terça-feira, 15 de março de 2011

RESULTADO DA SFA


"This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end"


Amigos, chegou a hora. Oficialmente, o último post do RPG Maker Awards 2010. Estou preparando uma GRANDE surpresa pros vencedores, mas isso é pra depois. Vamos falar de AGORA.

Fim da votação da SFA, está na hora de conhecer o JOGO DO ANO DE 2010 da nossa comunidade, bem como os prêmios pessoais. Então, vamos lá:

sábado, 5 de março de 2011

RESULTADO DA PFA

Cavalheiros, chegou a hora. O momento que participantes, jurados, espectadores, conhecidos, pessoas dos USA, Inglaterra, Cingapura e Portugal esperavam. Os resultados da PRIMEIRA FASE DO RPG MAKER AWARDS 2010.


Antes de postar os resultados, vou fazer um pequeno anúncio. Meu objetivo é esclarecer alguns pontos sobre o jogo 666. Infelizmente, o jogo apresentou problemas ao redor na máquina da maioria dos jurados. Apenas o jurado Leandro foi capaz de jogá-lo na sua totalidade. Por um lado, nós não podemos adiar para sempre o fim da PFA, por outro não podemos deixar o jogo com apenas uma avaliação. Os organizadores se reuniram e ficou decidido que, PARA EFEITOS DA PFA, a nota que 666 recebeu na sua única avaliação seria dividida por 2. Foi a decisão que julgamos mais justa. Porém, tendo em vista os problemas, 666 poderá ser inscrito no RPG MAKER AWARDS 2011, desde que o problema que o jogo apresentou esse ano seja resolvido.

Vocês poderão baixar os resultados aqui.

Vamos lá:

sexta-feira, 4 de março de 2011

AVALIAÇÕES - Jurado: Daniel

HÉLIX
Enredo:  9,0.
Jogabilidade: 6,5.
Batalha e Base de Dados: 9,3.
Trilha Sonora: 8,6.
Mapeamento: 8,9.
Gráficos: 8,0.

AVALIAÇÕES - Jurado: Daniel

EM BUSCA DA FELINA DA NOITE

Enredo: Em busca da Felina da noite tem uma história estranha e enjoativa, ela tenta focar em algo diferente e inovador, mas acaba se perdendo e deixando o gás vazar totalmente. O bom é que ela as vezes foge do comum e que vai para o incomum, e a história parece as vezes ter rumos diferentes, as vezes ela parece ir para um lado sério, as vezes ela corre para o engraçado, as vezes ela foca em algo pesado ou leve. Isso atrapalha muito no pré-julgamento descritivo, algumas vezes usando clichês de comédia, mas um dos detalhes positivos é que o enredo foca em jogos antigos, mas suas falas fazem confusões e até mesmo palavras incompletas, que passam do limite, com alguns erros ortográficos, como se fosse digitado na pressa, com piadas engraçadas e outras totalmente sem rumo.
Nota: 5,4.

INDICAÇÕES- Izzy Mignot

A seguir as Indicações do Izzy Mignot para os quesitos individuais.

MELHOR SISTEMA
1º- Puzzles – Ascensão
2º- Sistema de Forja - EdO



MELHOR CENA
1º- Morte da esposa do Klax - The Elemental Charmers
2º- Ataque do Narvasco - Helix



MELHOR CENÁRIO
1º- Floresta de Gwen – TEC
2º- Floresta de Olevieth – Helix
3º- Região de Horizons – EdO
*

MELHOR PERSONAGEM
1º- Mist – TEC 
2º- Rafael - EdO
3º- Klax - TEC



MELHOR ANTAGONISTA
1º- Naze - TEC
2º- Narvasco - Helix



JOGO DO ANO XP
1º - The Elemental Charmers
2º - Helix - O Último Protetor
3º - Ascensão



JOGO DO ANO VX
1º- Escudo de Ouro

AVALIAÇÕES - Jurado: Izzy Mignot

A seguir as avaliações do jurado Izzy Mignot para o jogo Orogino.


