domingo, 25 de março de 2012

Avaliação nº 05/2011 - Jurado: Leandro

Indicações abaixo:



Jogo do Ano
1º- Escudo de Ouro
2º- The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
3º- Megorian
4º- The Cartoonist
5º- Zernar: Os Mistérios de Alborn
6º- Lustria: A Maldição do Sangue

Curta-Cronometragem
1º- The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
2º- Megorian
3º- The Cartoonist
4º- Zernar: Os Mistérios de Alborn
5º- Lustria: A Maldição do Sangue
6º- As Aventuras de Tonti

Enredo
1º- Escudo de Ouro
2º- Zernar: Os Mistérios de Alborn
3º- Lustria: A Maldição do Sangue
4º- The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
5º- Megorian
6º- The Cartoonist

Jogabilidade
1º- Escudo de Ouro
2º- The Cartoonist
3º- Safira
4º- As Aventuras de Tonti
5º- Megorian
6º- The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie

Trilha Sonora
1º- The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
2º- Zernar: Os Mistérios de Alborn
3º- Lustria: A Maldição do Sangue
4º- Assault on the Building
5º- As Aventuras de Tonti
6º- Maker Story

Mapeamento
1º- Escudo de Ouro
2º- The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
3º- Zernar: Os Mistérios de Alborn
4º- Maker Story
5º- Lustria: A Maldição do Sangue
6º- Safira

Gráficos
1º- The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
2º- Zernar: Os Mistérios de Alborn
3º- Safira
4º- Lustria: A Maldição do Sangue
5º- The Cartoonist
6º- Resident Evil 1.5

Cenário
1º- Caverna Encantada - Maker Story
2º- Mina de Cobre - Escudo de Ouro
3º- Castelo - Megorian
4º- Vila Ordosa - Zernar
5º- Cenário da Introdução - The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
6º- Mapa-Mundi - FF Tactics

Personagem Masculino
1º- Arkhan - The Song of Dragons: A Skyhelm Prophecie
2º- Élvis - Maker Story
3º- Darkson - Megorian
4º- Maximus - Escudo de Ouro
5º- Eyes - Lustria: A Maçdição do Sangue
6º- Acario - Safira

Personagem Feminina
1º- Safira - Safira
2º- Phoebe - Escudo de Ouro
3º- Paula - Maker Story
4º- Marin - Escudo de Ouro
5º- Sakuya - Zernar
6º- Elza - Resident Evil 1.5


AVALIAÇÕES

ESCUDO DE OURO

ENREDO: O jogo começa com um jovem guerreiro indo para o teste para se tornar uma espécie de soldado de elite do seu Reino. Quantos jogos já começaram assim? Especialmente no RPG Maker, esse "plot" costumava ser um dos mais populares na época de ouro do Maker 2k3 e 2k. Porém, a síntese de Escudo de Ouro (nesse e noutros quesitos) é uma pergunta para a comunidade maker nacional: "Explica de novo porque que tudo isso é ruim".

Escudo de Ouro não se incomoda de começar com uma das maneiras mais clichês que se tem notícia. Isso porque sabe que o que importa não é o clichê, mas como ele é usado. O enredo começa a se desenvolver aos poucos, os diálogos vão se afinando e, depois de algumas horas de jogatina, passa na nossa cabeça: "Tomara que ainda dure mais. Tomara que não seja só uma versão demonstrativa".

TRILHA SONORA: A trilha é composta basicamente por áudios do próprio Maker e de faixas de jogos famosos. Não chama a atenção propriamente falando, mas não prejudica o andamento do game.

JOGABILIDADE: Um dos pontos altos do jogo. Escudo de Ouro evoca os RPGs clássicos do SNES e NES. Tudo que consagrou o gênero nos anos 90 está presente nessa beta do game e com um poderoso add-on: o seu incrível sistema de forja. 

Feito só por eventos, eu me peguei indo atrás de monstros pra conseguir os ingredientes para conseguir certos itens. Normalmente, poucos makers apostam com tanta força assim num sistema só, preferindo adicionar vários sistemas diferentes sem desenvolvê-los de verdade. Talvez por ir na contra-mão é que Escudo de Ouro seja tão bom.

