares de uma sucessão real, que se por um lado tendem a alguns clichês óbvios, ao menos não apresentam inconsistências. As cutscenes que se seguem impressionam pela preocupação com coisas como colocar efeitos sonoros na animação de characters que se curvam, deitam, levantam, empurram e fazem diversas outras coisas difícieis de ver em jogos de maker. Mas com o tempo a falta de dinamismo das mesmas, os erros muitas vezes grotescos de português e a lentidão da sucessão dos eventos comprometem severamente com o resultado final. O mini-game é puramente expositivo, não impressionando mas contando como um extra. Os NPCs são poucos, alguns divertidos, outros iniciam diálogos insossos, mas você provavelmente não terá paciência para falar com todos. Algo positivo a se ressaltar por último é o uso de nomes em português de forma hábil, sem deixar com que parecessem algo cafona, e ainda ressaltando posições sociais


Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Detalhismo nas animações de cutscene
+0,5 – Mini-game como extra
+0,5 – Uso hábil de nomes em português

-0,5 – Algumas violações grotescas de gramática
-1,0 – Cutscenes com falta de dinamismo
-1,5 – Lentidão da sucessão de eventos e do jogo como um todo

Nota final: 6,0 (mediano)




2 – Sistema de Batalha: Com uma única batalha, não há muito o que comentar aqui. O sistema tático pode ou não funcionar, e isso depende de como for usado futuramente. O pouco a se comentar é a mesma lentidão vista em todo o resto do jogo. A aparição das mensagens “Turno Aliado” e “Turno Inimigo” irritam por sua demora.

A nota de partida foi drasticamente reduzida pela presença de uma única batalha.

Nota de partida: 5,5 (mediano)

+0,5 – Abandono do padrão maker em prol de um sistema tático funcional

-1,0 – Mesma lentidão apresentada no resto do jogo

Nota final: 5,0 (fraco)




3 – Trilha sonora: Bem-escolhida tanto na qualidade das MIDIs quanto para a ambientação das cutscenes que predominam em todo o jogo, considerando que o tempo controlando o personagem é demasiado curto. A amplitude é bem-regulada e não apresenta falhas. Algumas trilhas no entanto entram em loop muito rapidamente, talvez mais por culpa da demora de certas passagens que da música em si. A falta de uma trilha original, predominando temas clássicos, também recai como um contra por tirar um pouco da personalidade do jogo. Os efeitos sonoros são minuciosamente trabalhados nas animações e agradariam muito mais se o resto do jogo colaborasse.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Boa escolha de trilhas
+1,0 – MIDIs leves e de boa qualidade
+0,5 – Amplitude bem-regulada
+0,5 – Trabalho minucioso com efeitos sonoros

-0,5 – Loop rápido de algumas trilhas
-1,0 – Uso de temas clássicos sem uma trilha original tirando a personalidade do jogo

Nota final: 8,5 (excelente)




4 – Mapeamento: Embora sejam pouquíssimos os mapas “navegáveis”, todos nos quais você de fato joga não apresentam erros de configuração. Graficamente, os rips da série Mana agradam embora sua resolução seja inferior. Os mapas são bem detalhados, orientados e com um belo uso de fogs. No entanto, a exploração é mínima, e nas poucas vezes que ocorre é prejudicada pela lentidão do personagem e pela falta de algum botão que permita-o ao menos voltar à velocidade padrão. O resultado final é basicamente um cenário para as cutscenes apresentadas até então.


Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Boa ripagem e configuração de mapas
+1,0 – Mapas detalhados e belos graficamente
+0,5 – Bom uso de fogs e pictures com o mesmo valor

-1,5 – Exploração praticamente nula

Nota final: 8,0 (excelente)




5 - Gráficos: A logomarca da “softhouse fictícia” no início é feita de maneira pobre, com um fundo arco-íris e o nome “Marcos Produções” colado como se feito em editores básicos de imagem. A title animada no entanto tira a má impressão inicial, e embora os panoramas usados para as passagens iniciais de texto pareçam recursos de slides de Power Point enviados pela internet, não chegam a desagradar. Outros problemas aparecem posteriormente no jogo, como a incompatibilidade da resolução baixa dos tilesets e a resolução padrão do maker das pictures e janelas, assim como a aparição precipitada da picture de iluminação de exteriores durante a mudança de mapa. No geral, entretanto, o jogo sabe ser agradável aos olhos com trabalhos de pictures em menus como o de seleção de opções ao entrar na cidade, com transições (embora estas demorem demais para serem executadas) e com o bom mapping. Um último comentário seria sobre as faces, que conseguem representar os personagens, mas não escondem a aparência de “gerador automático”, tampouco têm qualquer expressividade.

