Mais textos avaliativos e indicações!
O textos a seguir, incluindo notas, são de minha autoria.
- Nome do Avaliador: Enzo
Abaixo estão meus comentários e notas para os quesitos Mapeamento e Gráficos dos jogos que avaliei. Vale dizer que os textos a seguir são relativamente curtos devido ao fato de que apenas dois quesitos foram avaliados: Mapeamento e Gráficos. Isso ocorre porque eu participo com dois jogos e por isso só posso avaliar alguns quesitos de alguns jogos.
Para avaliar Mapeamento e Gráficos, levo em conta vários aspectos, tais como: a) funcionalidade; b) coerência e senso de organização; c) elaboração e efeito estéticos; d) originalidade; e) intensificação do ambiente ou clima; f) montante de mapas e imagens. Esses são meus parâmetros para avaliar Mapeamento e Gráficos. Estou tornando-os públicos para que as pessoas entendam minhas avaliações e notas.
I – Textos Avaliativos e Notas
- Jogo número 01: O Livro do Futuro Perdido
Comentários:
A capa tem um jeitão bem forte e até promissor de terror no sentido mais clássico, porém o clima não é mantido, em termos de mapeamento ou inovação na parte gráfica. De fato, são pouquíssimos mapas que não chegam a empolgar ou chamar atenção. Além disso, a duração do jogo é muito baixa, o que atrapalha bastante em todos os aspectos, pois temos pouca imersão no enredo, poucos mapas etc.
A nota relativamente baixa tem uma explicação: não posso dar a um jogo com pouquíssimos mapas e imagens uma nota próxima à de um jogo com algumas horas de jornada e muitos mapas e imagens, além do fato de que os poucos recursos gráficos deste jogo, embora estejam ficando legais, não se destacam de modo intenso em nenhum dos aspectos de Mapeamento e Gráficos.
Mapeamento: 5.4
Gráficos: 4.9
- Jogo número 02: Justiciar
Comentários:
A capa é simples, porém bem bonita, pois os tons de azul, branco e preto estão harmoniosos. Tanto os mapas interiores quanto os exteriores são muito bem mapeados, com bastante detalhe, mas ao mesmo tempo há espaço para caminhar, ou seja, existe equilíbrio, harmonia no mapeamento deste jogo. Esse é um ponto muito positivo. Apesar da duração baixa do jogo, o número de mapas está razoável, o que também conta a favor.
A parte gráfica de Justiciar é um ponto alto do jogo. Os mapas são bastante grandes, complexos e bem detalhados. Tanto mapas internos quanto os externos utilizam muito bem os recursos do RTP. Quanto a Gráficos, esse jogo não apresenta grandes diferenciais gráficos; aliás, poucos jogos, entre os participantes, apresentam inovações gráficas significativas. Vejamos um exemplo de mapa deste jogo:
http://img229.imageshack.us/img229/3568/justiciar.jpg
A imagem acima resume o mapeamento de Justiciar: detalhado, lógico, variado, com um ótimo senso de organização e muito agradável aos olhos.
Justiciar apresenta um ótimo resultado, sobretudo na parte de Mapeamento. Quando houver uma versão mais completa, com muitos mapas, mais recursos gráficos e mantendo a admirável habilidade no mapear, a parte gráfica de Justiciar ficará impecável.
Mapeamento: 8.7
Gráficos: 7.5
- Jogo número 03: Resident Evil 2-DXP
Comentários:
O mapeamento é razoavelmente bem feito, mas não apresenta muitos diferenciais que chamem atenção e possui numerosos pontos negativos. Além disso, é preciso considerar que se trata de um fangame que não apresenta surpresas ou contribuições relevantes em relação ao jogo original, o que faz a originalidade de Mapeamento e Gráficos baixar muito. Algumas imagens são convincentes no sentido de criar um clima de suspense ou terror, embora haja alguns erros bem toscos em alguns inimigos, mais especificamente alguns pontos brancos que empobrecem tais imagens, sobretudo em um jogo de terror. Por outro lado, o sistema de sombra ficou muito bom neste jogo.
Os cenários punk, com cartazes, névoa e objetos abandonados propiciam um clima adequado ao jogo, o que é ótimo. Por outro lado, os mapas próximos à delegacia têm conexões estranhas... Qualquer um pode jogar e verificar. Um ponto positivo é o menu, inspirado no original e que ajuda a criar o clima de terror do jogo. As imagens da introdução também são eficazes nesse sentido. Porém, a sensação de terror é muito menos intensa nesse fangame do que no jogo original. Esse problema, que certamente está relacionado à monstruosa diferença gráfica entre o original e o fangame, é um ponto contra para o jogo avaliado. Essa limitação é parcialmente resolvida com elementos bem empregados, como o efeito de sangue que ocorre quando atacamos.
No fim das contas, a parte gráfica de Resident Evil 2-DXP é mediana, pois não apresenta qualquer erro grotesco, mas também não se destaca de modo significativo, seja no mapeamento, seja em toda parte gráfica. O fato de haver tilesets diferentes do RTP poderia aumentar a originalidade do jogo caso ele não fosse tão semelhante ao jogo original. “Tiro pela culatra”, como diz o ditado.
