domingo, 18 de março de 2012

Avaliação nº 01/2011 - Jurado: Gian Carlos "Ciclope"

Jogo do Ano
- Escudo de Ouro
- Zernar
- Megorian
- Pokémon Silver Chronicles
- The Song of Dragons
- The Cartoonist



Curta Cronometragem
- Megorian
- The Song of Dragons
- The Cartoonist
- Final Fantasy Tactics II
- Safira
- As Aventuras de Tonti

Enredo
- Escudo de Ouro
- Zernar
- Maker Story
- The Cartoonist
- Megorian
- The Song of Dragons

Jogabilidade
- Megorian
- Zernar
- Escudo de Ouro
- Pokémon
- Maker Story
- The Cartoonist

Trilha Sonora
- Escudo de Ouro
- The Cartoonist
- Biohazard
- Final Fantasy Tactics II
- Maker Story
- Zernar

Mapeamento 
- The Cartoonist
- Escudo de Ouro
- Megorian
- Zernar
- Maker Story
- The Song of Dragons

Gráficos
- The Song of Dragons
- The Cartoonist
- Escudo de Ouro
- Safira
- Final Fantasy Tactics II
- Maker Story

Cenário
- Escudo de Ouro (Mina de Cobre)
- Megorian (O castelo)
- The Cartoonist (Casa do Mathew)
- Maker Story (Caverna Encantada)
- Zernar (Floresta Cogum)
- Final Fantasy Tactics II (Vilarejo Royal)

Personagem Masculino
- Zernar (Orph)
- Zernar (Pepita)
- Maker Story (Élvis)
- Megorian (Darkson)
- As Aventuras de Tonti (Tonti)
- New World (Alan)

Personagem Feminino
- Phoebe (Escudo de Ouro)
- Zernar (Samanta)
- Safira (Safira)
- Marin (Escudo de Ouro)
- Maker Story (Paula)
- New World (Rose)

----------------------------------- COMENTÁRIOS SOBRE OS JOGOS --------------------------------

- ORDEM DAS AVALIAÇÕES:

- Maker Story
- Dead Castle
- New World Tactic
- The Cartoonist - In the Shadow Way
- Megorian
- Assault on the Building
- Zernar - Mistérios de Alborn
- As Aventuras de Tonti
- Final Fantasy Tactics II
- Crônicas de Utopia
- Escudo de Ouro
- Safira - A Gata Siamesa
- Biohazard 2D Prototype
- Pokémon Silver Chronicles
- The Song of Dragons - The Skyhelm Prophecies

- Angels of the Chaos (Corrompido)
- Efesios 6 (Acusa Virus)
- Lustria - Maldição de Sangue (Não roda por causa da fonte)

----------------------------- MAKER STORY -----------------------------

ENREDO: Um prato cheio pra quem gosta daquele clima nostálgico e clichê dos jogos antigos ou até mesmo dos desenhos animados em que os heróis dão risada juntos após salvar o dia. Maker Story tem um toque leve de comédia misturado com ação, aventura e até um pouco de drama, muito interessante, bem estilo Sessão da Tarde. E sim, isso foi um elogio.

É uma experiência única ver em um jogo boa parte dos membros que fazem parte da comunidade, apesar de suas personalidades não serem exploradas a fundo, mas de certa forma isso não é algo necessário, já que somos todos uns chatos mesmo hehe.
As missões são bem simples e não há muitos objetivos dentro do jogo em si, dentro do mundo onde se passa o jogo, pois é um mundo de paz por assim dizer, já que o objetivo de Maker Story é focado nos 16 personagens e não no mundo do jogo onde eles se encontram. Foi uma bela sacada começar o jogo com referências aos demais jogos que concorreram ou concorrem ao Awards desse ano, assim como o encontro dos Makers com o menino Élvis, que foi surpreendente e até me trouxe lembranças da época em que eu pensava em entrar em um mundo ficticio pra fugir dessa realidade em que vivemos, coisa que faço até hoje rara!

Um erro gravíssimo foi fazer o Ciclope ficar de olho naquela NPC loira. Eu gosto é das albinas lalala

"Só não tenho coragem de falar com meninas bonitas" uhauhauhauhauha Fatality na Paula

JOGABILIDADE: Apesar de apresentar uma diversidade de personagens, armas, habilidades, inimigos e até um sistema de distribuição de pontos, Maker Story possui alguns pontos negativos, como a dificuldade absurda nas batalhas, onde além dos personagens morrerem muitas vezes ao levar dois ataques consecutivos, os inimigos muitas vezes atacam primeiro, isso faz do jogo um jogo HardCore no sentido ruim da palavra, pois muitas vezes simplesmente não há chance de reação por parte do jogador, só o que podemos fazer é entrar na batalha com o máximo de HP possivel e rezar pra que os inimigos não ataquem um mesmo alvo.

