domingo, 30 de janeiro de 2011

AVALIAÇÕES - Jurado: TDK

A seguir a avaliação do jurado TDK para o jogo Knights of Rendant.


KNIGHTS OF RENDANT

[+] Boa música no menu inicial.
[-] Personagem falando sozinho para explicar a história?
[-] Montanhas quadradas.
[+] Fundo musical adequado (primeiro mapa).
[+] Boa utilização de espaço em interiores.
[-] Ausência de mudança de tonalidade de tela entre os mapas.
[-] “Achei um meteorito, ele é de outro planeta”, jura?
[-] Lê-se “Adaga simples” para frigideira. Grande falta de atenção nessa parte.
[-] Erros em sombreamento
[+] Detalhes abundantes no mapa.
[-] Trilhas, vegetação, lagos e relevos completamente geométricos.
[-] Lutas com plantas e insetos? What?
[+] Abundância de itens escondidos.
[+] Bom detalhamento dos mapas.
[-] Escassez de direcionamento para andamento da história.
[--] Batalhas aleatórias irritantemente freqüentes.
[++] Progresso estratégico
[-] Falta de incentivo a raciocínio (explodir cristais).

Ø  Enredo
-Evolução (1,5 de 2)
É evidente a evolução na história, por mais curta que seja. Embora não seja por ação do protagonista, a história se desenvolve enquanto são apresentados acontecimentos ao protagonista. De qualquer forma, a história, que já é curta, progride a passos largos, de tal forma que algumas partes parecem “pular” a frente, sem que o jogador tenha tempo de se familiarizar com os objetivos do movimento no enredo.
-Estrutura e composição (1,2 de 2)
A curta história não permite conhecer os personagens em seu todo, porém, nas poucas interações que fazem, já é possível identificar a posição dos personagens, seu relacionamento e seus objetivos atuais na história. Já a trama acontece sem muita interferência do personagem, de tal forma que são apresentadas aventuras para o personagem, mesmo que o jogador não faça nada para alcançá-las.
-Inovação (0,2 de 2)
                Trata-se de um RPG tradicional em todos os aspectos. Nesse tema, é realmente difícil fugir de algo que já tenha sido feito. Como não há grande diversidade de acontecimentos, devido ao tamanho da história atual, o jogo se parece com muito do que se vê na maioria dos jogos desse gênero.
-Expressão (1 de 1,5)
 A expressão do jogo se dá em cumprir pedidos, seja a fim de ajudar ou receber uma recompensa. É basicamente a mesma expressão de todo jogo de aventura, mas, ainda assim, não deixa de ser expressivo.
-Ortografia (1,2 de 1,5)
                Não está perfeito, mas está acima da média.
-Formatação (0,8 de 1)
            Percebe-se a falta de um AMS no jogo, pois os nomes dos personagens ocupam uma linha inteira da caixa de diálogo. No mais, o uso de aspas para demonstrar falas indiretas conota a presença de um narrador, o que faz o diálogo no jogo parecer mais literal, como se fossem parte de um ato.
Total (5,9 de 10)

Ø  Gráficos
-Originalidade (1,3 de 2)
Praticamente todo incluso no RTP. Ganha pontos pela presença de battlers originais e boas animações.
-Inovação (0,5 de 2)
                Apesar de poucas, as animações de batalha e os battlers originais afastam o jogo da maioria dos produtos amadores feitos em RPG maker, de tal forma que o jogo ganha um ar profissional pelo cuidado do produtor em produzir animações e battlers únicos. Sadicamente, o resto é o mesmo de todos os outros jogos.
-Compatibilidade (0,7 de 1)
            Apesar de originais, os battlers não estão no mesmo padrão de desenho do que os protagonistas, parecendo “desenhos”.
-Picture, Title e Game Over (0,6 de 1)
            O produtor se deu ao trabalho de produzir uma boa Title screen para o jogo. Somente.
-Characters e Battlers (0,8 de 1)
            Por hora, o oferecido pelo RTP é o suficiente para cobrir as demandas do projeto, enquanto os battlers originais cobrem as necessidades nas batalhas.
- Fog, battleback e panorama (0,4 de 1)
            Embora pouco usados, apareceram corretamente no jogo.
-Tileset e Autotile (0,2 de 1)
                RTP somente, o que deixa muito a desejar.
-Animation, transition, icon e Windowskin (0,8 de 1)
                As animações de batalha são ideais. Os ícones dos itens e equipamentos são bons, e a windowskin é a padrão.
Total (5,2 de 10)