MAPEAMENTO: Uma aula de mapeamento. Eu já disse isso antes em outras avaliações dos games do Solon, já disse na comunidade também. Só peço que ele faça um tutorial depois. :D

GRÁFICOS: RTP + Faces de Fire Emblem. Além da title, razoável apenas, nada mais chama muito a atenção nesse quesito.

THE SONG OF DRAGONS: A SKYHELM PROPHECIE

ENREDO: Ambientação. Essa é a palavra que descreve o ponto forte do enredo de The Song of Dragons. O jogo tem uma ambientação mais sombria, gerada através de alguns recursos gráficos, mas evidenciada com seus diálogos (com especial atenção para o linguajar dos personagens). O potencial do game é enorme, mas ele possui um importante critério jogando contra ele: sua duração. Por ser muito curto, ficamos com a impressão de que tem alguma coisa muito boa ali, mas não chegamos realmente a receber alguma coisa muito boa. Ao invés de avaliar o game pelo que ele pode ser, temos de avaliar pelo que ele é.

TRILHA SONORA: O responsável pelo game disse que a trilha foi composta por ele mesmo. Não achei que ela realmente chamasse muito a atenção e se destaca-se, mas trabalha em conjunto com os outros elementos do game para causar aquela ótima ambientação que citei no quesito anterior. Ser original é realmente um bônus.

JOGABILIDADE: Eu senti um pouco de Lag no meu computador ao jogar. Ok, "um pouco" é bondade, mas não sei se é realmente culpa do game ou culpa da minha máquina velha. Fora isso, nós temos pouco tempo para testar a jogabilidade de The Song of Dragons.

MAPEAMENTO: Eu imagino que os mapas do game tenham sido feitos num editor de imagens (Photoshop, por exemplo) e depois usados como Panoramas (qual é o termo para Panoramas no VX??) no Maker. Digo isso porque senti algumas confusões na configuração de alguns mapas. Nada de grave, pra ser sincero. Porém, o game compensa ao lidar muito bem com a limitação técnica do VX nessa parte.

GRÁFICOS: Belíssimos. Tanto os tilesets, como a title, chars, artwork... Um destaque especial fica pro char do personagem principal, que fica respirando quando parado. Melhor parte do game, fácil.

MEGORIAN

ENREDO: Me surpreendeu tanto que apelidei de "Hexagrama desse ano". Não esperava muito de Megorian quando baixei, mas fiquei satisfatoriamente surpreso quando joguei. Porém, o game ainda é apenas basicamente desenvolvido, talvez por falta de incentivo. Espero que o criador continue com o game!

TRILHA SONORA: O destaque nesse ponto fica para a aplicação da trilha, do que pelas faixas em si. Eu praticamente só notei músicas do RTP, mas em tons diferentes.

JOGABILIDADE: Ponto fortíssimo: a aplicação dos poderes dentro do game; Ponto Fraquíssimo: a quantidade absurda de vezes que eu morri :(

MAPEAMENTO: Mapas de alto nível no XP são raros de se ver. Megorian merece o crédito por isso. Não acho que seja preciso nenhum conselho nessa parte, só é preciso dizer: continue assim!

GRÁFICOS: É basicamente tudo 100% RTP. Se há algo original/diferente, não notei.

THE CARTOONIST

ENREDO: Outra boa surpresa. Quando vi a sinopse no tópico, pensei: "Ah, um fã-game de Yu-gi-oh...". Estava erradíssimo. The Cartoonist não é um fã-game de Yu-Gi-Oh e passa longe de ser. Mas o que realmente chamou a atenção e me fez dizer: "Agora vai!" foram os Game Overs. Ao invés de uma simples tela "Game Over", uma cena que mostra a morte do jogador é apresentada. 

TRILHA SONORA: Infelizmente, não chamou a atenção. Nem positivamente, nem negativamente.

JOGABILIDADE: Um jogo que se baseia em cartas tem de apostar forte na jogabilidade. O problema de The Cartoonist é como a gente vai ver o sistema de batalha do game.
Tem falhas, muitas, mas tem muito potencial também. É aquela velha questão do copo meio cheio e copo meio vazio. Eu fico com o meio cheio e aposto numa versão melhorada na próxima beta.