Há também os puzzles do jogo, que na maior parte se resumem em andar de um lado pro outro acionando alavancas, pegando chaves, abrindo portas, derrotando chefões e montes e montes de inimigos no processo. Um ponto positivo é a parte do jogo onde controlamos todos os grupos simultaneamente para conseguirmos atravessar a Caverna Encantada. O trabalho em equipe é muito citado no jogo, e nesse Dungeon em especial, ele é posto em prática de uma forma bem legal.

TRILHA SONORA: Possui alguns bons momentos como na Introdução com os efeitos de teclas do teclado, também com a música feita pro Awards pelo Fel, e no final do jogo com aquelas musiquinhas alegres de final feliz. Fora isso, há algumas partes do jogo onde fica o silêncio predominando, como em um ou outro diálogo, nada muito grave, mas não posso deixar de citar.

MAPEAMENTO: Maker Story possui um bom mapeamento, bem estruturado e bem distribuido. O grande ponto forte são os vilarejos, bem detalhados e que passam um clima aconchegante. Há também os Dungeons onde o mapeamento não é tão rico em detalhes, mas a estrutura desses mapas é muito funcional, proporcionando ao jogador um bom desafio.

GRÁFICOS: Há dois mundos dentro do jogo: o mundo real e o mundo dentro do jogo criado pela Paula. Como o mundo real é representado em apenas alguns mapas, ficou faltando um maior trabalho de ambientação na parte dos Tilesets, pra diferenciar o mundo real do mundo de dentro do jogo, visto que não seria algo tão trabalhoso. Todos os 16 personagens jogáveis e mais alguns outros coadjuvantes possuem Faces e chars muito bonitos, escolhidos pelos próprios Makers, e que dão um toque muito especial ao jogo.

CENÁRIO: Caverna Encantada, por fazer 16 personagens divididos em 4 grupos trabalharem juntos para chegar ao final do Dungeon.

PERSONAGEM MASCULINO: Élvis, por representar algo que está presente dentro de nós Makers.

PERSONAGEM FEMININO: Paula, por ser a única menina a fazer um jogo de RPG Maker, mesmo que tenha sido só dentro do jogo do Solon uhauha!

----------------------------- DEAD CASTLE -----------------------------

ENREDO: Dois jovens entrando num castelo amaldiçoado e matando geral, no final eles derrotam um super vilão sem dificuldade. Personagens extremamente superficiais, sem nada a oferecer além de: "vamos entrar no castelo", "oh não, é perigoso", "ei está com medo?". Ri alto na parte que eles encontram o chefão final e ele fala algo como: "Parabéns por terem chegado tão longe, como prêmio vocês vão morrer aqui!" Haha, é ótimo quando nosso esforço é recompensado =P

JOGABILIDADE: A WindowSkin fica sobre o gráfico do heroi e da NPC logo na primeira cena (e em muitas outras também), isso tapa a parte visual da cena, pois os personagens ficam escondidos. Batalha sem graça, segurando a tecla de ataque dá pra matar os inimigos em um piscar de olhos com 10 20 Hits por segundo. Algo que me fez perder a cabeça foi a parte em que errar o código do computador dá Game Over. Okay, eu poderia apertar "Esc" na hora pra poder voltar ao jogo e procurar pelo código, mas adivinha, isso dá Game Over também.  A tela de Loading não passa de uma Picture, logo, não é compativel com o ABS pois a luta continua mesmo com a tela de Loading, ou seja, se o heroi estiver com pouco HP e houver inimigos vivos na hora da tela de Loading, o jogador pode morrer, morrer em uma tela de Loading, seria engraçado.

Aquelas instruções em letras enormes e gritantes que ficam na frente da tela atrapalham um pouco, tem áreas onde há inimigos e ainda assim aquelas letras ficam tapando nossa visão. Outro ponto negativo é o Lag em áreas com muitos inimigos, e algo que eu achei estranho foi o fato de não só os inimigos darem Respawn, mas quando voltam à vida, eles são totalmente diferentes. O teletransporte está Bugado em muitas áreas, sem falar da impressão de haver mais de um mapa igual no jogo, onde o personagem é teletransportado ao final de alguns eventos talvez pela falta de experiência do criador em usar Switches pra finalizar eventos mais elaborados.

TRILHA SONORA: Não vi nada demais nela, ela está ali, está presente, mas não se destaca nem se ofusca. Talvez a falta de cenas mais detalhadas tenha contribuido à falta de SEs e MEs, então fica dificil avaliar este aspecto.

MAPEAMENTO: Péssimo, com teletransportes sem lógica e áreas totalmente abertas em que não dá pra entender o porquê de não poder seguir por aquelas direções.