Ø  Trilha sonora

-Originalidade (1,6 de 2)
                Embora o fundo musical não seja diverso, algumas músicas são bem originais
-Inovação (0,6 de 2)
            A trilha sonora segue bem os ambientes e os acontecimentos, porém não foge muito do que se vê em RPG’s tradicionais.
- Harmonia (1,2 de 2)
            Mesmo tendo transições bruscas de ambientes, as músicas sempre mudam para acompanhar o mesmo. Ganhar-se-ia harmonia na trilha se não houvesse quebras tão bruscas nos ambientes, como por exemplo, de vila para campo para dungeon em apenas três mapas.
-BGM (1,3 de 1,5)
            Qualidade ótima de fundos musicais.
-BGS (0 de 1,5)
            Não percebi nenhum.
-ME e SE (0,3 de 1)
                Os efeitos sonoros para os ataques, habilidades e ações no mapa são ideais para sua situação. Porém faltam SE para muitas ocasiões, algumas têm o efeito errado – como a vez em que se exibe um barulho de papel ao pegar um saco de dinheiro do chão – e outras não acompanham o sentido da ação. Ainda, falta uma ME em um momento crucial, quando um coadjuvante interage com o meteoro, e depois se nota que o tremor parou, porém não há efeito sonoro para o tremor.
Total (4 de 10)

Ø  Mapeamento
-Montagem (2,5 de 3)
                Os terrenos estão bem detalhados, embora falte diversidade dentre os detalhes. Em alguns lugares a disposição dos elementos ficou demasiadamente geométrica, tirando a naturalidade do ambiente. Os gráficos do RTP do VX já são absurdamente geométricos, isso aliado à despreocupação do autor em produzir naturalidade causa um ar de artificialidade ao terreno.
-Efeitos (1 de 2,5)
O autor usou efeitos mudança de tonalidade nas cenas algumas vezes, mas poderia ter usado em muito mais cenas. Em alguns lugares, a falta de mudança na iluminação deixou o ambiente incompleto. Ainda, notei a ausência de efeitos de fog onde seriam perfeitamente aceitáveis. A ausência de efeitos de fog e de iluminação onde seriam aceitáveis, mesmo quando desnecessários, acaba deixando o jogo simples demais, sem demonstrar beleza ou atração visual.
-Coerência e Lógica (1,8 de 2,5)
Muitas áreas têm obstáculos demais. A própria vila tem casas espalhadas de tal forma que é preciso passar por becos entre casas e obstáculos naturais para se chegar a outro ponto. Há também o fato de que os interiores da caverna de gelo e das casas são absurdamente maiores do que seus exteriores, mesmo nas partes em mesmo nível aparente. Fora esses, pelo tamanho do jogo, todos os outros mapas me parecem coerentes.
-Inovação (0,2 de 2)
                O mapeamento segue os mesmos padrões de todos os outros jogos. Vale apenas notar a presença de casas criativas e com belo desenho.
Total (5,5 de 10)