MAPEAMENTO: Mais um bom exemplo de mapeamento pro XP. O criador usou o sempre útil truque de fazer mapas menores, mas mais trabalhados, do que mapas gigantescos.

GRÁFICOS: RTP + edições muito bem feitas. Adorei o desenho das cartas, achei que ficou bem legal.

ZERNAR: OS MISTÉRIOS DE ALBORN

ENREDO: Ah, que alegria rever amigos de Awards anteriores. Eu já estou familiarizado com o mundo de Zernar, já que o game anterior participou do último Awards. Os Mistérios de Alborn é uma continuação, ainda que não direta, do último game que joguei. O game expande o universo de Zernar e possui muito potencial, mas falha por ser muito curto. Talvez quando tivermos uma versão finalizada, de pra dizer que Os Mistérios de Alborn é mais um ótimo game do RPG Maker.

TRILHA SONORA: Ótima. Adorei os recursos sonoros do game, sua trilha e aplicação.

JOGABILIDADE: No ano passado, tive problemas com Lags. Não era Zernar: Os Mistérios de Alborn, mas era um game do mesmo criador e no mesmo universo. Não senti esses problemas novamente. O ponto forte é o modo Point&Click.

MAPEAMENTO: Mais um que podia servir de aula pro VX. Vou lançar a campanha: Peguem Zernar e Escudo de Ouro e distribuam para os novatos aprenderem a mapear!

GRÁFICOS: Recursos facilmente encontrados na net, mas lindos. O plus é a artwork original, por acaso bem bonita também.

LUSTRIA: A MALDIÇÃO DO SANGUE

ENREDO: Não sou o maior fã de vampiros do mundo. Nem é por causa de Crepúsculo, mas não sou muito chegado nesses chupadores de sangue.  Prometi que não iria deixar isso influenciar na avaliação de Lustria. O enredo tem um pouco de previsibilidade, usando alguns recursos bem conhecidos (o cara que é vampiro mas que quer matar os vampiros, tipo Blade). De modo geral, eu gostei do enredo de Lustria. Se eu fosse um "consumidor", talvez não baixasse. Mas se baixasse, não deixaria de jogar até o fim.

TRILHA SONORA: Eu posso dizer que é boa. Não é fantástica, sensacional, absurdamente linda, mas encaixou bem com os acontecimentos do game.

JOGABILIDADE: Não apresentou nada de muito diferente do que eu já estava à espera. Faltou aquele ponto, aquele detalhe que separa as crianças dos homens. Sem algo novo (ou ao menos muito bem utilizado), sem algo para se apoiar, Lustria é só um jogo legal. Com algo assim, poderá ficar entre os maiores do Maker Nacional.

MAPEAMENTO: Definitivamente não é um defeito do game. O mapeamento é muito competente, bem feito mesmo. 

GRÁFICOS: Novamente, nada que eu não tivesse visto em outros lugares. Mas isso não significa necessariamente uma coisa ruim. Se peca na parte da "identificação" do game, usa e abusa de recursos lindos.

MAKER STORY

ENREDO: O enredo de Maker Story acaba sendo uma faca de dois gumes. Por um lado, é sensacional pra quem participa da comunidade ativamente e está inserido no game. Por outro, pena nesse mesmo sentido. Quem não sabe da existência da comunidade, ou não participa dela ativamente, vai se sentir numa festa sem conhecer ninguém. Uma espécie de piada interna só nossa. Porém, se essa pessoa persistir jogando e chegar até o fim do game, aí a questão muda. O final de Maker Story é feito para qualquer um que já tentou criar um game. A conversa com Élvis no fim é fantástica. Por isso, eu o saúdo, Solon!

TRILHA SONORA: RTP do XP + músicas de games famosas e outras clássicas. Destaque para o tema composto pelo Fel para o Awards.

JOGABILIDADE: O game é um típico jogo do Solon: RPG clássico com destaque para algum sistema. Dessa vez, o destaque são as classes de cada jogador e o Coliseu, onde o player pode batalhar com grupos diversos em busca de prêmios. Fora isso, destaca-se a existência daquela que eu apelidei de "Caverna Sidestory", onde o jogador poderá enfrentar monstros barra-pesada em busca de mais prêmios.