Mapeamento: 6.2
Imagens: 7.1
- Jogo número 04: Psyco
Comentários:
A capa tem um ar misterioso, levemente sombrio... realmente curti a capa do jogo, que é bem “estilosa”, por assim dizer, sobretudo o protagonista, chamado Matt. Os mapas são razoavelmente variados, com ênfase para o deserto. O fato de serem variados é importante, pois torna a jornada mais agradável aos olhos do jogador. Um ponto negativo é que alguns mapas estão demasiadamente vazios. Claro que é importante manter o espaço necessário para caminhar livremente, mas a riqueza de detalhes é uma qualidade e tanto, e em alguns mapas deste jogo há poucos detalhes. Em contrapartida, alguns estão bem detalhados.
Há um detalhe que chamou minha atenção. Na cidade do deserto, há árvores que crescem num ambiente que me parece ser o de rochas nas quais não seria possível haver essas árvores, nem tampouco a terra na qual elas nascem. Eis a imagem:
http://img177.imageshack.us/img177/7988/psyco.jpg. Apesar de falhas como essa, a parte de Mapeamento e Gráficos de Psyco é bastante agradável, acima da média. Outro exemplo positivo foi a utilização de escuridão e lanterna na caverna, o que valoriza de modo inteligente a parte visual e assim acrescenta alguns décimos de ponto à parte gráfica.
Por outro lado, encontrei um defeito bem chato: na cidade do deserto, quando o protagonista sai do hotel (inn), simplesmente fica travado, não há como prosseguir. Esse é um erro que tem a ver com mapeamento, mais especificamente a transição de mapas, e realmente precisa ser consertado.
Psyco é um jogo promissor inclusive na parte gráfica. Quando houver uma versão maior, finalizável, com algumas horas de jornada e mais recursos gráficos, provavelmente o jogo terá mapeamento e gráficos excelentes. No momento, são bons.
Mapeamento: 7.7
Imagens: 7.5
- Jogo número 05: O Despertar do Imperador.
Comentários:
A capa do jogo ficou boa, embora não excelente. A imagem é forte, chamativa e evoca uma luta épica contra um terrível inimigo das trevas. Além disso, a breve introdução antes do jogo em si tem um ar de jogos antigos, estilo 16 bits, que é bem agradável e nostálgico. As imagens que compõem essa breve introdução também permitem que se faça uma apreciação inicial dos mapas.
A primeira impressão é a seguinte: o mapeamento e as imagens em geral de O Despertar do Imperador são compostos basicamente pelo RTP do XP, e há algumas virtudes convivendo ao lado de alguns defeitos. Essa impressão foi sendo confirmada (por mim) ao longo do jogo. Vejamos alguns exemplos.
http://img6.imageshack.us/img6/3393/di02.jpg
A imagem acima tem qualidades. A face na caixa de diálogo ficou boa e foi feito um ambiente próprio para o trono. Mas também há pontos que merecem ser questionados. Por exemplo, há três tipos de janela diferentes no mesmo ambiente. Andei observando a arquitetura de casas e prédios em minha cidade e percebi que em geral existe uma padronização. Em resumo, essas três janelas da imagem, num só ambiente, diferentes em seu tamanho e formato, contradizem a padronização que em geral é observada nas construções. Se não há um motivo razoável, uma explicação dentro do enredo, então considero uma falha.
Além disso, o tile com coloração levemente diferente, abaixo das janelas, tem a função de simular a luz, mas tal efeito não é alcançado de modo satisfatório com esse tile. No VX sei que há tiles que simulam a luz entrando pela janela de modo realista, e imagino que no XP existam também. Outra questão: há demasiado espaço vazio.
Outro exemplo:
http://img192.imageshack.us/img192/6702/di08.jpg
A imagem acima nos mostra que algumas partes ficaram muito bem mapeadas. Essa vila, por exemplo, é bem mapeada, com tiles variados e um ótimo senso de organização das partes que compõem o todo.
Terceiro e último trecho de mapa avaliado:
http://img693.imageshack.us/img693/191/di07.jpg
A parte interessante desse mapa é que ele foi feito com muitas ramificações. Como se trata de uma dungeon, o mapeamento deste mapa enfatiza a exploração com sua estrutura, o que é um ponto positivo. Porém, existe uma monotonia visual que incomoda. Considerando que o XP oferece muitos tiles, inclusive em número superior ao VX, isso acaba incumbindo o maker de fazer algo mais elaborado e/ou detalhado no mapeamento do XP. A ausência de detalhes que se observa na imagem acima e em alguns outros pontos do jogo é um problema.
Vale dizer também que o menu, lembrando a série (...) of Mana, foi uma boa inovação. Aliás, toda a parte gráfica ligada ao sistema de batalha ficou ótima. Os recursos gráficos de inimigos e efeitos de batalha foram muito significativos para a parte gráfica.
Mapeamento: 8.0
Gráficos: 8.1
II - Indicações
a) Makers Revelação:
- Ghostbra (jovem e promissor)
- Natalia Nee Sama (perspicaz e argumentativa)
- Jean (criativo e engraçado)
b) Makers Mais Solidários:
- Bruno Lima
- Leandro de Barros
- Rucian
Acredito honestamente que mais de 50% da ajuda fornecida na Comunidade devem ser creditados a esses três, em conjunto.
c) Personagem: Matt (jogo: Psyco; autor: Leonardo)
d) Cena: a cena inicial de Psyco que mostra Matt como um mercenário (autor: Leonardo)
e) Vilão: Imperador (jogo: O Despertar do Imperador; autor: Lucian Diogo)
Portanto, já está completa minha atuação na Primeira Etapa de Avaliação. Que venha a Segunda Etapa!
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