Ø  Batalha e Database
-Base de dados (2 de 2,5)
O estilo de batalha busca um dos melhores padrões de batalha em turno, com uma boa dinâmica de batalha. As habilidades dos personagens são úteis e realmente oferecem opções estratégicas para derrubar inimigos sofrendo o menor dano possível e gastando o mínimo de recursos. Talvez devido ao tamanho atual do jogo, há uma grande escassez de itens e equipamentos.
- Estratégia (1,5 de 2)
O jogo oferece uma grande oportunidade para bolar estratégias de progresso. A abundância de INNs e seus baixos preços fornecem uma boa base para subir levels com uma quantidade sustentável de recursos. O jogo peca apenas nos itens de restauração, que tem eficiência menor que 2% do que as dos INNs em relação a custo/benefício. A exemplificar: uma poção que cura 10% do life custa 50$, enquanto uma estadia no INN custa apenas 10$.
-Ocorrência de “Bugs” (1,9 de 2)
            A frigideira está anotada como se fosse uma faca de cozinha. De fato, é o único bug que notei.
-Inovação (1,1 de 2)
                Um bom sistema complementado com boas animações. Porém continua sendo o mesmo sistema já visto em todos os jogos do gênero.
-Duração e Frequência (0,5 de 1,5)
As batalhas são um tanto curtas. Seria possível diminuir o dano dos inimigos e aumentar suas defesas e HP, para permitir mais alguns ataques por batalha, a fim de suportar um maior arranje tático com habilidades de suporte e afins. Vale também notar que a freqüência das batalhas é irritante, de tal forma que se demora dez vezes mais para ir de um ponto ao outro tendo que parar várias vezes para lutar ou fugir.
Total (7 de 10)

Ø  Jogabilidade
-Dificuldade (1,4 de 2)
O nível de dificuldade nas batalhas pode ser um pouco mais apertado do que deveria ser no começo, porém, dês de que essa dificuldade não aumente em defasagem com o aumento de level, o nível de dificuldade é quase ótimo. Por hora o jogo tem INNs o suficiente para cobrir a ineficiência dos itens, porém, por mais funcional que seja um remendo, ainda é um remendo.
Vale lembrar também que, em vários momentos, não fica claro para onde o jogador tem de seguir. Sendo um jogo pequeno, por hora isso não é um problema tão grande, mas tende a piorar com o aumento do espaço de jogo.
-Movimentação (1 de 2)
Padrão.
-Controle (1 de 2)
Padrão.
-Pausas em animações (2 de 2)
As animações fluem como deviam, em todos os casos onde apareceram.
-Inovação (0,6 de 2)
Fora a leve ocorrência de puzzles, a jogabilidade segue o padrão do gênero.

Total (6 de 10)


Resumo geral
Um esboço de RPG tradicional. Com certeza poderá agradar fãs do gênero quando pronto.

Enredo: 5,9
Gráficos: 5,2
Trilha Sonora: 4
Mapeamento: 5,5
Batalha e Base de Dados: 7
Jogabilidade: 6

AVALIAÇÕES - Jurado: TDK

A seguir a avaliação do jurado TDK para o jogo Cavaleiros do Zodíaco.

CAVALEIROS DO ZODÍACO


[-] Menu inicial mal alinhado.
[--] Música de introdução com um loop curto.
[-] Má pontuação na escrita (introdução).
[-] Cabelos coloridos demais.
[++] Chars originais.
[+] Boa música (primeiro mapa).
[+] RTP bem utilizado (primeiro mapa).
[-] Letras maiúsculas no meio de frases.
[---] Diálogos mal trabalhados e frases sem personalidade.
[--] Inabilidade com mapeamento, falhas básicas (segundo mapa).
[--] Música de fundo batida (já vista no FF7).
[-] O professor parece mulher ¬¬
[+] Usou animações para NPC’s ao passar por portas.
[--] Tileset mal configurado e tiles intransitáveis sem motivo.
[-] Um cristal para salvar o jogo no meio da sala? WTF?!
[-] Um caderno e uma caneta flutuando nas paredes? WTF?!²
[+] NPC’s uniformizados variam as faces.
[--] Áreas restritas sem motivo coerente (superior da escola).
[--] Salões grandes demais e vazios. (Eco... eco... eco...)
[-] “Eu vou está lhe esperar”? Ouch. Que tal “Eu lhe esperarei”, ou “Esperar-te-ei”?
[-] Novamente um cristal sem explicação nenhuma (dormitório).
[-] Tapetes aleatórios no chão.
[++] Menu de jogo bem organizado.
[++] Leve efeito de iluminação nos cantos.
[-] Iluminação incoerente com o ambiente.
[--] “Tem uma caverna misteriosa por perto, vamos lá?” Não é um motivo convincente para iniciar uma aventura.
[-] Falta de atenção na escrita dos diálogos.
[-] Mistura de idiomas (loja).
[-] Neblina dentro da caverna?
[-] Caverna reta?
[+++] Bom sistema de batalha.
[-] Sistema de batalha incompleto. Faltam: uma janela de status ao selecionar um oponente, o cálculo de dano devido à direção atual do personagem e a escolha de direção no fim de turno.
[-] Mistura de idiomas (batalha).
[+] Apresentação ao encontrar as armaduras.
[-] Apresentação tosca.
[+] Chars bem feitos.
[-] Não há reação por partes dos NPC’s para com o personagem em vestes de metal.
[--] Pouca informação para progresso da história.
[-] 100 “bila” por uma prova? Onde eu estudava não tinha isso.
[-] Animação de batalha exagerada.