OROGINO

Nada tenho a acrescentar além do que os outros jurados já disseram, então pra que perder tempo?
Enredo:
1.5

Gráficos:
3.6

Trilha Sonora:
4.5

Mapeamento:
3.0

Batalha e Base de Dados:
3.4

Jogabilidade:
2.8

AVALIAÇÕES - Jurado: Leandro de Barros

A seguir as avaliações do jurado Leandro de Barros para o jogo Em Busca da Felina da Noite.


EM BUSCA DA FELINA DA NOITE

ENREDO:

4 amigos da pesada vão viver grandes aventuras em busca de uma felina muito louca. BFN é um jogo de comédia que não se leva muito a sério, pensando sempre na diversão, e cumpre seu objetivo com louvor. BFN diverte o jogador a todo o momento em grandes cenas, ou pequenos momentos e brinca consigo mesmo em várias partes, mas sem deixar de lado o humor crítico, direcionado a várias atitudes do cenário maker brasileiro, principalmente com a sua Comissão de Avalilão de Jogos. Diálogos bem feitos, trocadilhos engraçados, acontecimentos divertidos, BFN tem de tudo um pouco. É de ressaltar que BFN possui sua "linha" do enredo básica, mas tem um, ou vários, mundos além disso. O jogo faz homenagens aos jogos favoritos do autor com "mundos paralelos", contando suas histórias. 

NOTA: 9,8

SISTEMA DE BATALHA:

Usa um sistema de turnos, com vista lateral. Cada personagem tem sua função bem característica: Charlie é o curandeiro e, no começo, é quase imprestável para atacar; Shiroi usa e abusa das magias de cura e de mudança de status; Mun ha é um atacante "habilidoso" e GNU é a força física e mágica extrema. Aliás, se não fosse por GNU no começo, eu teria morrido várias vezes. O mais legal foi uma espécia de "transição de importância" entre os personagens durante as batalhas. Os monstros são apelões! Nível de dificuldade altíssimo! Mas, apesar de ter encalhado algumas vezes, quando derrotava os mais difíceis, dava um sentimento de "missão cumprida". Gostei da criatividade na criação dos montros e maneiras de derrotá-los.

NOTA: 8,5

TRILHA SONORA:

Por ser um jogo de humor, é esperado uma certa "tosquice" em algumas partes. A trilha sonora é que mais sofre com isso. Muitas músicas "cantadas" durante o mapa as vezes atrapalham. BFN também tem um tradicional sonzinho sempre que aparece uma piada ou um trocadilho. Em termos gerais, a trilha sonora acaba prejudicada pelo excesso, algumas vezes do volume, algumas vezes das músicas que acabam cansando um pouco.

NOTA: 7,5

MAPEAMENTO: 

O mapeamento em BFN é mediano. Em alguns pontos existem erros clássicos, cometidos pela maioria dos que iniciam sua carreira no maker: montanhas com vários tiles retos, árvores em linha, detalhamento quase nulo, chover dentro de áreas cobertas como casas, cavernas, também consegui andar por algumas paredes, etc. Em outros pontos inova e tenta suprir a ausência de recursos específicos com uma relativa criatividade, como por exemplo durante os Mundos Extras, que são homenagens a diversos jogos. Nesses mundos, passamos do Japão Feudal, para Hyrule e a sede da Shinra em minutos.

O tileset do VX não suporta tamanha diversidade de cenários, mas o autor consegue neutralizar esse ponto fraco usando a criatividade, como por exemplo no mapa que retrata o mundo de Genji, o autor usou muito bem um tileset de telhado para simular um Castelo Japonês ou a Floresta da Ilusão, que é feita no melhor estilo dos RPG's antigos do SNES.