GRÁFICOS: São bons gráficos mas misturados eles não combinam, as Faces foram mal cortadas, principalmente a da Dizzy, achei uma falha colocar um NPC de tocha como SavePonit, visto que isso é um elemento de iluminação e se mescla com o cenário, fazendo com que o jogador não dê muita atenção a ela. O menu está bonito, gostei da harmonia das cores e a Picture da tela de Loading me lembrou da época de Play Station, bem nostálgica.

CENÁRIO: O castelo foi mal construido e mal explorado. O jardim principalmente, com aquela coisa de "ir até o canto direito pra descer e ir atééé o canto esquerdo". É muito estranho ver uma área totalmente tecnologica num castelo medieval, há a explicação de que ela foi feita pelo vilão, mas o vilão é um cara de armadura medieval e que quer dominar o mundo com um exército zumbi, c`mon.

--------------------------- NEW WORLD TACTIC -----------------------------

ENREDO: Oh my Gawd! Quantos erros de português, o jogo poderia se chamar Assassin Portuguese rs! Mas, brincadeiras à parte, digo que os diálogos do jogo são, não só desleixados e sem nexo muitas vezes, mas além disso, tive a impressão deles terem sido simplesmente copiados e colados da Demo antiga do XP direto para esta versão do VX, e isso me deixou extremamente decepcionado, visto que os textos não passaram nem por uma revisãozinha que fosse.

As cenas são de certa forma interessantes. Dá pra resumir numa frase: "A intenção é boa". Ainda há muito o que melhorar no desenvolvimento dos personagens, suas relações, a lógica dos acontecimentos. Mas, no jogo esses elementos -existem- e isso é importante. Há cenas que, por mais que estejam pouco trabalhadas, chamam nossa atenção, como o julgamento de Aaron, ou as conversas dos heróis durante a noite.

No fim das contas, New World é um jogo que precisa ser lapidado e muito, mas tem um apelo nostálgico que possui um certo valor.

Eu ri muito disso:
Aaron: Quem é você?
Lord Ked: Quem sou eu? Eu sou Lord Ked blablabla...
Aaron: Não sei quem é você menos ainda interessado em saber...

É irônico ver uma gaivota e uma borboleta sobrevoando a área onde Dark Knight, Durian e os heróis conjuram mil e uma magias em uma luta feroz haha, onde está o instinto animal da gaivota e da borboleta? Elas deveriam fugir dali.

JOGABILIDADE: As batalhas são o grande ponto forte do jogo. O estilo tático realmente nos faz imergir na ação, nos faz ter que planejar cada passo, cada ataque, cada movimento, e isso é ótimo. Ainda há a dificuldade absurda de alguns inimigos, mas apesar de tudo, eles sempre podem ser derrotados. Alguns inimigos nos obrigam a usar apenas "Pergaminhos d`Água" durante a luta inteira, mas ainda assim, há a chance de vencer.

Os Itens realmente fazem a diferença no jogo. Nunca há aquela quantidade absurda de Poções ou Plumas de Fênix no inventário por exemplo, pois o jogador precisa consumí-los constantemente pra progredir no jogo.

Destaque especial pra batalha contra o Demoniozão no vulcão. Muito legal, pois apesar de ser fácil em teoria, eu particularmente fiquei tenso com a situação e morri por ser afobado haha! Isso é legal, a atmosfera me contagiou totalmente ali.

TRILHA SONORA: Possui seus atrativos, como a parte do julgamento, com as vozes do povo, a marreta do juiz, enfim, esta cena em especial foi muito bem trabalhada na parte de áudio. Fora isso, nada de muito espetacular, mas nada de muito ruim, a trilha sonora está lá, sempre presente, tapando os furos, e isso é bom.

MAPEAMENTO: Os Dungeons (exceto aquele deserto com redemoinhos) são bastante objetivos e com uma simplicidade  cativante. Achei genial a parte de transformar o vulcão em um mapa de gelo, gosto desse tipo de transição. Já as cidades estão meio vazias, sem sal, sem identidade própria, com um monte de coisinhas espalhadas aleatoriamente no mapa, sempre trancando a passagem do jogador, sem falar das bordas abertas, onde parece que há a possibilidade de teletransporte, mas é apenas ilusão.

GRÁFICOS: Uma mistura de estilos preocupante. As Faces dos heróis são totalmente diferentes da de alguns outros NPCs e coadjuvantes, o fundo amarelo gritante também não ajuda. Fora isso, basicamente RTP, mas com um destaque pros personagens em tamanho maior, ao estilo XP, que pessoalmente eu acho muito bonito, essa mistura de Chars do XP em mapas do VX.

CENÁRIO: No jogo fala-se de Reinos, e cidades e tudo mais, mas na prática temos um World Map vazio e franzino. O cenário como um todo não corresponde ao mundo que o jogo tenta nos apresentar, o que é dito no enredo parece muito mais grandioso do que aquilo que vemos com nossos olhos.