Eu gostei muito da divisão das classes e do seu balanceamento. Formei equipes incríveis (Enzo com duas katanas e com muitos pontos de agilidade + Leandro com muitos pontos de agilidade, pistola especial e conhecimento alquímico formam uma dupla que decide a maioria das batalhas logo no começo), testei bastante as combinações e gostei do que vi. A dificuldade é desafiadora, mas não chega a ser um empecilho.

MAPEAMENTO: São poucos mapas, a maioria acaba sendo de puzzles. Porém, a Caverna Encantada me deixou de queixo caído. Não só o seu sistema em si, trocando de grupo e talz, mas como é necessário obedecer uma certa ordem pra poder avançar. Foi tudo tão perfeitamente construído, que me deixou de boca aberta mesmo.

GRÁFICOS: RTP e só. A title do Gilson ficou lindaça e os personagens foram feitos por cada um, de resto é puro RTP.

SAFIRA

ENREDO: É praticamente pra crianças. É fofinho, quase uma "desculpa" pra fazer o jogo. O grande destaque é o carisma da Safira, gatinha mais linda.

TRILHA SONORA: Cada fase tem um tema. Se você demora muito pra solucionar a fase, acaba enjoando um pouco da trilha.

JOGABILIDADE: Como Ascensão no ano passado, o game foca nessa parte e não faz feio. É um típico game de caçar safiras por aí, porém, é muito divertido. Não dá pra parar de jogar, porque as primeiras fases são fáceis. Quando você vê, já avançou bastante no game, mas daí vem a parte mais difícil. É praticamente uma armadilha do Solon:  "Oh, veja só que fácil esse começo, avance, avance e agora caia nas fases difíceis! MWAHAHAHAHA, MEU PLANO FUNCIONOU PERFEITAMENTE, EU SOU O MESTRE DAS MARIONETES!!"

O pior é que funcionou perfeitamente mesmo.

MAPEAMENTO: É uma questão complicada. Os mapas não obedecem certas regras de mapeamento de um RPG normal, claro. Seu funcionamente é único para o estilo de jogo. Considerando isso, os mapas de Safira são concebidos para proporcionar um bom desafio ao jogador. Puzzles parecem ser uma especialidade do Solon.

GRÁFICOS: Uma boa inovação! Nada ali é RTP, que eu me lembre. Gostei dessa variada no visual.

AS AVENTURAS DE TONTI

ENREDO: Mais um game que não é um RPG na verdade. As Aventuras de Tonti, assim como Safira, possui um enredo apenas como "desculpa" pra jogabilidade. Assim como Safira, o enredo cumpre sua função.

TRILHA SONORA: Assim como Safira, é uma boa trilha sonora, mas que fica enjoativa caso você demore demais pra passar de fase. Assim como Safira, talvez a melhor opção fosse escolher músicas mais longas, para que mesmo os mais "demorados" não se irritem com as músicas de fundo.

JOGABILIDADE: Assim como Safira, o game aposta com muita força na jogabilidade. Aliás, quero abri um parenteses. Devem ter reparado que eu falei "Assim como Safira" um milhão de vezes. A verdade é que os dois jogos são bem parecidos e uma avaliação poderia servir para os dois. Como eu joguei Safira primeiro e depois As Aventuras de Tonti, ficou o "Assim como Safira" e não "Assim como As Aventuras de Tonti". Não estou achando que ninguém copiou ninguém, ok? :D

Enfim, o game é divertido. Cumprir os desafios acaba ficando legal e depois de jogar os dois games em seguida, acho que virei expert nesse tipo de game.

MAPEAMENTO: Talvez o grande diferencial entre os dois games. Falta em Tonti um melhor aproveitamento dos mapas. Talvez já idealizar o desafio, usar o mapa ao seu favor. Senti essa pequena diferença e adoraria ver uma pequena reformulação em algumas fases.

GRÁFICOS: RTP e pouca coisa diferente.