Como já referido, pontos de criatividade constratam com erros clássicos de mapeamento, o que diminui a nota. Eu sou da opinião que mais vale 5 mapas 20x20 do que 1 100x100 e, se BFN diminuísse o tamanho de seus mapas, talvez não fosse preciso duas Áreas de Preservação.

NOTA: 7

GRÁFICOS: 

A maior parte vem do RTP. Menus, tilesets, chars, faces, animações, quase tudo do RTP. Isso demonstra falta de inovação, mas não acrescenta um aspecto negativo no jogo. Afinal, se está ali é para ser usado, certo? Apenas peca um pouco na parte da "Originalidade". O jogo contém vários battlers belíssimos que não fazem parte do RTP, que foram um colírio aos olhos. As batalhas ficaram simplesmente lindas com aqueles battlers. A title fica muito a desejar. BFN também acaba por repetir muitos recursos, como chars, faces e alguns battlers. É o preço a pagar por usar quase exclusivamente o RTP.

NOTA: 6,5


JOGABILIDADE:

Em BFN seguimos uma linha direta até quase o final do jogo. Vamos de A pra B e depois pra C. As vezes ficamos sem a coordenada exata de onde ir, ou o jogo diz "Vá para a parte X da cidade" mas não sabemos onde fica X. No final, começamos a explorar mais os mundos paralelos, o que é um ponto extra. Fora isso, não houve nenhum grande problema de jogabilidade.

NOTA: 8

AVALIAÇÕES - Jurado: Izzy Mignot

 A seguir as avaliações do jurado Izzy Mignot para o jogo Escudo de Ouro.

Escudo de Ouro
Jogo com aparência e desenvolvimento, apesar de um pouco básico, muito profissional. A harmonia entre os diversos aspectos do jogo é estupenda. (lol)


Enredo:
[+] Começo da intro contada com animações interessantes.
[++] Diálogos muito expressivos (principalmente em relação ao carisma dos personagens).
[-] O jogo passa a fluir um pouco mais lento após a introdução, quando começa-se a jogar, e retoma um bom ritmo só depois que termina o treinamento do Maximuns.
[++] Muitos personagens mostrados em pouco tempo, sendo todos muito bem elaborados em suas personalidades.
[+] Ótima relação entre histórias paralelas e melhor ainda é a expectativa que isso gera sobre o que pode acontecer nos próximos momentos.
[-] Senti falta de algum clima de tensão mais pesado ou um choque emocional de algum personagem sobre alguma coisa. É tudo tão tranquilo.
[+ -] Bom uso de clichês, mas ainda assim são clichês. E vistos logo de cara como acontece no jogo, não agradam tanto. Mas com a evolução do enredo, a coisa toda muda, e o jogo passa a ser um verdadeiro conto fantástico.
[+] Não fui muito observador quanto a esta parte, mas ortograficamente não vi erro ALGUM.

9.2




Gráficos:
[+++] Compatibilidade perfeita, harmonia total. Isso é inquestionável, o bagulho é profissional. (rimou bonito agora, diz aí XD)
[++] Faces, monstros, chars, pictures, tudo com muita qualidade.
[-] Quase nenhum recurso original.
[+ -] Poucos efeitos de mapa (Fogs ou iluminação em ambientes externos). Na verdade, esse não foi um ponto tão negativo, uma vez que alguns mapas ficaram ótimos nesse estado limpo sem efeitos, dando uma sensação meio "SuperNintendica".
[-] Title simples demais, digo, meio feia.
[-] Menu e windowskin padrão, também não me agradaram. Assim como os sistemas, que poderiam ter um layout mais apropriado e bonito.
[-] Ausência de melhores gráficos na batalha

7.0




Trilha Sonora:
[-] Nada original.
[++] Ótima harmonia.
[+++] BGMs realmente boas.
[+ -] Quase não ouvi BGSs por aí. Mas não me fez falta.
[-] Creio que alguns SEs não ficaram bons. Como exemplo, cito o dos textos, que ficam sendo tocado enquanto as mensagens aparecem nas janelas. De início, me encomodou bastante, pois estavam num volume alto ao ponto de quebrarem a suavidade da música de fundo.