PERSONAGEM MASCULINO: Alan

PERSONAGEM FEMININO: Rose

----------------------------- THE CARTOONIST -----------------------------

ENREDO: Muito, mas muito bom! O jogo apresenta um enredo que segue uma temática estilo Yu-Gi-Oh!, onde há acontecimentos misteriosos envolvendo o que, até então, parecia ser somente um jogo de cartas. Mesmo sendo um jogo de curta duração, o enredo do jogo é muito imersivo, com um destaque para a parte narrativa, onde a cada duelo perdido (e olhe que eu vi muitos desses rs), ao invés de apenas levar ao Game Over, o jogo mostra uma mensagem profunda ilustrando a morte do jogador.

JOGABILIDADE: Potencial incrivel. A jogabilidade ainda apresenta seus defeitinhos, como o Lag nas batalhas, ou a legenda errada em algumas cartas, por exemplo: em algumas batalhas a carta X apresenta a descrição da carta Y  quando vamos na opção "Campo". Mas ainda assim, a tensão, a adrenalina de jogar um simples jogo de cartas é muito forte, e isso é ótimo As batalhas são interessantes, a estratégia envolvida no jogo é muito bem elaborada, temos fatores onde temos que analisar vários aspectos do inimigo, e das nossas cartas também, sem falar que precisamos de um pouco de sorte às vezes.

O ponto ruim da jogabilidade, é o fato dos fatores de sorte influenciarem demais no jogo. Não há como Upar de Nivel e derrotar o inimigo facilmente, pois sempre haverá uns 50% de chance de perdermos cada duelo, visto que o dano é determinado por variáveis aleatórias, e as cartas de ajuda também, isso prejudica um pouco a experiência de jogar The Cartoonist, pois o sucesso do jogador não depende de esforço nem de tempo de jogo, mas muitas vezes de pura sorte.

TRILHA SONORA: Muito agradável, as músicas parecem ter sido escolhidas não individualmente, mas sim, de um modo que pareçam ter sido feitas pra um mesmo jogo.

MAPEAMENTO: Perfeito. A ideia de dividir o cenário em partes especificas foi genial, lembra o estilo Yu-Gi-Oh! , sem falar que facilita bastante pro jogador se encontrar.

GRÁFICOS: Muito bons, os Tilesets foram escolhidos e editados de uma maneira muito consciente e harmoniosa. Mas o grande destaque são as cartas, elas têm um estilo de traço muito atraente.

CENÁRIO: A casa do Mathew. Gostei da parte que dá foco à história da casa, do antigo morador e tal. E a ambientação ficou muito boa, mostra nos Tiles o que foi dito nos textos.

----------------------------- MEGORIAN -----------------------------

ENREDO: A cena inicial já merece um grande destaque, sem falar dos outros momentos onde ocorrem cenas com diálogos, animações de batalha entre outras coisas. Achei muito interessante cada poder de cada personagem, embora o emocional deles não seja tão trabalhado, nota-se um certo empenho da parte do criador de ao menos passar bastante informações ao jogador.

A atmosfera medieval me cativou, as missões fazem sentido, cada missão representa um pequeno degrau que o jogador vai subindo pra alcançar seu objetivo final.

JOGABILIDADE: Simplesmente perfeita. A quantidade de estilos diferentes de jogabilidade fala por si só. Os poderes dos personagens entram no jogo e se misturam à aventura, o jogador usa cada habilidade no momento certo, pra avançar no jogo e cumprir o objetivo em questão.

TRILHA SONORA: RTP e original ao mesmo tempo. Com a simples mudança de tom em todas as BGMs, a trilha sonora de Megorian se tornou um ponto positivo.

MAPEAMENTO: Muito legal, adoro mapas internos onde você dá voltas e voltas (de maneira consciente, diga-se de passagem) pra cumprir seus objetivos. Ainda há os locais diferenciados, que não se vê em qualquer jogo, como a linha de produção onde ficam passando as caixas e a parte subterrânea que jogamos com o ratinho.

GRÁFICOS: RTP, que eu gosto muito. Os Tiles foram usados de maneira certa, não há muito o que dizer sobre isso. Só a Hud do heroi poderia ser algo mais original, com cara de Hud mesmo, e as mensagens poderiam aparecer com uma WindowSkin ao fundo.

CENÁRIO: O castelo inteiro é o grande cenário do jogo. A quantidade de estilos de jogo incorporada em um único ambiente tornaram o castelo um cenário riquissimo.

PERSONAGEM MASCULINO: Darkson, ele luta, ele se deixa capturar pra resolver a porra toda de dentro pra fora, ele se transforma em rato, ele faz e acontece haha! Ele devia estar no novo filme dos Mercenários.