DEAD CASTLE

ENREDO: Eu tenho visto o tópico de Dead Castle frequentemente na comunidade. Sempre achei o empenho que o criador do game teve, algo louvável. Porém, ao jogar pela primeira vez, não me senti muito animado em testar os outros modos de jogo.

Uma das coisas que se deve falar é: Dead Castle é possivelmente o primeiro jogo do seu criador. Se não for o primeiro, é o segundo no máximo. Dá pra notar isso por alguns erros clássicos cometidos por todo mundo quando vai começar, principalmente na sua história, diálogos e personagens. Alguns errinhos de português, furos no roteiro, acontecimentos sem sentido, diálogos pouco trabalhados, tudo isso surge da falta de prática com o programa. Mais alguns meses, e a maioria dos erros terá sumido.

TRILHA SONORA:  Não é exatamente a parte mais chamativa do game.

JOGABILIDADE: É aqui que se evidencia que o game é praticamente o primeiro do seu criador. Erros de iniciantes, como a programação do sistema de batalha que permite que o jogador só segure a tecla de ataque e desfira milhões de ataques por segundo. A maioria de nós já tentou criar um game assim e a maioria de nós já percebeu esse erro.

Esse é apenas um dos pequenos erros que chamam a atenção no game.

MAPEAMENTO: Ruim. Falta prática (teletransportes em lugares diferentes é típico de iniciante). Mapear é como matemática: só se aprende fazendo muitas vezes. E mais: é preciso nunca ficar satisfeito. Sempre dá pra melhorar. Nunca pare e diga: "Ah, tá bom assim". O senso crítico do criador é a sua principal ferramenta pra melhorar.

GRÁFICOS: Uma grande confusão, uma salada de frutas gráfica. Tem de se decidir: ou é RTP até o fim, ou é outro estilo. Não dá pra misturar vários estilos num game só.

ASSAULT ON THE BUILDING

ENREDO: "Ei, to com fome, vamo bolar um funk aí?". O game não é necessariamente um clipe do Larika dos Mulekes, mas é quase. tire o "vamo bolar um funk ae?" e coloque "vamo assaltar um prédio ae?" e pronto, temos o enredo de Assault on The Building. As questões sociais são evidentes. Por exemplo, ao invés de apostar na arte, na música, em atividades culturais (vamo bolar um funk ae?), o game aponta uma mazela da sociedade, o crime organizado. Infelizmente, nem todas as pessoas possuem talento para bolar um funk, na tentativa de ganhar dinheiro para matar a fome. Alguns acabam enveredando o caminho do crime.

Sim, eu estou sendo irônico. Mas tirei mais do enredo do que o game em si.

TRILHA SONORA: Tem duas músicas. Uma é original. Vale a menção.

JOGABILIDADE: Subam o texto, leiam o que eu escrevi sobre Dead Castle. Se aplica aqui com perfeição. Muitos errinhos bobos, coisa de quem tá começando agora.
Não é muito grave, mas incomoda. Há um abismo entre Assault on the Building e um Escudo de Ouro, por exemplo. Falta um pouquinho de capricho e conhecimento da engine.

MAPEAMENTO: Péssimo. Falta prática e o conhecimento de algumas "regrinhas" do mapeamento.

GRÁFICOS: Mais uma salada de frutas. Ou é RTP ou é outro estilo. Espero que o criador de Assault on the Building (e de Dead Castle) não leve minhas palavras negativamente. Eu digo que falta prática. Meus primeiros jogos eram assim também, aposto que os primeiros do Solon, do Ciclope, do Marcel, também. Prática, senso crítico e o hábito de jogar os outros games do Maker com olhar crítico vão te levar longe.

NEW WORLD TACTICS

ENREDO: Nossa, 2007 feelings com força nesse game. Versão pra VX de um dos games mais clássicos que da comunidade. Porém, possui os mesmos problemas da versão clássica: erros de português gigantes. Porém, as "cenas de New World" continuam ótimas. Só precisa acertar esses diálogos aí.

TRILHA SONORA: Talvez um dos destaques do game. Não necessariamente "destaque", mas um dos pontos mais positivos.