8.3



Mapeamento:
[++] Mapas bem bolados, criativos e coerentes.
[++] Detalhe e simplicidade ao mesmo tempo, quase perfeito. Coisa rara!
[+] Uso adequado de fogs (explicado na parte de gráficos desta avaliação).
[-] Castelo um tanto vazio
[+ -] Alguns interiores tinham uma boa iluminação, enquanto outros eram claros e com uma cor "chapada" demais.

9.3




Batalha e Base de Dados:
[+++] Sistema de Forja.
[++] Sistema de Mestre.
[++] Com tantos sistemas interessantes que ajudam na evolução e edição dos personagens e na criação de seus equipamentos, as possibilidades de estratégia passam a ser GIGANTES.
[+] Bom número de itens.
[+] Bolinha no canto da tela indicando iminência de batalha.
[++] Database de batalha complexo e vasto (danos, skills, inimigos, diferença de ataques...).
[-] Batalha padrão demais, muito vista por aí, apesar de ter um visual semi-próprio.

9.3




Jogabilidade:
[+] Dificuldade bem equilibrada.
[++] Jogo com andamento divertido e calmo, ou melhor, equilibrado. É muito agradável de se jogar.
[+] Câmera desliza na tela de um jeito diferente do normal, bem suave. Perfeito!
[+] Passabilidade limpa e direta, menus rápidos (padrão do VX).
[+] Cenas bem colocadas e com duração satisfatória.

9.5

quinta-feira, 3 de março de 2011

AVALIAÇÕES - Jurado: Izzy Mignot

A seguir as avaliações do jurado Izzy Mignot para o jogo Natureza.


NATUREZA

Enredo
Natureza tem um enredo aparentemente genérico, mas não manjado. Isso porque depois de jogar um pouco, eu pude ver como tudo é mais "colorido", "feliz" e "aventuras de montão" do que se espera, o que dá um charme especial. Porém, se analisado detalhadamente cada aspecto dentro do enredo, notam-se algumas falhas e pontos bem negativos. O Gomi parece ser incapaz, imaturo, ou negligente demais para assumir a missão. Digo, há no jogo uma tentativa (sem sucesso) de passar seriedade ao mesmo tempo que há um ar de "vamos nessa aventura!", que juntos não combinaram nem um pouco. É tudo simultâneamente bobo e tenso demais.

A maioria dos diálogos (com excessão de alguns entre Gomi e Helena) são fracos e exploram sem muita perícia o que a história pode oferecer. E são vários os erros ortográficos.

A estrutura do vilarejo está quase coerente (não deveria haver algum muro, torre, guarda, já que existem batalhas e forças militares?) e proporciona uma imersão razoável, mas achei os NPCs MUITO vazios e sem graça.

6,2


Gráficos
O autor usou o RTP, com alguns add-ons, nos mapas e seus efeitos. Title original e agradável, windowskin legal. As faces estão muito padronizadas, poucas coisas mudam na feição de uma para outra. Mas estão bonitas. Achei que o menu poderia ser graficamente mais customizado ou trabalhado. E os chars, não sei até onde são originais, mas grande parte é de qualidade.

6,9


Trilha Sonora
Ruim. Ok, o autor não quis providenciar nada original. No entanto, já que é o caso de poder pegar qualquer coisa por aí, que pegue as com sentido para o jogo. Não entendi a mescla de variados tipos de músicas a cada instante (aliás, quem entendeu?). É claro que num jogo que ainda está no começo, não tem como ter uma ideia de qual o estilo, clima de música, que vai caracterizar e predominar no jogo, mas no caso de Natureza, é tudo mais confuso que o aceitável. O pior exemplo disso é quando estamos na vila com uma música feliz que quase combina, e passamos do nada para uma batalha que toca um "tecno-beat" nonsense, meio Phantasy Star.