PERSONAGEM FEMININO:

----------------------------- ASSAULT ON THE BUILDING -----------------------------

ENREDO: Se trata de um assalto em um prédio, fim. Em meio a isso, encontros sem sentido com um inimigo que vive mandando capangas nos matarem, sem motivo, sem explicação. Fora isso, a única referência a um "enredo" que pode ser extraida do jogo é o fato do heroi fazer parte do grupo de assaltantes, mas se opôr ao assalto que está sendo planejado, e nada mais. Mas o grande momento é quando estamos presos e temos que nos livrar do guarda, haha! por alguma razão, não me pergunte qual, há uma ShotGun bem no chão, na nossa frente, dando sopa. Enfim, basta meter bala no guardinha e escapar pela porta que abre sem sequer a necessidade de uma chave.

JOGABILIDADE: Tem o ABS Resident Evil, nossa! Merece um 10! Acho que não..., fora o ABS, o resto é muito, mas muito mal elaborado e feito sem nenhum capricho. Teletransportes incoerentes, cenas onde o jogador é teleportado, suponho que seja por causa da falta de conhecimento do criador na parte de Switches.

TRILHA SONORA: Não existe, há uma, duas músicas no máximo, mas a única que lembro é a que toca na parte dos créditos.

MAPEAMENTO: Péssimo, erros na configuração dos Tilesets, eu achei uma parede atravessável sem esforço, vi uma grade sobre uma lixeira, sendo que a grade estava atrás, essas coisas. Mapas vazios, abertos em todos os lados, esteticamente feios.

GRÁFICOS: Uma das piores misturas de estilos que já vi. Carros minúsculos, NPCs RTP, SavePoints de Cristal em meio à névoa cinza e aos mapas estilo CyberPunk. Inaceitável.

CENÁRIO: Fazer 5 6 mapas não é sinônimo de fazer um cenário. Construir um Cenário é muito mais do que isso.

PERSONAGEM MASCULINO: 


PERSONAGEM FEMININO: 

----------------------------- ZERNAR - MISTÉRIOS DE ALBORN -----------------------------

ENREDO: Personagens carismáticos, suas relações bem trabalhadas, muitos NPCs e diálogos, e um destaque muito especial pros diálogos que ficam rodando longe do heroi, como conversas que a gente só escuta se quiser. Achei um diálogo de muito tato quando a mãe do Andrey dá um revigorante pra ele, após ele ficar de cama por um dia. Hahaha, eu ri muito do Pepita, acho legal esses personagens mais fofinhos, eles dão um toque nostálgico no jogo.

JOGABILIDADE: Tirando o Lag na cidade com aquele monte de NPCs, o resto está muito, mas muito bom. SideBattle direto, sem frescura, sem rodeios, batalhas equilibradas, e um dos pontos fortes, o modo de Point & Click. A jogabilidade de Zernar é muito agradável. Sugestão, mais SavePoints.

TRILHA SONORA: Linda

MAPEAMENTO: Ótimo. A Floresta Cogum é muito bonita, aqueles cogumelos enormes criam uma atmosfera tão profunda, não dá pra explicar. Sem falar da cidade. talvez seja mérito do enredo por nos fazer dar mil voltas pela cidade, mas o mapeamento também ajuda, pois após um certo tempo, acabamos decorando cada caminhozinho da cidade toda.

GRÁFICOS: ArtWork original, precisa dizer mais? Não importa que não sejam lindos e perfeitos, pra mim, é algo pra ser aplaudido de pé.

CENÁRIO: Floresta Cogum

PERSONAGEM MASCULINO: Orph, Pepita

PERSONAGEM FEMININO: Samanta

----------------------------- AS AVENTURAS DE TONTI -----------------------------

ENREDO: Pra um jogo estilo PacMan, o enredo está muito bem trabalhado. Gostei bastante da introdução do jogo, ela explica basicamente tudo que precisamos saber, nos apresenta o mundo, alguns seres que são responsáveis por nos colocar nessa aventura, enfim.

JOGABILIDADE: Na teoria, ótima, na prática, alguns elementos atrapalharam um pouco este quesito. Em especial, o Lag e os baús, que, por alguma razão, travam o personagem algumas vezes. Eu tive que apertar pause e mais um monte de botões aleatoriamente pra fazer o personagem voltar a se mover após abrir alguns baús. Os menus por outro lado, estão fantásticos, gostei bastante da estruturação dos menus.

TRILHA SONORA: Divertida. Como o jogo é curto, não há muito o que comentar. Só posso dar uma opinião pessoal: eu adorei as músicas, elas são bem harmoniosas e agradáveis, mas a música de titulo é muito "épica" pra um jogo desses, já a música dos menus é muito "dinâmica" e a música da primeira fase, bom essa sim, a meu ver, foi um acerto, pois tem a cara do jogo.