Ø  Ø  Enredo
-Evolução (0,1 de 2)
Trama sem começo nem desenvolvimento. Poucos dos eventos têm explicação, todos os acontecimentos têm de ser deduzidos, pois não são explicados. Pergunto-me se há uma história escondida em algum lugar nesse jogo.
-Estrutura e composição (0,2 de 2)
Personagens pouco profundos e simples. A ocorrência de poucas cenas não permite avaliar os personagens. Os ambientes têm pouco nexo no enredo. Um templo, depois uma escola, em seguida uma caverna formam a linha principal de jogo nessa versão.
-Inovação (0,4 de 2)
                Por ser um fan-game, os personagens carregam imagens (e, possivelmente, personalidades) já conhecidas. A história (pelo que se percebe dela) e o estilo de jogo, combinados, formam muito do que se vê, por exemplo, em Final Fantasy Tatics Advance.
-Expressão (0 de 1,5)
 “Faça uma boa prova de matemática e ganhe 100 bila.” É a mensagem mais importante que o jogo me passou.
-Ortografia (0,5 de 1,5)
                Erros comuns, alguns gritantes. Porém a maioria parece se tratar de falta de atenção.
-Formatação (0,4 de 1)
            Algumas mensagens estão retalhadas com linhas em branco que poderiam ser removidas. Não há nenhum tipo de AMS no projeto.
Total (1,6 de 10)
Ø  Gráficos
-Originalidade (1 de 2)
Uma boa parte dos tilesets é do RTP, porém os chars e alguns auto-tiles são adicionais. Os protagonistas têm chars e pictures bem originais.
-Inovação (0,2 de 2)
                A única inovação é o uso de personagens do CDZ.
-Compatibilidade (0,6 de 1)
            Os charsets dos protagonistas não seguem o estilo dos demais. O mapa mundi tem sérios problemas de compatibilidade com os auto-tiles usados
-Picture, Title e Game Over (0,8 de 1)
            Os elementos de imagem condizem com o tema, embora sejam mais apropriados para um desenho animado do que para um jogo.
-Characters e Battlers (0,8 de 1)
            São, em geral, de boa qualidade.
- Fog, battleback e panorama (0,4 de 1)
            Os elementos de Fog são os padrões. Não há nenhum panorama, pois nenhum mapa havia lacunas, nem battleback, devido ao sistema de batalha.
-Tileset e Autotile (0,6 de 1)
                Predomina-se o uso dos tilesets do RTP, embora o gráfico de água tenha sido substituído por um mais arredondado.
-Animation, transition, icon e Windowskin (0,8 de 1)
                As animações de batalha são originais, porém são exageradas em comparação ao tamanho dos inimigos. A windowskin e os ícones dos itens e equipamentos são muito bons, e as transições são normais, embora sejam desnecessárias em algumas partes.
Total (5,2 de 10)