Nota de partida: 7,0 (mediano)

+1,0 – Bom mapping
+0,5 – Bela title animada
+0,5 – Bom uso de pictures em menus
+0,5 – Transições belas graficamente

-0,5 – Bugs de iluminação em mudança de mapa
-0,5 – Incompatibilidade de resoluções entre mapping e janelas
-0,5 – Faces inexpressivas e padronizadas demais

Nota final: 8,0 (excelente)


Nota geral final: 35,5 (bom)

Review por Akira Miasato


Como se pode ver, o Akira deu nota 35,5 ao jogo O Cristal, que já possui três avaliações completas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Temos mais avaliações. O Alex avaliou os jogos Justiciar e O Cristal, e conferiu notas a eles. Vejamos os textos do Alex.


Avaliação de "Justiciar"

Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

Isaak é um jovem estagiário de uma corporação chamada “Justiciar”, uma espécie de polícia investigativa da província de Eyewoods, cenário inicial (e único) da demo. Ele sempre sonhou em ser um justiciar, mas no seu departamento só recebe missões xarope. Certo dia seu comissário o designa para um trabalho e acreditando ser mais uma missãozinha qualquer, se surpreende em saber que trata-se de uma missão muito importante. Parece que o sonho dele está se realizando. Mas nem tudo são flores...

Ao que se percebe a história deve ser bastante atrativa. Pena que a demo dura minutos apenas. Muitos bugs são percebidos no decorrer da trama. O pior de todos está no início. Pra quem for jogar vai a dica: configure o char do primeiro personagem na database senão você não vai sair do 1º mapa. Mesmo com tantos bugs ainda recomendo jogar a demo. É interessante e atrativo. Faltou uma introdução e uma melhor explicação do “onde”, “quando”, “quem” e “por quê?”. Ocorre também pequenos erros tolos de ortografia, aliás, em alguns casos foi por erro de digitação mesmo.
-1,0 pelo bug do charset,
-1,0 pela falta de uma introdução,
-0,5 pelos erros de ortografia.

Nota: 7,5

Quesito 2
Sistema de Batalha
Nota de partida: 10,0

A demo conta com 2 sistemas: 1 exclusivo e outro padrão.
O sistema de tiro (exclusivo) ficou muito interessante, você fica a uma certa distância do inimigo (3 tiles) e dispara (flechas). Se chegar muito perto, você será visto e iniciará batalha padrão. Essa tem poucas novidades, apenas um background preto, sem graça e a movimentação do player em direção ao inimigo. Nada de interessante ou criativo. A database dos inimigos e do player está desequilibrada: o herói tem muito HP pra pouco dano. É daquelas batalhas que você já sabe que nunca vai perder.
Como houve certa inovação por parte do sistema exclusivo de tiro, o que não considero um ABS por não fazer jus a inicial A (action = ação), vou atenuar o desconto.
-1,0 pela irrelevância das batalhas.

Nota: 9,0

Quesito 3
Trilha Sonora
Nota de partida: 10

Aqui quase nada de novo, a não ser uns poucos efeitos sonoros. De resto, só RTP. Não há troca de BGMs entre alguns ambientes distintos. Ex: ao entrar na igreja e BGM é a mesma tocada nas ruas. Poderia colocar um som gótico ou até mesmo a BGM “032-Church01”. Houve certa falta de harmonia entre ambiente e som na maior parte da demo.
- 1,0 pela falta de novos sons,
- 1,0 pela desarmonia dos sons com os ambientes.

Nota: 8,0

Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Poderia ser o ponto forte do jogo se não fosse pelos inúmeros bugs de configuração de autotiles e do próprio tileset em si, além de um sério problema de iluminação. São muito candelabros pra pouca, ou quase nenhuma, iluminação. O detalhamento ficou bom, em alguns casos excessivos, como os vários candelabros e barris espalhados pelas ruas da província. Mas por ironia dos fatos, este quesito se tornou o pior.
O estilo simples e bem projetado dos edifícios ficou muito bom. Na verdade, num primeiro instante o mapeamento promete, mas infelizmente esses 3 detalhes comprometem esse quesito. Procure corrigi-los e futuramente esse será o carro chefe do jogo.
- 1,5 pelos excessivos bugs,
- 0,5 pelos excessos no detalhamento,
- 1,0 pela iluminação insuficiente.