MAPEAMENTO: Muito mal aproveitado. Não está ruim, mas em um jogo onde o mapa tem grande papel, é necessário torná-lo mais detalhado, mais elaborado. Sem falar dos espaços abertos nos cantos e da sombra do Tileset estar sem a transparência.

GRÁFICOS: Tela de título, Pictures, char do personagem principal, lindos, adorei. HUDs fáceis de serem compreendidas, bonitinhas, meio grandes, mas não chega a ser um problema. Já o Tileset usado nos mapas não me agradou muito. Como foi dito antes, um jogo no estilo PacMan deveria ter o mapa mais elaborado, e com esses gráficos de árvores enormes, e com espaços muito abertos, perde-se um pouco naquele aspecto de labirinto de trilhas que este tipo de jogo deve ter.

CENÁRIO: Eu poderia indicar o mapa da Floresta, mas ele está muito simples.

PERSONAGEM MASCULINO: Tonti

PERSONAGEM FEMININO: 

----------------------------- FINAL FANTASY TACTICS II -----------------------------

ENREDO: Nada muito surpreendente, pois o jogo é curto, mas ele mostra um certo potencial. A primeira batalha já tem um certo significado, além do jogo mostrar um pouco de cada "lado" da história.

JOGABILIDADE: Diversificada. Com o sistema tático de batalha, o sistema de menus ao entrar em um vilarejo e o sistema de navegação no World Map combinados, FFT II mostra uma jogabilidade muito interessante e muito mais estática do que estamos acostumados em outros jogos. Isso de certa forma é bom, pois o jogo se torna bem imersivo quando desacelera nossa pressa de avançar.

TRILHA SONORA: Perfeita. Não sei se são músicas do Final Fantasy ou não, mas elas são lindas, dão um ar muito dramático, épico, medieval, tenso ao jogo.

MAPEAMENTO: O jogo apresenta poucos mapas, mas até o momento eles estão muito bonitos.

GRÁFICOS: Muito bons, bem escolhidos, bem mesclados, bem utilizados.

CENÁRIO: O Vilarejo Royal, na hora da primeira batalha, à noite, com aquelas luzes, na rua vazia, lindo.

PERSONAGEM MASCULINO: 


PERSONAGEM FEMININO: 

----------------------------- ESCUDO DE OURO -----------------------------

BUGs: AutoTile do teto do Porto de Leonia atravessável. Na última parte do jogo, há diálogos repetidos se voltarmos pra caverna esconderijo, ou pra caverna onde limpamos os monstros pra levar a bomba de Cristal.

ENREDO: Ele passa uma mensagem, e isso é algo memorável. O que mais um RPG precisa, além de uma mensagem profunda pra passar ao jogador? A ideia de um mundo evoluido morrendo e outro primitivo, porém cheio de recursos, retrata a situação que enfrentamos aqui, no mundo real, e nos faz pensar.

Há diversos personagens e suas relações sempre me deixam inquieto. É só uma opinião pessoal, mas sempre me incomoda o fato de todos serem bonzinhos mesmo em situações tensas. Escudo de Ouro é um jogo light, não importa a situação, haha! Mas isso não é ruim, na verdade tem seu lado bom, é perfeito pra gente relaxar e aproveitar a experiência de jogo. Além de uma quantidade expressiva de cidades, Dungeons, e continentes, EdO também oferece ao jogador, um mundo muito diversificado, não há apenas raças e culturas diferentes no jogo, mas além disso, há essa guerra entre seres de planetas diferentes, de realidades diferentes.

JOGABILIDADE: Há dois problemas graves na jogabilidade de EdO. Um deles é o enorme Lag no mapa mundi, que pode ser relevado pois há muito conteúdo no mapa, apesar de haver vários modos de reverter isso. O outro é o fato do jogo dar pau muitas vezes, dá erro no jogo e a janela fecha. Como não posso afirmar que a culpa é do jogo e não do meu PC, não posso culpar o jogo pela minha frustração de ter perdido horas (sério) de jogabilidade.

Fora isso, a enorme quantidade de elementos de exploração, customização de personagens, seja em seus equipamentos, atributos ou habilidades, as missões com mais de um grupo sendo controlado ao mesmo tempo, entre outras coisas, tornam EdO um jogo muito rico e completo neste quesito. Já a dificuldade do jogo está bem equilibrada, mas é muito intediante o número de batalhas. É muita coisa, Dungeons enormes + batalhas frequentes enjoam muito rápido.

TRILHA SONORA: Perfeita. Eu me peguei cantarolando algumas dessas músicas junto com o jogo, acho que isso já diz muito.