Ø  Trilha sonora
-Originalidade (0,8 de 2)
                Algumas músicas são do RTP, outras de outros jogos conhecidos. Pelo visto, o autor do jogo não se deu ao trabalho de produzir ou montar sua própria trilha sonora.
-Inovação (1 de 2)
            Notei que o autor usou uma mudança de trilha para enfatizar a chegada de um vilão no primeiro mapa, isso completou a cena. Porém, nos demais lugares, a trilha permaneceu despercebida.
- Harmonia (1,5 de 2)
            Harmonia aceitável.
-BGM (1 de 1,5)
            Uma boa BGM, outra já batida e outras do RTP. No geral, são de qualidade padrão.
-BGS (0 de 1,5)
            Não percebi nenhum.
-ME e SE (0,2 de 1)
                Muitas transições de mapa acontecem sem o barulho de portas. Efeitos sonoros não são freqüentes nesse projeto.
Total (4,5 de 10)
Ø  Mapeamento
-Montagem (0,5 de 3)
                A quantidade de erros é de calão de um iniciante, embora o autor tenha tomado o cuidado de preencher alguns mapas com detalhes abundantes, o que se espera de um mapper mais experiente. Alguns mapas ficaram bem vazios e é difícil posicionar a tela sobre um local que não contenha erros de mapeamento.
-Efeitos (0,3 de 2,5)
O autor tentou usar efeitos de sombra em alguns cantos. Às vezes o efeito foi bem empregado, às vezes a sombra estava logo à frente de uma fonte de luz. Em fim, não vale só a intenção ao fazer um jogo, é preciso ter uma qualidade boa ao usar um recurso, caso contrário, não se deve usá-lo.
Os efeitos de luz, fog e clima são pouco utilizados ou inexistentes.
-Coerência e Lógica (1 de 2,5)
Os ambientes do salão principal da escola, pátio da escola, caverna e mapa mundi estão um tanto mal organizados e, na maioria das vezes, não refletem uma imagem coerente para um ambiente similar numa perspectiva em três dimensões. Alguns ambientes são realmente estranhos (como os corredores longos de paredes finas do salão principal da escola) e é difícil de imaginar um local desse tipo sendo construído concretamente.
-Inovação (0,2 de 2)
                Fora os erros, não há nada de incomum no mapeamento, embora alguns mapas realmente contém uma idéia criativa por dentro de sua criação.
Total (2 de 10)
Ø  Batalha e Database
-Base de dados (1 de 2,5)
O jogo, por menor que seja, precisa de um balanceamento. Após adquirir as armaduras os personagens praticamente não tomam dano dos inimigos da caverna. Os itens no jogo estão muito baratos em relação à quantidade de dinheiro que se obtém na batalha.
- Estratégia (0,5 de 2)
O preço baixo dos itens e a disponibilidade de um local gratuito para recuperar a vida tornam desnecessário evitar danos na batalha, de tal forma que o combate se resume em atacar o inimigo o mais cedo possível, sem se preocupar com danos.
-Ocorrência de “Bugs” (1,8 de 2)
            Os únicos bugs são os objetos incoerentes e os locais impassáveis onde deveriam ser.
-Inovação (1,4 de 2)
                O sistema de batalha é bastante variado do RTP, embora esteja presente em muitos jogos conhecidos.
-Duração e Frequência (1 de 1,5)
No estado atual do jogo, todos os combates são feitos para atravessar uma área. Ou seja, sempre que se passa de um lado ao outro daquela área, deve-se enfrentar repetitivamente os mesmos inimigos. De qualquer forma, se bem explorado, o sistema de batalha empregado pode ser muito bom.

Total (5,7 de 10)
Ø  Jogabilidade
-Dificuldade (0,2 de 2)
A única dificuldade no jogo é adivinhar pra onde ir para continuar a trama. O resto é demasiadamente simples. Não há sequer um estágio de chefe ou algo parecido.
-Movimentação e controles (1 de 2)
Padrão.
-Experiência de jogo (2 de 3)
Em maior parte, o jogo oferece uma jogabilidade similar a todos os jogos de RMXP, sem nenhum script adicional na área dos mapas. Porém ganha um destaque na hora das batalhas, pois, mesmo imperfeito, o sistema tático de batalha é uma boa adição para a experiência de jogo.
-Pausas em animações (0,3 de 1)
Há uma pausa demasiada na animação quando os personagens encontram as armaduras. Idem, há sempre uma longa pausa para esperar um npc sair do cômodo no fim de uma conversação, o que quebra bastante a fluidez do jogo.
-Inovação (1 de 2)
O uso de um sistema de batalha tático e menus novos e animados oferecem uma boa diferença entre os jogos normais de RPG maker e os demais. Porém há espaço para muito mais inovações.