Praticamente não tem BGS, e os SE foram bem utilizados.

4,5




Mapeamento
Dessa parte eu gostei mais. Se torna mais divertido andar pela vila, pela caverna, ou ver algumas cenas, sendo os mapas detalhados. Claro que não é nada fora do comum, incrível, mas está bom. Agora, algo que ficou ruim mesmo, foram os interiores da vila: são ilógicos, parecem uma espécie de casa mágica, que quando se entra é muito maior do que parece ser vendo por fora. E aí, por causa do tamanho, fica impossível de se trabalhar bem lá dentro.

7


Batalha de Base de Dados
A batalha do jogo não me agradou. Achei sem graça, mesmo pra uma demo pequena, ela poderia ter algo novo, ou estar mais bonita. E por que a opção de "Atacar" está entitulada de "Porrada"? Sério, não tinha nada melhor pra botar? Por que existem opções chamadas "Artes" e "Skill" na batalha, enquanto no menu só tem "Truques"? E são por essas e por outras que eu digo que não me agradou. Mas pelo menos a frequência está adequada, então tudo se mantém "jogável". Sobre os inimigos, sem comentários, tudo normal.

Já os itens do jogo são o ponto forte do jogo, por incrível que pareça. As lojas da vila oferecem uma boa quantidade de equipamentos. Alguns equips são encontrados soltos no ambiente. Até aí, nada de sensacional. Mas os ítens de "ação especial", como as botas pra correr que se ganham no começo, ou as luvas para empurrar coisas, abrem espaço para puzzles e quests inovadoras, que na minha opinião, podem mudar totalmente a cara do jogo numa próxima demo.

7,6



Jogabilidade
Demo curta demais para se tirar conclusões sólidas da jogabilidade. O único ponto que talvez seja negativo, não sei se foi por ignorância minha, foi a dificuldade pra achar Helena. Todo o resto tem um andamento padrão, que não traz tédio, mas também não diverte tanto assim.

7,7

AVALIAÇÕES - Jurado: Izzy Mignot

A seguir as avaliações do jurado Izzy Mignot para o jogo Knights of Rendant.

KNIGHTS OF RENDANT

Enredo
Sinceramente, fraco. Eu tentei escrever mais coisas aqui, porém não deu porque sempre caía no óbvio. Resumidamente falando: Está tudo "padrão" demais, e isto me deixa entediado. O ponto positivo seria a relação "cenário/enredo" (isso faz parte da avaliação de "Gráficos), mas nem nisso o trabalho inovou. Os diálogos não trazem quase nenhuma emoção ao jogador, no máximo simpatiza um pouco com o relacionamento dos protagonistas. E também contam com alguns erros gramaticais básicos que davam pra ter sido corrigidos numa revisão. Já a história em si é banal (chega a ser boba e "ignorante" em alguns momentos), não cativa e os acontecimentos não são "bombásticos" (nem chegam perto disso). Aparentemente eu só falei mal, mas eu quero deixar claro que foi tudo pra demonstrar o quanto achei "normal demais".
4,9



Gráficos
Muitas cores, muito RTP, tudo padrão. Felizmente existem mais coisas novas e lógicas aqui do que na história, mas... ainda assim segue o padrão dos jogos tradicionais. Logo, ganha pontos pelo trabalho, e perde pela falta de inovação.
5,3



Trilha Sonora
Razoável, fez o seu papel, principalmente nas cenas. Nos cenários jogáveis, em alguns pontos não fazia sentido, em outros era o fator principal para a diversão. Acredito que se não fosse a ausência total de BGS (sim, TOTAL) eu daria uma nota decente aqui.
5,6



Mapeamento
Em termos de detalhamento, está bom. O melhor aspecto do jogo por sinal: Interiores bem feitos, ideias interessantes pra cenários, muitas cores... mas na natureza tudo parece ser de plástico. Sério, mesmo tendo muita cor, nada parecia vivo, era como se eu estivesse "testando" um mapa ainda em desenvolvimento. Pecou demais na hora de deixar os mapas mais realistas (imersivos).
Nota: 6,6