Nota: 7,0

Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 10,0

Como o projeto está aberto, facilitou muito a avaliação desse quesito e ajudou a evitar injustiças de minha parte.
O mesclado de RTP com gráficos originais e adaptados deixa a parte visual agradável aos olhos. Como nem tudo é perfeito, tem uns faces toscos que poderiam facilmente ser substituídos por faces do “Face Maker” por exemplo. A title, como sempre digo, é o cartão de postal do jogo. Em Justiciar não tenho muito a reclamar, só um pouco. Faltou algo, tipo, o estilo de escolhas padrão da title poderia ser substituído por um sistema por eventos, o que não é difícil de fazer. A arte da imagem da title ficou muito simples, simples mesmo. Esse efeito metálico com um texto em alto relevo não surpreende nada. Mas ficou convencional. O sistema de iluminação (com fogs), pouco presente na demo, nas raras vezes em que aparece ficou bom.
- 0,5 pela title “pobre”,
- 0,5 pelas faces toscas.

Nota: 9,0

AVALIAÇÃO GERAL

Enredo 7,5
Sistema de Batalha 9,0
Trilha Sonora 8,0
Mapeamento 7,0
Gráficos 9,0

Nota Final: 40,5



Avaliação de "O Cristal"

Quesito 1
Enredo
Nota de partida: 10,0

A história tem um certo apelo dramático. No início da demo vem uma série de acontecimentos narrados seguindo uma cronologia, de certa forma desnecessária. Mas a trama parece ser bem interessante.

Muitos erros gramaticais como “... podem-se retirarem...” foram de doer, além de uma série de letras maiúsculas que surgem em palavras que não eram substantivos próprios no meio das frases entre outros mais. Apresenta também um vocabulário muito moderno para um cenário épico e uma coletânea de nomes de personagens incompatíveis para o gênero. Os diálogos precisam melhorar e muito.

Mais uma coisa: a movimentação é muito lerda. Põe um botão de correr porque é um tédio jogar em câmera lenta.

- 1,0 pelos diversos erros gramaticais;
- 1,0 pelos nomes incompatíveis;
- 1,0 pela lentidão.

Nota: 7,0

Quesito 2
Sistema de Batalha
Nota de partida: 10,0

O sistema utilizado foi o tático. Inovador mas chatinho de jogar. Tática por tática, utilizava um sistema por turnos mesmo. Nada de agradável nesse quesito. O jogo já é lento demais pra utilizar um sistema mais lento ainda.
- 2,0 pelo sistema lento e sem graça.

Nota: 8,0

Quesito 3
Trilha Sonora
Nota de partida: 10,0

Pelo que percebi, a trilha sonora é não-RTP. Mas também parece que veio tudo do FFT. Poderia mesclar com alguma coisa diferente. Mas até que houve harmonia entre cenário e trilhas.
- 1,0 por não possuir nada original.

Nota: 9,0

Quesito 4
Mapeamento
Nota de partida: 10,0

Os mapas de interiores ficaram bem divididos e detalhados, mas os mapas exteriores poderiam ficar melhores. O vilarejo por exemplo: está a 1cm do nível do mar... faltou o relevo. Tilesets ripados do Seiken Densetsu, FF entre outros, ficaram bem melhor do que o RTP.
- 1,5 pelas falhas no mapeamento externo.
sti
Nota: 8,5

Quesito 5
Gráficos
Nota de partida: 10,0

A ausência de gráficos do RTP foi um bom começo. Mas há uma série de detalhes que prejudicaram e muito esse quesito. Bordas brancas nas pictures do title, gráficos mal editados (sem recursos) e falta de algo original foram os principais.
- 3,0 pelo conjunto de falhas.

Nota: 7,0


AVALIAÇÃO GERAL

Enredo 7,0
Sistema de Batalha 8,0
Trilha Sonora 9,0
Mapeamento 8,5
Gráficos 7,0

Nota Final: 39,5

Alex Green Maker


Portanto, essas são as avaliações do Alex para os jogos Justiciar e O Cristal.