Total (4,5 de 10)

Resumo geral
O jogo é bem curto e, no ponto em que está, mal tem um esboço de enredo.

Enredo: 1,6
Gráficos: 5,2
Trilha Sonora: 4,5
Mapeamento: 2
Batalha e Base de Dados: 5,7
Jogabilidade: 4,5

AVALIAÇÕES - Jurado: Jhonny Michel

A seguir as avaliações do jurado Jhonny Michel para o jogo Tales of Fate.



TALES OF FATE


Enredo

Evolução: 1,2/2,0
A introdução dos personagens e suas histórias são mescladas com um pouco de desenvolvimento da trama, mostrando relação entre eles. Mas como toda demo, o enredo não evoluiu, apenas foi introduzido.

Estrutura e composição: 1,8/2,0
Vários personagens apresentados em uma introdução de qualidade, Cada introdução aos personagens deixou uma sensação de mistério, dando vontade de jogar e descobrir mais sobre eles. O jogo usa um conceito não muito visto em RPG’s: Mais de uma trama acontecendo paralelamente, mesmo que elas se juntem ou não. Considerando que somos todos amadores, este quesito quase não tem falha. Mas, parece que os demais personagens foram mais trabalhados (até o momento) do que o protagonista e seu companheiro de aventuras.

Inovação: 2,0/2,0
Jogo inédito.

Expressão: 1,0/1,5
Várias coisas passam pela cabeça do player enquanto cada personagem é apresentado, o que pode ser considerado uma boa intenção de futuras expressões. Podemos dizer que aprendemos com o Yllupos que nunca devemos mexer com os animais selvagens?

Ortografia: 1,3/1,5
Alguns erros de sintaxe e pontuação, mas nada alarmante. Não foi o Jonatas o responsável pela revisão.

Formatação: 0,7/1,0
A introdução do jogo é longa, o que normalmente seria um defeito, mas quase 100% da0 coisa prendem o player, as cenas realmente foram bem “dirigidas” para que o tédio não tomasse conta dos textos/cenas. Mesmo assim, por que tudo é contado de uma vez? Não pareceu haver necessidade disso, a história contada por imagens, por exemplo, poderia ter sido contada de outra maneira. Durante o gameplay, os textos grandes são compensados pelo humor contido neles.
Total: 8,0/10,0


Gráficos

Originalidade: 1,0/2,0
Usa RTP e gráficos conhecidos da internet. Mas Chars, Animações e Design em geral (Menu, Title etc.) contêm recursos originais.

Inovação: 2,0/2,0
Jogo inédito.

Compatibilidade: 1,0/1,0
O cenário de fantasia medieval do jogo é totalmente compatível com o design dos menus (Lembra ciências ocultas, magia), e dos mapas RTP do Maker.

Picture, Title e Game Over: 0,8/1,0
Imagens quase todas feitas pela equipe do jogo, com um design bonito e que combina com a temática do jogo. Algumas imagens têm componentes de baixa resolução em contraste com imagens de alta resolução.

Characters e Battlers: 0,9/1,0
Feitos pela equipe com movimentos em cenas e batalha (Cabeça, braços). O primeiro citado sendo algo muito raro em jogos de RPG Maker. Os battles inimigos não têm animação do próprio sprite além de andar.

Fog, Battleback e Panorama: 0,9/1,0
Ótimo uso desses recursos, sendo os battleback mapas, panoramas usados nas cenas da introdução deixando o cenário mais belo, e fog usado nas cenas e no gameplay. O único problema é mais uma vez a baixa resolução de uma ou outra imagem (mas menos do que nas pictures em si).

Tileset e Autotile: 0,7/1,0
Padrões do RPG Maker e complementos da internet/edições pessoais (talvez haja algumas). O Básico, semelhante ao resto, mas de qualidade.