MAPEAMENTO: Tirando o mapa mundi que está vasto demais, todo o resto está muito bonito, caprichado, cheio de detalhes, vida. Há de se dar um destaque especial pros depósitos de suprimentos das cidades, ou as fábricas de roupas ou coisas do tipo, esses locais tornam o mundo mais realista, pois mostram que tudo que existe vem de algum lugar, é feito em algum lugar e é guardado em algum lugar.

GRÁFICOS: Muito bonitos. Houve um cuidado muito grande na escolha dos gráficos, desde os Icones dos Itens do menu, até as Faces dos heróis e dos NPCs (sim, todos os NPCs possuem Faces).

CENÁRIO: A Mina de Cobre é pequena, mas cheia de histórias e detalhes. A missão que se passa nela também me agradou muito, pois é cheia de lógica simples e tudo mais.

PERSONAGEM MASCULINO:

PERSONAGEM FEMININO: Phoebe, ela me lembra a Welma do Scooby Doo, haha!

----------------------------- SAFIRA -----------------------------

ENREDO: Oin! Ti jogu fofoo, haha! O enredo é super básico, salvar os seus amigos gatos do vilão malvado. Fora isso, alguns diálogos engraçadinhos da protagonista com o vilão.

JOGABILIDADE: Tem vários pontos fortes, os Puzzles por exemplo, misturam vários tipos de elementos clássicos como alavancas, botões, Itens especiais que permitem avançar em determinado terreno ou realizar determinada ação. Já o jogo em si, é um pouco ofuscado pelo Lag, que deixa o jogo fluindo em um ritmo meio travado. Mas não chega a comprometer a diversão.

TRILHA SONORA: Muito boa, principalmente a música que toca ao final de cada fase, na hora de ver a pontuação. Algumas músicas parecem ter um chiado ao fundo, mas não posso dizer com certeza.

MAPEAMENTO: Ótimo. Já que a jogabilidade e o mapeamento andam juntos, não dava pra esperar menos em um jogo desse estilo. Os mapas cumprem seu propósito, são bem elaborados e harmônicos.

GRÁFICOS: Fofinhos, hehe! Os Tilesets são bem caracteristicos, dão um ar muito bonito ao jogo. A única coisa que faltou foi dar uma cara mais caricata ao Char da Safira, eu acho que ela poderia ter mais contraste, e ser maior, pois várias vezes tenho que procurar pra ver onde ela está na tela, principalmente nos inicios de fase. Já a Face dela... Oin, ti fofaa, hahaha!

CENÁRIO: 


PERSONAGEM MASCULINO: 

PERSONAGEM FEMININO: Safira. Tomou, papudo? Hahaha! Gata carismática essa.

----------------------------- BIOHAZARD 2D -----------------------------

ENREDO: Nada muito impressionante. Segue o estilo Resident Evil, mas com muito menos profundidade. Me senti perdido em um mundo de zumbis procurando Itens, isso me desanimou em várias partes do jogo. Destaque pros filminhos e pra possibilidade de escolher entre dois peronagens.

JOGABILIDADE: Boa, com grande potencial. Embora seja estragada pelo grande número de zumbis e o pequeno número de balas. Os tiros dão um certo Bug por assim dizer, pois o inimigo dá um passo acelerado quando é atingido, como se ele fosse teleportado bem no meio do seu movimento de um tile pro outro. Fora isso, os menus e estilo de jogo são basicamente o estilo RE.

TRILHA SONORA: Perfeita. Fiquei tenso durante o jogo, apreensivo. Isso em parte foi graças à trilha sonora, que é muito boa.

MAPEAMENTO: Ruim. Cenários vazios, mal elaborados, alguns sem nexo, como umas portas que levam à salas grandes que não poderiam existir devido à sala anterior que ocuparia o mesmo espaço, essas coisas.

GRÁFICOS: A iniciativa é boa. Mas tirando a parte dos menus que são basicamente os gráficos do RE, os chars e tilesets estão muito rústicos, falta serem lapidados, pois não há a menor riqueza de detalhes no jogo, e quando há grande número de objetos no chão ou coisa do tipo, a impressão que fica é de algo totalmente bagunçado e sem harmonia.

___CENÁRIO: 


___PERSONAGEM MASCULINO: 


___PERSONAGEM FEMININO: 

----------------------------- POKÉMON SILVER CHRONICLES -----------------------------

ENREDO: Não sei se é o mesmo enredo do verdadeiro Pokémon Silver, mas se não for, segue a mesma linha dos jogos do GameBoy. Enfim, é enredo de jogo de Pokémon, simples, sem muita preocupação, trabalha como coadjuvante e serve exatamente pra isso dentro do jogo. Algo que me incomodou foi a não-tradução de alguns termos e várias frases dentro dos diálogos ou menus. Pessoalmente eu acho que se o jogo for traduzido, deve-se no mínimo traduzir todas as frases, com excessões pra algumas coisinhas.