JOGABILIDADE: Se a Trilha Sonora é "um dos pontos positivos", a Jogabilidade é o principal ponto positivo. A batalha tática está incrível, não encontrei defeitos mesmo. Praticamente todos os pontos do sistema de batalha foram bem executados.

MAPEAMENTO: Não é exatamente um primor, mas não dá pra dizer que está ruim também. Talvez um pouco mais de capricho transformem um mapa razoável para um mapa bom.

GRÁFICOS: Terceiro game em seguida com uma salada de frutas, embora em New World seja menos preocupante, já que basicamente se resume à faces diferentes.

POKÉMON SILVER CHRONICLES

ENREDO: Pokémon, temos de pegar! Segue as histórias básicas dos games de Pokémon do GBA, GBC, DS, etc. A grande novidade é a presença de praticamente todos os continentes que já apareceram nos jogos da série.

TRILHA SONORA: Meh, não é exatamente o ponto principal do game.

JOGABILIDADE:  A jogabilidade copia os games de Pokémon da Nintendo. São bons recursos pra manter o jogador cativo, mas não possui nada que faça alguém que não é fã da série jogar (acho que nem é a intenção do criador). Se você é fã da série, vai encontrar um game feito por fã com basicamente as mesmas coisas que os jogos da Nintendo.

MAPEAMENTO: O mesmo do quesito abaixo vale aqui. Eu não sou exatamente um perito em Pokémon, mas acredito que os mapas são feitos pensando nos mapas dos jogos "oficiais". Resumindo o game todo numa frase: é um hack feito no XP. Peca muito na originalidade, mas ganha muito na fidelidade dos fãs. Quem já é fã, deve curtir. Quem não é, não vai encontrar nada que o faça ser.

GRÁFICOS: Tudo de Pokémon. 

FINAL FANTASY TACTIS II

ENREDO: Mais um game sofrendo com o pouco tempo. O game é muito curto, por isso a gente tem muito pouco com o que trabalhar. Volta na questão de The Song of Dragons: "tem muito potencial, mas não dá pra avaliar pelo que PODE ser, mas sim pelo que É".

Pelo que é: tem muio potencial. Nada mais que isso.

TRILHA SONORA: Aí sim, algo já concreto. Gostei muito da trilha sonora e da sua aplicação.

JOGABILIDADE: Mais um game usando (bem) o sistema de batalha. Gostei do que vi, mas falta mais pra testar. Num resumo simples, eu diria que se o game se extendesse assim como é por mais tempo, seria uma ótima pedida.

MAPEAMENTO: É bom, gostei dos mapas. Senti que são meio "brutos", duros de encarar, mas não porque são "feios", mas porque não são muito harmônicos, ou mesmo bonitos. Deixe eu me explicar: o fato de um mapa ser "feio" não significa que o mapeamento é ruim, nem todo lugar do mundo é bonito, certo?

GRÁFICOS: Gostei muito da escolha e da ripagem dos gráficos. Aprovado! :D

RESIDENT EVIL 1.5

ENREDO: O game é a versão de um fã do Resident Evil 1.5, o lendário game que teria sido feito pela equipe de Resident Evil depois do primeiro game da franquia, mas descartado. Ao mesmo tempo que o game peca na originalidade, usando um universo e personagens já conhecidos, aproveita para dar uma versão única de alguns acontecimentos. Senti pouco desenvolvimento nos personagens e notei alguns diálogos pouco convincentes.

TRILHA SONORA: Ponto alto do game.

JOGABILIDADE: Não tem nada que eu não tenha visto em alguns dos outros 600 mil fã-games de Resident Evil. Infelizmente, isso se aplica à coisas boas e coisas ruins, como alguns erros clássicos (muitos inimigos, poucos recursos. É muito desproporcional).

MAPEAMENTO: Talvez o ponto fraco do game. O criador falhou em usar os recursos originais em prol do game, com mapas com muitos vazios, pouco elaborados.

GRÁFICOS: Não lembro de ter visto esses gráficos em outro lugar. Acho que são originais, são belos e merecem uma menção por fugir da mesmice.

ANGEL OF CHAOS

Arquivo corrompido, não consegui jogar.

EFÉSIOS 6

Acusou vírus, não consegui jogar.

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