Animation, Transition, Icon e Window skin: 0,8/1,0
Animações bonitas e personalizadas, Idem Icons e Window Skin. Transições básicas, mas que cumprem seu trabalho.
Total: 8,1/10,0


Trilha Sonora

Originalidade: 1,8/2,0
Todas as BGM do jogo foram criadas para o mesmo, pela equipe. BGS, ME e SE padrões.

Inovação: 2,0/2,0
Jogo inédito.

Harmonia: 2,0/2,0
Músicas feitas pela equipe. Isso quer dizer que foram feitas pensada para as cenas em questão, idem gameplay, batalha e menu. Não há como não dizer que tudo ficou ótimo.

BGM: 1,5/1,5
Bem feitas, com vários elementos técnicos. Sinceramente do mesmo nível de muitas trilhas sonoras profissionais.

BGS: 1,2/1,5
Senti falta de alguns “elementos da natureza” como BGS, O volume das cachoeiras aumenta ao chegarmos perto dela. Esses elementos de intereção “auditiva” com o cenário usando BGS ficaram bem legais.
Mas elas poderiam ser mais usadas no jogo.

ME e SE: 0,8/1,0
Básico e cumpre seu papel. Nada demais.
Total: 9,3/10,0


Mapeamento

Montagem: 2,5/3,0
Mapas bem estruturados, boa passabilidade, caminhos bem definidos e muito bonitos. Uso das camadas meticulosamente detalhados.
A floresta do gelo eterno ficou linda, mas existem lugares muito “cheios”, com árvores muito em cima umas das outras. Existem alguns bugs na passabilidade, podendo atravessar trocos de árvores ou pé de montanhas.

Efeitos: 1,8/2,5
Iluminação bonita, mesclando fog com pictures. São simples, mas deram beleza aos cenários. Falta realismo, em um jogo em que se destaca em quase todos os requisitos, se comparado com eles, os efeitos dos jogos ficaram básicos.

Coerência e Lógica: 1.8/2,5
Logo no começo do jogo há o clichê da casa no meio da floresta. Geralmente essas casas são feitas de madeira, já a casa do Tataru era digna de cidade grande, o que ficou meio estranho. As árvores têm a mesma dimensão dos quatro lados, apenas isso não pode ser visto na visão 2D do Maker. Mas, nesse jogo, as árvores às vezes estão coladas ao ponto de parecerem de papel.

Inovação: 2,0/2,0
Jogo inédito.
Total: 8,1/10,0


Batalhas e Base de Dados

Base de dados: 2,0/2,5
A relação de força entre inimigo/personagem é um pouco estranha. Tataru é um mago, ele deveria se ferir mais facilmente, porém no Nv. 1 ele abate os lobos sem muitos problemas, mesmo que eles usem suas skills. Até mesmo o BOSS Urso é fácil, apenas demorado. Tirando isso, os números combinam com o sistema de batalha, danos pequenos, sem nada exagerado. Os efeitos (Poison, Speed Up etc) realmente afetam a batalha, não estão ali pra enfeite, e visto que foram feitos manualmente merecem ser creditados.

Estratégia: 0,5/2,0
Não há muita estratégia. O que você precisa fazer é saber jogar o sistema de batalha. A estratégia nesse tipo de batalha podia ser mais trabalhada, como usar o cenário ao ser favor, mas isso não ocorre no jogo. Então, a estratégia é quase zero.

Ocorrência de “Bugs”: 1,7/2,0
Quando a magia “Bola de fogo” é usada, o personagem vai pra trás em uma velocidade alta. Não sei como eu fiz isso, acho que usei a magia andando, ou apertei o direcional na hora da magia, mas o personagem continuou em alta velocidade durante um tempo. Quando os inimigos morrem eles aparecem no canto da tela.

Inovação: 2,0/2,0
Jogo inédito.