Sistema de batalha e banco de dados
A batalha em SBS não ficou ruim, mas sim ultra frequente. E o que isso significa? Maaaaais tédio. Ou melhor, dessa vez passou a ser irritante. Já a estratégia, primária demais (não é necessário pensar em mais nada além de atacar e curar), e não notei nada de inovador aqui também. Número de itens normal.
4,0



Jogabilidade
Nada é desafiador e quase nada gera diversão. Batalha e movimentação entediantes (fiquei HORAS vagando por aí pensando "o que diabos eu tenho que fazer aqui para prosseguir?"). Pior aspecto do jogo, sem mais comentários.
2,3

Conclusão:
TÉDIO. Tentei comentar mais... e não deu.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

AVALIAÇÕES - Jurado: Fel

A seguir a avaliação do jurado Fel para o jogo Hexagrama.

HEXAGRAMA

 
Enredo:

 Hexagrama é um jogo que não cria grandes expectativas no início, possui o velho sprite do Fighter01, o famoso  “Arshes”, muito utilizado por suas diversas poses, no levando a crer que será um jogo completamente previsível, suspeita que fica ainda mais forte quando temos um personagem com gráfico de npc se juntando ao grupo em uma aventura distante.O jogo porém, acaba quebrando essa expectativa devido às poucas, mas bem situadas reviravoltas em seu roteiro.
 O protagonista vai lentamente descobrindo que a trama simples que envolvia a carta de sua mãe o conectava com todos os outros elementos do enredo, o rei demônio, a floresta perdida, e por fim, sua amiga de infância, que lhe passa as técnicas básicas de luta.
 Ainda assim, o roteiro deixa muito a desejar, repleto de clichês e “conveniências”, acaba sendo uma experiência decepcionante após ter que passar pela dificuldade dos chefes do jogo, que se torna bem chata devido às opções táticas extremamente pobres. Ainda assim, não é tão ruim quanto os jogos iniciantes costumam ser, merecendo assim, certo destaque.
 Vale lembrar que Hexagrama, embora tenha cadências no enredo, não apresenta muitos erros na escrita, não incomodando a quem lê.

Nota: 5,5

Gráficos:

 O jogo conta basicamente com gráficos do RTP, contendo algumas adições que consistem em edições do mesmo, como os gráficos do personagem carregando o tronco e outros objetos, mas ainda assim, acho que é necessário no mínimo um gráfico original para o protagonista, permitindo que ele seja diferenciado dos protagonistas de outros projetos, isso conta muito, em minha opinião, na identidade do jogo, por adicionar pouquíssimas coisas ao RTP, não é uma área que mereça destaque.
 O título é bem feito, mas os menus mereciam uma atenção maior.

Nota: 3,5

Trilha sonora:

 Basicamente RTP, e não muito bem utilizado na verdade...as músicas utilizadas não se harmonizam com as situações vividas no jogo, parecem ser utilizadas para preencher a simples necessidade de uma música de fundo.
 Além disso, há cenas em que você não as ouve. Simplesmente corre o silêncio, onde deveria estar tocando algo para dar fundo ao drama, ou ao diálogo. O que faz muita falta. A maioria das músicas por vezes ficam irritantes, as músicas do RTP não são ruins, elas são até boas, o fato é que elas foram muito mal utilizadas.

Nota: 3,0

Mapeamento:

 O jogo peca bastante nessa área, ainda que possua efeitos de mapa interessantes, o mapeamento em si é bastante pobre, não conta com aqueles belos detalhes que tanto gostamos, e nem ao menos se preocupa em utilizar o todo do objeto que existe no tile, encaixa partes que não tem nada a ver, e cria mapas com paredes pela metade, arvores faltando quadros, enfim...é o pior ponto do jogo, na minha opinião.