JOGABILIDADE: É extremamente divertido jogar o jogo. Mas tecnicamente falando, há alguns probleminhas, como a resolução da tela, que, mesmo com opções diferentes, sempre vai deixar um pedaço da tela cortado. Há várias opções no menu, para customizar a jogabilidade, o modo como o jogo flui, e sem falar dos elementos clássicos dos jogos de Pokémon do Gameboy, que estão todos lá.

No modo pseudo 3d, eu fiquei empolgadíssimo, pois finalmente ia ver um jogo usando o Mode 07. Mas o 3d é mínimo, só uns graus de inclinação, ele piora o gráfico que já é pixelizado, mas ainda assim dá um aspecto bem legal ao jogo, porém, as prioridades das árvores ficam sob o jogador, e ocorre um certo Lag. Sem falar que, quando recomecei o jogo com um personagem feminino, na hora das batalhas, o gráfico do heroi era o masculino.

TRILHA SONORA: Nostálgica. Alguns Sound Effects estão com volume muito alto, diga-se de passagem. Se bem me lembro, na hora que ganhamos alguns Itens isso acontece.

MAPEAMENTO: Cumpre seu propósito. Não dá pra dizer nada além disso. É o estilo Pokémon, plantas alinhadas, estradas simétricas, enfim.

GRÁFICOS: Ruins. Calma, eu explico. Eles são gráficos ripados de um jogo de Gameboy, que simplesmente tem gráficos inferiores em comparação a um jogo de PC, logo, rodar um jogo com gráficos de GameBoy numa tela de 17 polegadas vai resultar em um gráfico ruim. Pessoalmente eu gosto dos gráficos de Pokémon, acho eles muito práticos, eles cumprem seu propósito, mas há tantas más combinações de cores nos menus, alguns gráficos com um contorninho branco em volta, sem falar do fundo vermelho com 4 pokémons de fogo na resolução que eu jogo.

___CENÁRIO: 


___PERSONAGEM MASCULINO: 


___PERSONAGEM FEMININO: 

----------------------------- THE SONG OF DRAGONS -----------------------------

ENREDO: É bom. Tem uma temática investigativa, onde a maioria dos fatos e acontecimentos você só fica sabendo se procurar informações, e você precisa fazer isso pra prosseguir. Sem falar da atmosfera pesada que o jogo passa, é um jogo imersivo, muito imersivo.

JOGABILIDADE: Tirando o Lag que chega a dar nos nervos, a jogabilidade é ótima. O jogo nos faz conversar com os NPCs, nos faz entrar no menu pra ver nosso objetivo atual, nos faz pensar. Já as batalhas não têm nada de muuuito diferente, é um SIdeBattle com algumas coisinhas a mais, não brilha tanto, mas também não deixa a desejar.

TRILHA SONORA: Ela é ausente, mas é substituida por sons ambientes, vozes, coisas do tipo.

MAPEAMENTO: Simples. E é simples porque o gráfico não permite muito além disso. Mas tem seus pontos fortes, como as ruas estreitas e becos da cidade, as casas enormes, isso é algo que me agrada muito.

GRÁFICOS: Inacreditáveis. Não sei de onde sairam esses gráficos, mas eles são lindos, de verdade. E não só isso, os efeitos de iluminação nas janelas dentro do castelo, a água debaixo da ponte da entrada, a lava fervente, tudo. incrivel!

___CENÁRIO: 


___PERSONAGEM MASCULINO: 


___PERSONAGEM FEMININO: 


----------------------------- ANGELS OF THE CHAOS -----------------------------

Arquivo corrompido

----------------------------- EFESIOS 6 -----------------------------

Acusando Virus (Sem resposta do criador até o momento)

----------------------------- LUSTRIA -----------------------------

Não carrega a fonte (Impossivel avaliar a essa altura)

Um comentário:

CardRocha disse...

Eu li e reli suas avaliações, achei impressionante avaliação tão detalhada e de forma tão dedicada.
Primeiramente eu agradeço a todos jurados. Pois tiveram que avaliar tantos projetos. Abdicar um pouco dos seus tempo.

Não vou falar de todos jogos, pois li só quer tinha jogado. Mas mesmo assim li um pouco dos outros, pois achei a avaliação muito bem explicada, vendo cada detalhe do jogo, cada quesito.

Realmente eu copiei e colei alguns diálogos da demo antiga, outros adaptei. Como tinha pressa por conta do evento, deixei passar várias coisas.
Eu deveria ter revisto, mas estava chegando a data do evento, então corri para acabar logo a demo.

Não vou me livra da culpa. Eu só meio ruim - meio? - em escrever, erro muito.

Ri muito de suas avaliações tanto do meu projeto quanto dos outros.

Valeu seu review, Gian Carlos! ;)