Duração e Frequência: 1,5/1,5
A freqüência é perfeita, pois as batalhas não são aleatórias. O sistema ABS é bom, dá vontade de jogar mais, mas as batalhas são rápidas. O Boss do urso compensa as batalhas breves.
Total: 7,7 /10,0


Jogabilidade

Dificuldade: 1,5/2,0
O jogo é fácil, mas divertido. Apesar disso, você precisa de certa habilidade pra jogar o ABS, impossibilitando, por exemplo, crianças pequenas de jogar. Pra começo de jogo a dificuldade está balanceada. Só devia trazer algum desafio.

Movimentação: 1,8/2,0
Boa movimentação. Andar ouvindo a trilha sonora do jogo, em estradas amplas, fugindo ou aceitando batalhas. Apenas na parte da colméia a coisa fica meio chatinha.

Controle: 1,8/2,0
Passabilidade dos mapas bem feita, e Menu muito funcional e original. Apenas um pouco devagar, existem submenus demais que levam pra outras telas em fade, que apesar de lindos, ficaram meio lentos.

Pausas em animações: 1,6/2,0
A title é um pouco demorada, enchendo o saco de quem morre, ou está abrindo o jogo pela segunda vez ou mais.
Tirando isso, não há pausas muito longas em fades e animações.
(Aquele “Não Minimize o Jogo” é algo meio desnecessário).

Inovação: 2,0/2,0
Jogo inédito.
Total: 8,7/10


Resumo:

Enredo: 8,0
Gráficos: 8,1
Trilha Sonora: 9,3
Mapeamento: 8,1
Batalha e Base de Dados: 7,7
Jogabilidade: 8,7

Total Geral: 49,9 / 60,0
Média: 8,3

AVALIAÇÕES - Jurado: Izzy Mignot

A seguir as avaliações do jurado Izzy Mignot para o jogo Hélix - O Último Protetor.

HÉLIX - O ÚLTIMO PROTETOR


Enredo: 7,7
"Helix - O Último Protetor" tem uma história que apesar de se desenvolver confusamente, se torna agradável a partir de certo ponto. Achei interessante também que a movimentação das cenas com os 3 personagens principais acabam entretendo o jogador e encobrindo os clichês. Porém, teve algo que achei tremendamente ruim: a ortografia. Foram MUITOS os erros de pontuação, até cansei de fazer a contagem deles.



Gráficos: 7,3
Foram usados os gráficos do RTP (com poucos Add-ons), logo, nada tão inovador ou fora do comum. Mas tudo fazia sentido, os cenários se aplicavam ao tema de maneira adequada. Achei o menu bem feito, mas estranho: Tanto as cores e texturas como a formatação não me agradaram. Os efeitos de cenário foram bem utilizados nas poucas ocasiões em que apareceram. Os chars não eram originais, ou pelo menos, em sua grande maioria não.


Mapeamento: 8,2
Em alguns momentos os mapas eram belíssimos, imersivos, e com bastante detalhe. Em outros, pareciam que ainda não tinham sido terminados. Essa irregularidade pra mim é muito incômoda. Os efeitos de iluminação não foram frequentes, mas estavam legais. Resumindo tudo, estava coerente e agradável.


Trilha Sonora: 6,1
Se tem algo que acho realmente negativo é o uso frequente de músicas do RTP. E foi isso que o Helix fez. Quase tudo era coerente e harmônico, mas não original. Já os sons de fundo estavam ótimos. E quanto aos efeitos sonoros, satisfatórios.


Batalha e Base de Dados: 6,7
O sistema de batalha é satisfatório, não inova nem diverte tanto, mas é bom. Só achei que para um começo de jogo, as batalhas estão muito longas e frequentes. Isso quase me fez parar de jogar. Ah, e eu achei ilógico que o Drack em batalha tenha um desempenho parecido com o do Scholar. Fora isso, bom número de ítens, níveis de personagens organizado, opções de batalha normais.     


Jogabilidade: 8
Não há inovação, mas também não está entediante. Diria que é o ponto mais estável e profissional do jogo.

Enredo: 7,7
Gráficos: 7,3
Trilha Sonora: 6,1
Mapeamento: 8,2
Batalha e Base de Dados: 6,7
Jogabilidade: 8