Nota: 2,5

Batalha e Base de Dados:

A Batalha de Hexagrama, não proporciona ao jogador a elaboração de grandes estratégias, sendo muito cansativa e por vezes, desgastante.
É a batalha padrão com um sistema de status após a batalha e um sistema de emboscadas, boas adições, na verdade, mas que não compensam a batalha pouco atrativa.
O database foi pouco editado, contando assim com pouquíssimas novidades.

Nota: 4,0

Jogabilidade:

 O único ponto de real destaque, idéias bem interessantes, como a de posicionar os troncos, switches de múltiplo acionamento, soube aproveitar bem esse espírito maker das puzzles, compensando a ausência de alterações na jogabilidade básica, como a batalha,  a movimentação, diálogos e quests.

Nota : 6,5

Conclusão:
Um jogo que supera com certeza os vários projetos mal elaborados de novatos que vemos com tanta freqüência na comunidade, ainda assim não é um projeto de destaque ou que gere muitas expectativas...mas é com certeza um projeto que pode ser melhorado até se tornar algo realmente interessante.


Enredo: 5,5
Gráficos: 3,5
Trilha sonora: 3,0
Mapeamento: 2,5
Batalha e Base de Dados: 4,0
Jogabilidade: 6,5

AVALIAÇÕES - Jurado: Jhonny Michel

A seguir as avaliações do jurado Jhonny Michel para o jogo Cavaleiros do Zodíaco.


Cavaleiros do Zodíaco

Enredo
Evolução – 0,5/2,0
A demo não se desenvolve muito. É apresentado a Intro da trama e a busca pelas armaduras na caverna. Ou seja, armados novamente, a trama iria começar. Mas ai a demo acaba.

Estrutura e Composição – 0,5/2,0
A história foi claramente uma desculpa qualquer pra fazer os cavaleiros saírem na porrada. Existem muitas coisas mal feitas e sem explicações.  Por que eu ganho 100 “dinheiros” ao ser bom numa prova? Isso não faz sentido, é só uma desculpa pra o jogador ganhar dinheiro. E a caverna? Por que ninguém nunca entrou nela sendo que ela é relativamente fácil? E como Seya descobre onde as armaduras foram parar? MUITAS coisas sem sentido.
Inovação – 2,0/2,0
Jogo inédito.

Expressão – 0,0/1,5
Sinceramente não há. Como já disse a história é uma desculpa. Não conheço muito CDZ mas sei que Seya é o típico personagem clichê protagonista do anime que se preocupa com os amigos. E ele não demonstra essa preocupação em momento algum, mesmo quando eles vão para a outra dimensão. Essa poderia ser uma boa expressão: A amizade é importante, ou algo assim.

Ortografia – 0,7/1,5
Bastante erros de português, sintaxe até mesmo um pouco inaceitável.
Formatação – 0,7/1,0
Não gostei de a introdução ter sido feita apenas por imagens. Cenas no próprio maker com bastantes efeitos legais tornariam a coisa bem mais interessante de se ver.
Total: 4,4/10,0

Gráficos
Originalidade – 0,0/2,0
RTP e Add-Ons.

Inovação – 2,0/2,0
Jogo inédito.

Compatibilidade – 0,3/1,0
Os chars não combinam com o resto do jogo. O RTP não combina nem um pouco com o cenário de CDZ. Não passou a sensação de “atualidade”. Parece algo medieval meia-boca.

Picture, Title e Game over – 0,8/1,0
Pictures bonitas, mas de baixa qualidade de resolução.

Characters e Battlers – 0,7/1,0
Bonitos, e dentro da batalha ficaram muito bons. Mas ainda há o problema de compatibilidade com o RTP.

Fog, Battleback e Panorama – 0,7/1,0
Não existe battleback pois se batalha no cenário. Panoramas não são usados. Fogs do RTP.

Tileset e Autotile – 0,5/1,0
RTP com Addons, o que não combinou com o cenário CDZ.
Animation, Icon, Transition e Windowskin – 0,9/1,0
Tudo aqui é bom e caprichado. Animações de batalha próprias (embora grandes demais pro tamanho dos chars), Windowskin e Icons legais.


Total: 5,9/10,0

Trilha Sonora
Originalidade – 0,0/2,0
A trilha sonora do jogo não é de autoria própria.

Inovação – 2,0/2,0
Jogo inédito.

Harmonia – 1,2/2,0
Faltou mais precisão na troca de músicas, e isso quando há troca. Em muitos momentos as músicas não combinam tanto com as cenas de tensão ou de ação. A música de batalha ficou boa.
BGM – 0,8/1,5
RTP e músicas da internet. Acho que para um jogo de anime, a trilha sonora deveria ser tão boa quanto a presente no desenho animado.

BGS – 0,0/1,5
Um mito.
ME e SE – 0,5/1,0
Pouquíssimos e onde há necessidade de efeitos sonoros, eles não estão presentes. Ponto positivo para as vozes dos personagens.
Total: 4,5/10,0

Mapeamento
Montagem – 1,0/3,0
Existem poucas áreas a serem avaliadas. Se fosse julgar apenas o primeiro mapa a nota seria boa. Mas depois dele tudo fica muito ruim. Tapetes não são autotiles de grama ou areia em florestas para serem colocados arbitrariamente. Paredes sem sentido na escola e escala de tamanhos non-sense.

Efeitos – 0,5/2,5
Há efeito de sombreamento no jogo, mas eles não são coerentes com a iluminação.

Coerência e Lógica – 1,0/2,5
Por que tem um laguinho no dormitório? Por que a caverna é quadrada? Por que os tapetes foram recortados e jogados aleatoriamente na escola? Por que a posição dos objetos é tão estranha?
Inovação – 2,0/2,0
...

Total: 4,5/10,0

Batalha & Base de Dados:
Base de Dados – 1,0/2,5
Os status são muito apelões quando as armaduras são equipadas e os itens são bons e baratos DEMAIS. É tudo muito fácil, e não há porque usar batalha tática se eu sou forte o suficiente pra atacar tudo e todos sem me preocupar com o dano que tomo. E onde estão as Skills?

Estratégia – 0,5/2,0
Deveria ter nota alta aqui. Mas como não há preocupação nenhuma com o dano eu só preciso bater e bater até vencer.

Ocorrência de “Bugs” – 1,8/2,0
Considero um bug a passabilidade das arenas de batalha, que atrapalham em certos momentos.
Inovação – 2,0/2,0
...
Duração e Frequência – 1,0/1,5
Está bom para sistema tático: Cena, batalha. Porém nesse caso fica chato já que as batalhas são altamente monótonas.

Total: 6,3/10,0

Jogabilidade:
Dificuldade – 0,5/2,0
O sistema de batalha é muito fácil e não deveria ser. As coisas poderiam ser bem balanceadas se tratando de um sistema tático. A estrutura dos mapas também não propõem nenhuma dificuldade. 
Movimentação – 0,5/2,0
Os cenários são incoerentes demais pra dar uma boa sensação ao andar. E os erros de passabilidade não contribuem nem um pouco com isso.

Controle – 0,5/2,0
Tudo é tão fácil que deixa o jogo chato.
Pausa em animações – 0,5/2,0
Há muitas pausas enormes no jogo. Após cenas, entre as cenas e na movimentação de NPC’s durante as cenas.

Inovação – 2,0/2,0
...

Total: 4,0/10,0

Considerações finais:
Precisa melhorar. Poderia ser um bom jogo, e de fato a idéia é legal. Mas a falta de coerência na história e nos mapas é um pecado. É um jogo que precisa de história, e ela é apenas uma desculpa. A batalha precisa ser incrementada e o mapeamento revisado.